Fev 25
Mídia cresce 6,78% até novembro
O investimento publicitário no Brasil atingiu o patamar de R$ 27,3 bilhões no acumulado entre janeiro de novembro de 2012, com crescimento de 6,78% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o faturamento publicitário mensal manteve-se estável em relação a novembro de 2011, com leve crescimento de 0,27% e R$ 2,78 bilhões. Trata-se da pior performance de novembro da década, em termos de variação no mês em relação ao ano anterior, informa o Projeto Inter-Meios. Os meios que tiveram o maior crescimento no acumulado dos onze meses foram Digital Out-of-home (24,27%), Cinema (23,98%) e TV por Assinatura (12,47%). Os maiores recuos foram Painel (-27,20%), Mídia Exterior Móvel (-15,47%), Guias e Listas (-14,9%) e Revistas (-4,47%). O investimento em digital, que vinha registrando consecutivos crescimentos superiores a dois dígitos nos meses recentes ampliou a participação em 6,9%.  A liderança dos investimentos publicitários continua com a TV Aberta, que acumula participação de 64,72% do total, seguida por Jornal (11,26%), Revista (6,37%) e Internet (5,04%). As menores participações são de Cinema (0,35%), Guias e Listas (0,91%) e Mídia Exterior (3,01%). O Projeto Inter-Meios é um relatório de investimento em mídia realizado pela PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Meio & Mensagem, que coordena a iniciativa. O relatório mede, mês a mês, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira, a partir de informações dos próprios veículos. Os números completos podem ser acessados no site do Projeto Intermeios. Meio & Mensagem 

Cheques sem fundos iniciam o ano em queda, revela Serasa Experian
Foram devolvidos, no primeiro mês do ano, 2,02% de cheques em todo o país, percentual menor que os 2,04% verificados em dezembro de 2012, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Na variação anual, porém, o levantamento apontou crescimento no volume de cheques devolvidos, uma vez que em janeiro de 2012 foram verificadas 1,93% de devoluções. Para os economistas da Serasa Experian, a melhoria das condições financeiras do consumidor, em decorrência da intensificação das renegociações de dívidas, contribuíram para o recuo verificado na comparação janeiro/2013 ante dezembro/2012, além dos juros e desemprego baixos. Abigraf

Veja como domésticas e diaristas se aposentam
Agora SP
As mulheres que trabalham como diaristas ou domésticas devem ficar atentas às contribuições previdenciárias para que, no futuro, tenham a oportunidade de requerer uma aposentadoria.A diarista, por exemplo, deve contribuir com o INSS como autônoma, pois não tem carteira assinada pelos patrões.Para iniciar esses pagamentos, o primeiro passo é fazer sua inscrição na Previdência Social e, a partir daí, pagar as guias todos os meses que tiver trabalhado.A inscrição pode ser feita pela internet ou no posto do INSS.A autônoma tem duas opções de alíquota para pagar a contribuição do INSS.A primeira opção é contribuir com 20% sobre a renda mensal.Essa alíquota garantirá tanto uma aposentadoria por tempo de contribuição quanto uma por idade.

Deputado quer participação nos lucros para todos os empregados
O relator adiantou que realizará audiências públicas para ouvir as reivindicações dos trabalhadores e para saber do governo o que é possível atender acerca da MPO deputado Luiz Alberto (PT-BA), relator da Medida Provisória (MP) 597/12, que isenta de Imposto de Renda os valores de até seis mil reais recebidos pelos trabalhadores a título de participação dos lucros, pretende tornar obrigatório, para todas as empresas, o pagamento de participação nos lucros e resultados aos seus funcionários – chamada PLR.Atualmente, recebem participação dos lucros e resultados das empresas somente as categorias com sindicatos mais fortes, como bancários, metalúrgicos e petroleiros. Como o pagamento de PLR não é obrigatório por lei, ele precisa ser incluído em acordos coletivos de trabalho. O relator pretende alterar essa regra.“É claro que aí você tem que estabelecer tratamento diferenciado, dependendo do tamanho e do ramo da empresa”, defendeu Alberto.Instalada na última quinta-feira (21), a comissão que analisa a medida provisória tem a primeira reunião está marcada para a próxima quarta-feira (27), quando será definido o plano de trabalho da comissão.O relator adiantou que realizará audiências públicas para ouvir as reivindicações dos trabalhadores e para saber do governo o que é possível atender. Uma das possibilidades é aumentar de seis mil para 10 mil reais a isenção no Imposto de Renda para os valores recebidos a título de PLR.A MP foi publicada no final do ano passado, depois de negociação com as centrais sindicais. Autor da emenda que aumenta a isenção para 10 mil reais, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), afirmou que o valor isento de imposto foi menor que o esperado.“O pleito dos trabalhadores é R$ 10 mil, pelo menos, de isenção. Por quê? Porque nas principais categorias, nas principais empresas brasileiras, hoje a participação nos lucros e resultados é mais ou menos nesse valor. Bancários, por exemplo, recebem R$ 12 mil por ano. No setor automobilístico, há empresas que pagam até R$ 20 mil”, declarou Silva.Depois de passar pela comissão mista, a MP precisará ser votada pela Câmara e pelo Senado. (Fonte: Agência Câmara)

Manifestantes pedem renúncia do presidente do Senado na Praia de Copacabana
Rio de Janeiro - Sob um calor de mais de 30º Celsius, dezenas de pessoas caminharam hoje (24) na orla de Copacabana, zona sul da capital fluminense, pedindo a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Com faixas, cartazes e gritos de ordem, foram até o Leme, recebendo apoio dos banhistas.O protesto foi organizado por meio de uma página de relacionamentos na internet, e ocorre simultaneamente em mais de 30 cidades, incluindo as capitais Brasília, Belém, Vitória, Florianópolis e Maceió. Em Alagoas, estado que elegeu o político para o Senado, mais de duas mil pessoas confirmaram presença.De acordo com uma das organizadoras do ato no Rio, a assistente social Maria Abreu de Oliveira, de 40 anos, as pessoas precisam "ir às ruas como no impeachment do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello", em 1992."Não achamos justa a forma pela qual este senhor assumiu o Senado, é hora de tomar as ruas, pintar a cara e mostrar nossa indignação", disse Maria Abreu. "O brasileiro, por causa da repressão, não tem o costume de ir às ruas, mas é preciso resgatar o velho jeito de protestar e sair da internet", completou.Carregando faixas com os dizeres Choque de Ordem no Senado, Fora Renan e Chega de Corrupção, os manifestantes chamaram a atenção de quem passava pela orla. "Temos uma petição assinada por milhares de pessoas. Isso não pode passar em branco, é a vontade do povo", disse a estudante Júlia Marques, de 24 anos.A moradora de Copacabana, Juliana dos Santos Silva, de 23 anos, que não sabia do protesto, se juntou ao grupo. "Este Congresso todo é uma vergonha", disse ao reforçar o coro dos manifestantes. Outros pediram para que o senador "faça como o papa (Bento XVI)" e renuncie ao cargo.A Guarda Municipal não estimou o número de participantes. Segundo a organização, eles somavam cerca de 100 pessoas. Para Fabrício Silva, estudante de 29 anos, o fechamento das estações do metrô mais próximas a concentração, para obras, atrapalhou o acesso de muitos manifestantes. A próxima manifestação pela renúncia do presidente do Senado, segundo ele, será em abril e já foi batizada como o Dia do Basta, contra a corrupção. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP