Jan 28
Salário de admissão cresceu 4,69% em 2012, segundo MTE
Em nove anos, de 2003 a 2012, salário médio de admissão aumentou de R$ 762,32 para R$ 1.011,77, correspondendo a um crescimento real de 39,30%Os salários médios de admissão em 2012 registraram um aumento real de 4,69% em relação a 2011, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na última sexta-feira (25).Os valores passaram de R$ 966,45 para R$ 1.011,77. Com este crescimento, no período de 2003 a 2012, o salário médio de admissão aumentou de R$ 762,32 para R$ 1.011,77, correspondendo a um crescimento real de 39,30%.Por gênero, os homens tiveram um aumento no salário médio de admissão inferior ao das mulheres, enquanto o crescimento delas foi de 4,94%, o dos homens foi de 4,74%.Outro número que apresentou crescimento foi a participação do salário feminino em relação ao masculino, que em 2011 era de 85,80% e aumentou para 85,97% em 2012.Em termos geográficos, os dados mostram que todas as unidades da Federação obtiveram ganhos reais com destaque para o Acre (12,50%), Paraíba (10,53%), Sergipe (7,13%) e Rio de Janeiro (6,32%). (Fonte: Ascom MTE)

Criação de empregos formais soma 1,3 mi, em 2012, mas houve queda
Expectativa do MTE é de que sejam criados 1,75 a 1,8 mi de empregos com carteira assinada em 2013 - dados captados pelo Caged, e de dois mi de vagas englobando os servidoresA criação de empregos formais somou 1,3 milhão de vagas em todo ano passado, o que representa uma queda de 33% frente ao ano de 2011 (1,94 milhão de vagas), segundo informou nesta sexta-feira (25) o Ministério do Trabalho, por meio dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)."O Brasil não é uma ilha. Esse número na geração de empregos decorre dos efeitos da crise internacional. Houve um desaquecimento da economia no mundo inteiro. O Brasil, mesmo assim, conseguiu responder aos efeitos da crise, gerando um saldo positivo de empregos.”E acrescentou: “Não na proporção de anos anteriores, mas atendendo à nossa população economicamente ativa. Com isso, houve um queda na taxa de desemprego, com situação de pleno emprego nas regiões metropolitanas", avaliou o ministro do Trabalho, Brizola Neto.
Medidas para estimular a economia
Para recuperar o crescimento, a equipe econômica do governo anunciou, no ano passado, uma série de medidas, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis e, também, a desoneração da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais.
Previsão para 2013
Para este ano, o ministro Brizola Neto estimou que as medidas já adotadas no decorrer de 2012 para estimular o emprego formal neste ano.A expectativa do Ministério do Trabalho é de que sejam criados 1,75 milhão a 1,8 milhão de empregos com carteira assinada em 2013 - dados captados pelo Caged, e de dois milhões de vagas englobando os servidores públicos – informações divulgadas por meio da Rais.
Distribuição geográfica dos empregos
Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque ficou por conta do Sudeste, com 655 mil postos formais abertos 2012. Em segundo lugar, aparece a região Sul, com a abertura de 234 mil vagas com carteira criadas.A região Nordeste, por sua vez, abriu 190 mil postos de trabalho no ano passado. Já a região Centro-Oeste abriu 150 mil empregos formais em 2012, enquanto o Norte abriu 71,2 mil empregos com carteira assinada no último ano. (Fonte: Portal Vermelho, com agências)

Aposentados do INSS fazem ato em Aparecida
Aparecida - Mesmo sob a chuva que caiu na manhã de ontem, milhares de aposentados foram à missa das 8 horas celebrada na basílica Nossa Senhora de Aparecida, Aparecida (180 km de SP).Além de rezar por melhores condições de trabalho, pelos desempregados e pelo fim das injustiças e desigualdades sociais, o padre orou para que os aposentados conquistem mais direitos.Na missa, o diretor da Cobap (Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil) Nelson de Miranda Osório leu carta com as reivindicações dos aposentados.Destacou o pedido para acabar com a redução do INSS dos patrões, o pedido de reajuste único, acima da inflação, para os benefícios e a recuperação das perdas salariais.Após o fim da missa, cerca de 400 aposentados e pensionistas protestaram no estacionamento da Basílica. Agora SP

Acordo entre GM e metalúrgicos garante apenas uma parte dos empregosameaçadosSão Paulo - Os metalúrgicos de uma das oito fábricas da General Motors, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, decidem amanhã (28), em assembleias que serão feitas a cada início de turno, se aprovam ou não o acordo fechado ontem (26) entre as lideranças do sindicato da categoria e representantes da montadora, após mais de nove horas de negociação.A GM voltou atrás na intenção de desativar completamente a MVA (Montagem de Veículos Automotores)  e se comprometeu a investir R$ 500 milhões nas áreas de produção da pick-up S10, de motores e transmissão, além da estamparia. Ainda pelo acordo, metade do quadro de pessoal que era considerado excedente (750 trabalhadores)  poderá ser absorvida nas atividades de montagem do modelo Classic, com garantia de estabilidade pelo menos até o fim deste ano.Também será prorrogado o sistema layoff para os 779 metalúrgicos que estão nessa condição. Ou seja, esses empregados ficam com o contrato de trabalho suspenso temporariamente, mas continuam a receber os seus salários, sendo parte dos ganhos pagos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Se ao final desse período houver desligamentos, os demitidos irão receber o valor de uma multa de três salários-base.Segundo nota do sindicato, caso a proposta seja aprovada, os metalúrgicos da unidade onde é produzido o Classic entram em  férias coletivas a partir de terça-feira (29) e vão permanecer fora até o dia 14 de fevereiro, período em que a GM irá repor peças e preparar o local para a retomada da produção.Entre os 16 itens do acordo fechado ontem (26), constam rodadas de negociação sobre a antecipação da aposentadoria para aqueles trabalhadores que estão próximos de completar o tempo para se aposentar. Além disso, foi definido novo piso salarial para os setores de produção de componentes (powertrain, estamparia e plástico), que passa a ser R$ 1.800.Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil.

Jorge Caetano Fermino 

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