Mar 12
Ação de tempo especial com risco após 97 sairá antes
As ações em que segurados do INSS pedem o reconhecimento do tempo especial por exposição à eletricidade sairão mais rápido nos tribunais.O STJ (Superior Tribunal de Justiça) começou a enviar, na última quinta-feira, telegramas aos tribunais para que sejam reconhecidos os pedidos de tempo especial no caso de atividades exercidas após 1997 que têm exposição à eletricidade.Isso vai acelerar a conclusão dos processos em andamento nos tribunais.Para os segurados de São Paulo, por exemplo, os recursos que estão aguardando decisão do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) devem começar a ter uma conclusão.Em 2012, os recursos nos tribunais foram paralisados para aguardar o STJ.Isso ocorreu após os ministros decidirem que seu julgamento valeria para outros casos similares, com o chamado recurso repetitivo.Agora que o veredicto saiu, após publicação no "Diário da Justiça Eletrônico" na semana passada, os tribunais estão sendo avisados para que passem a seguir a decisão favorável ao trabalhador. Fonte:Agora SP

Emprego na construção civil cresce 1,07% de dezembro para janeiro
São Paulo - O número de vagas abertas pela construção civil no país cresceu 1,07% em janeiro, em relação a dezembro, com a oferta de 36,2 mil postos de trabalho. O dado faz parte de pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).No acumulado de 12 meses, na comparação com o período anterior, houve alta de 2,44%, com a contratação de 82 mil trabalhadores.Na passagem de dezembro para janeiro, o Norte é a única região do país com queda nas contratações (-0,17%). No Nordeste, o índice aumentou 0,47%; no Sudeste, 1,17%; no Sul, 1,71% e no Centro-Oeste, 1,97%.No estado de São Paulo, houve alta de 1,37%, com a criação de 11,9 mil vagas. No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, 14,3 mil trabalhadores foram contratados no estado, o que significa um aumento de 1,66%.Em todo o país, 3,410 milhões de pessoas estavam empregadas com carteira assinada no setor em janeiro. O Sudeste concentrava 1,723 milhão. Em seguida, apareciam o  Nordeste (727,3 mil), o Sul (474,6 mil), o Centro-Oeste (273,9 mil) e o Norte (210,8 mil).Por meio de nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, lembrou que normalmente ocorrem dispensas no final do ano por causa das atividades mais fracas, e um aumento das contratações no começo do ano, quando muitas obras são retomadas. A previsão de Watanabe é que o nível de emprego permaneça em alta. Fonte: Agência Brasil

Cartilha dá dicas para prevenir acidentes de trabalho
Material foi elaborado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)Brasília - Noções básicas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, orientações sobre o uso dos equipamentos de proteção individual e coletiva e esclarecimentos sobre a responsabilidade do empregador são o conteúdo da Cartilha do Trabalho Seguro e Saudável, lançada hoje (11) no Senado. O material foi elaborado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Produzida em formato de história em quadrinhos e com orientações de forma simples e didática, a cartilha vai ser distribuída em escolas de ensino fundamental, médio e profissionalizante. “Por enquanto nós estamos trabalhando na área educativa. Ainda falta muita informação em termos de segurança do trabalho e mesmo em termos de direitos do trabalho”, disse o presidente da Anamatra, Renato Sant'Anna, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos para discutir questões relacionadas a esses acidentes. Produzida em formato de história em quadrinhos e com orientações de forma simples e didática, a cartilha vai ser distribuída em escolas de ensino fundamental, médio e profissionalizante (Antonio Cruz/ABr)Ele lembrou que tramita no Senado um projeto que transfere da Justiça Federal para a do Trabalho as ações regressivas desse tipo acidente. Esses processos têm objetivo de fazer com que as empresas ressarçam aos cofres públicos as despesas geradas para tratamento de saúde ou pagamento de benefícios aos acidentados. De acordo com o Ministério da Saúde, esses gastos chegam a cerca de R$ 70 bilhões anualmente. Segundo dados do Ministério da Previdência, cerca de 700 mil acidentes de trabalho são registrados, em média, no país todos os anos, sendo 3 mil fatais. Na prática, estima-se que os números sejam bem maiores, já que muitos casos não são notificados. No entanto, só os dados oficiais já levaram o Brasil a ocupar a quarta colocação no mundo em mortes por acidente de trabalho. Na avaliação do auditor fiscal do trabalho, Jeferson Seidler, o que falta é conscientização de empregadores e de boa parcela da sociedade de não esperar a fiscalização chegar para pôr as normas em prática. Ele disse que o perfil da fiscalização tem mudado, uma vez que no passado a orientação era que o trabalho fosse muito mais de orientação do que de autuação. “A gente aprendeu que com isso a gente preparava o empregador para esperar pela fiscalização. Aos poucos, especialmente na questão de saúde e segurança com risco real de agravos à saúde e acidentes, a gente tem procurado autuar e fazer as multas com mais frequência”, explicou. Segundo Seidler, no Brasil, o setor de transporte de cargas é o maior causador de acidentes de trabalho, seguido da construção civil. Para fiscalizar todas as empresas e todos os setores, existem cerca 3 mil fiscais no país. Apesar de reconhecer que o número é insuficiente para a demanda, ele acredita que mais importante do que fiscais são as ações educativas, já que a maioria das empresas não cumpre seu papel na área de segurança e as que seguem as normas enfrentam resistência dos próprios funcionários para a utilização dos equipamentos necessários. Fonte: Infomoney

