Jan 31
Volta de publicidade às ruas de SP anima setor
A publicidade vai voltar às ruas de São Paulo, e não é só a cidade que completou 459 anos que comemora. A exploração do chamado mobiliário urbano promete agitar todo o setor, pelo menos na opinião de especialistas. "A volta em São Paulo é boa para o outdoor que você vende no Piauí. Uma das piores consequências da Lei Cidade Limpa foi que, sem São Paulo, não se fazia propaganda no mobiliário nem fora daqui", diz Rafael Sampaio, vice-presidente-executivo da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes). Ana Célia Biondi, diretora de Novos Mercados da JCDecaux, empresa que irá explorar os relógios de rua da cidade, diz que a publicidade exterior em São Paulo viabilizará toda a rede nacional. "Eu programo daqui, de São Paulo, campanhas nacionais de mobiliário urbano. Sem São Paulo, isso não é possível", afirma. As grandes empresas estão refazendo sua programação para 2013 para incluir, ainda que em escala pequena, a propaganda exterior, conforme revelaram dois publicitários de "grandes agências" à Folha de S. Paulo. Violeta Noya, presidente do consórcio Pra SP, que cuidará dos abrigos em paradas de ônibus, diz que a previsão é que 65% das faces de publicidade fiquem ocupadas, em média, durante o ano. "A gente tem tido uma aceitação muito boa", disse. Para Rafael Sampaio, da ABA, a propaganda em relógios e abrigos "é um bom recomeço", mas a volta de todas as modalidades de publicidade exterior, como os outdoors, por exemplo, seria o ideal. "Vai voltar gradativamente. Vamos ver o resultado. Não dá para comparar com o que estava nem com qualquer outra cidade do mundo porque ninguém nunca zerou [a publicidade exterior] e recomeçou com uma mídia só", afirma Sampaio. Para o anunciante, segundo Sampaio, o mobiliário teria muito mais efetividade se fosse combinado com outras alternativas. Adnews 

Posigraf apresentará novo posicionamento comercial em evento
Durante o “Pós-NRF IBEVAR no Varejo”, a gráfica Posigraf, de Curitiba (PR), apresentará ao mercado o novo posicionamento comercial “A gente resolve”, um pacote de soluções criado especialmente para atender as mais diversas necessidades dos clientes do segmento de impressão.  No evento, que acontecerá hoje (29), das 8h às 12h, os participantes também poderão acompanhar a palestra “Geomarketing: a tecnologia da comunicação aplicada ao varejo”, a ser ministrada pela gerente Comercial e Trade Marketing da Posigraf, Christie Schulka. Realizado na sede da Associação Paulista de Supermercados (Apas), em São Paulo, o evento contará com executivos, pesquisadores e profissionais de varejo que, reunidos, discutem os principais temas abordados durante a NRF Retail’s Big Show 2013, recém-realizada em Nova York. O local é o Auditório APAS - Rua Pio XI, 1.200  - Alto da Lapa - São Paulo/SP Fonte: Abigraf

Para ministro, fim do fator ficará para 2015
O ministro Garibaldi Alves, da Previdência Social, disse ontem que as discussões sobre o fim do fator previdenciário, o índice que reduz as aposentadorias por tempo de contribuição, esfriaram e o assunto não deverá voltar à pauta do Congresso Nacional antes de 2015.Em entrevista à Agência Brasil, ele afirmou que o fim do fator não está descartado, nem a criação de um outro tipo de cálculo para as aposentadorias.Mas considera que hoje existam outros temas importantes na pauta de deputados e senadores, como a divisão de lucros do petróleo no pré-sal, os repasses a Estados e municípios, além das cassações de parlamentares condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).Ele descartou o fim "puro e simples" do fator, pois diz que a Previdência não tem dinheiro para bancar.Garibaldi defendeu a negociação do 85/95, em que a idade do segurado e o tempo de contribuição são somados. Agora SP

Déficit da Previdência chega a R$ 42,3 bilhões no ano passado
A Previdência Social encerrou 2012 com o déficit de R$ 42,3 bilhões, 9% maior do que o de 2011, cujo déficit somou aproximadamente R$ 38,8 bilhões. O déficit é justificado pela diferença nos ritmos de crescimento da arrecadação. Ao longo do ano, foram arrecadados R$ 283,7 bilhões (alta de 6,4%) e gastos R$ 326 bilhões (alta de 6,7%), somados os benefícios concedidos aos setores rural e urbano.O saldo negativo ficou além do esperado pela Previdência, que previa déficit entre R$ 38 bilhões e R$ 39 bilhões no final de 2012. Segundo o ministério, a diferença no resultado deverá ser ajustada depois das compensações do Tesouro Nacional com as desonerações nas folhas de pagamento, que não foram feitas até o final de 2012 por falta de dotação orçamentária. As compensações deverão entrar no Orçamento da União de 2013.A despesa com o pagamento de benefícios previdenciários em 2012 correspondeu a 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o secretário de políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim, a despesa tende a crescer com o passar dos anos devido ao envelhecimento da população.O resultado da Previdência, em dezembro, que considera os setores urbanos e rural, teve saldo positivo de R$ 6,6 bilhões, com R$ 38,6 bilhões em arrecadações e R$ 32 bilhões em despesas. O setor urbano registrou, em dezembro, o melhor resultado desde o início da série histórica, em 2001, com saldo de R$ 25 bilhões. O setor rural, por outro lado, o pior resultado, desde o início da mesma série, com déficit de R$ 67,4 bilhões.Segundo a Previdência, o déficit rural se deve às recentes políticas de aumento do salário mínimo. Isso porque 99,4% dos benefícios aos segurados rurais equivalem ao mínimo, cerca de 20,2 milhões de pessoas.A Previdência, em dezembro, alcançou a marca de 30 milhões de benefícios, dos quais cerca de 26 milhões são previdenciários ou acidentários. Os demais são assistenciais. O valor médio pago chegou a R$ 934,77. No decorrer de 2012, houve crescimento de 4% na concessão de benefícios, com destaques para as aposentadorias por idade (7%) e para os auxílios-doença (6,7%). Agência Brasil

Desemprego registra queda pelo quarto mês consecutivo
Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) estima que total de desempregados no conjunto das sete regiões metropolitanas analisadas chega a 2,215 mi, 43 mil a menos do que no mês anteriorPelo quarto mês consecutivo, a taxa de desemprego registrou leve queda, passando de 10% em novembro para 9,8% em dezembro, apontam a Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) estima que o total de desempregados no conjunto das sete regiões metropolitanas analisadas chega a 2,215 milhões, 43 mil a menos do que no mês anterior.No último mês do ano, o nível de ocupação variou apenas 0,2%. Foram criados 48 mil postos de trabalho. O número é superior ao contingente de 6 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, o que possibilitou a diminuição da taxa de desemprego. A pesquisa mostra que o total de ocupados em dezembro foi estimado em 20,350 milhões e a população economicamente ativa (PEA), em 22,565 milhões.Entre as regiões pesquisadas, a maior redução da taxa de desemprego foi registrada em Salvador, de 17,2% para 16,6%. Em seguida, vêm Porto Alegre (de 7% para 6,5%) e São Paulo (de 10,3% para 10%). Houve aumento do índice em Belo Horizonte (de 4,9% para 5,3%), no Distrito Federal (de 10,9% para 11,1%) e no Recife (de 12,1% para 12,2%). Em Fortaleza, a taxa ficou estável em 7,7%.Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes devido à metodologia e aos conceitos usados.Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A PED, do Dieese e da Fundação Seade, não engloba o número de desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, não inclui Fortaleza e o Distrito Federal. (Fonte: Agência Brasil)

Jorge Caetano Fermino

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