Confira quais são os benefícios mais desejados pelos profissionais
Levantamento da Page Personnel revela quais benefícios são os mais almejados pelos profissionais de finanças, bancos, TI, engenharia e marketing
SÃO PAULO - As empresas que pretendem atrair ou reter funcionários deverão repensar em seus pacotes de benefícios. Mesmo que os planos de saúde e participação nos resultados ainda sejam valorizados, profissionais das áreas de Finanças, Bancos, Tecnologia da Informação, Engenharia e Marketing estão de olho em novos subsídios, como o carro da empresa, ações da companhia, 14º salário e até auxílio-educação.Os dados fazem parte de um recente levantamento da Page Personnel, empresa de recrutamento especializado em profissionais de gestão. “O pacote de benefícios pode ser uma excelente estratégia de retenção e atração de talentos para as empresas. Hoje não basta apenas oferecer um plano de saúde adequado, um auxílio-alimentação atraente ou subsidiar o transporte”, analisa o diretor-executivo da empresa, Roberto Picino.De acordo com o estudo, mais da metade dos consultados, ou 54,2%, têm participação nos lucros e 79,1% valorizam ou desejam ter o benefício. Na sequência aparece previdência privada, com 37,5% de beneficiários e 60,2% que valorizam ou desejam ter um plano.De acordo com o estudo, 79,1% dos profissionais valorizam ou desejam ter participação nos lucros (Getty Images)Os que recebem algum subsídio para cursos ou bolsas de estudo representam 25,2% da amostra e 38,2% valorizam ou desejam ter esse auxílio. O 14º salário está presente nas vantagens de 11,2% dos respondentes enquanto 38,2% almejam ou dão importância a esse subsídio.Mesmo que apenas 7,3% dos profissionais pesquisados tenham carro da empresa, quase 13% acham importante desfrutar do benefício. Ter ações da companhia é uma conquista de 4,3% dos participantes e 12,9% também gostariam de receber esse incentivo.Benefícios mais desejados em cada áreaVeja abaixo, por área, os benefícios que os funcionários possuem e quais considera importante:BenefíciosFinançasBancosMarketingTIEngenharia e Manufatura*Page Personnel14º salário10,5%16,7%9,8%8,4% 11,45%Ações da companhia3,5%8,3%3,8%5,4%4,5% Bolsa de estudos29,2%43,8% 25,7%23,4% 24,2% Carro1,2%2,1%2,2%2,1%11,2% Home office4,9%4,2%10,9%20,9% 7,3% Pagamento de aluguel/casa1,8% 0,0%1,6%0,8% 11,1% Pagamento de escola para os filhos5,8%14,6% 1,6%6,3% 5,2% Pagamento dos custos de transporte30,2%27,1%37,7%26,8% 32,1% Participação nos lucros59,1%838% 41% 43,1% 57,2% Plano de saúde/odonto e seguro de vida88,3%93,8% 79,2% 84,1% 82,6% Previdência privada38,8% 50%25,1% 34,3% 41,4%Subsídios de alimentação71,9%87,5%69,9%75,3%70,3% Subsídios para gastos com bem-estar7,4%18,5% 7,1% 6,7% 6,5% Benefícios que possuemBenefíciosFinançasBancosMarketingTIEngenharia e Manufatura*Page Personnel14º salário31,2%31,3%42,1%40,1% 39,1%Ações da companhia13,3%25%8,2%12,7%13%Bolsa de estudos70%60,4% 68,9%62,9% 54,9%Carro8%10,4%9,8%8,4%14,2% Home office14,1%10,4%22,4%25,3% 8,5% Pagamento de aluguel/casa2,9%10,4%2,2%7,2% 17,7% Pagamento de escola para os filhos17,3%18,8% 13,1%16% 17,6% Pagamento dos custos de transporte21%12,5%26,8%18,1% 22,3% Participação nos lucros83,5%72,9% 74,9% 77,6% 80,5% Plano de saúde/odonto e seguro de vida84,7%79,2% 82% 82,7% 83,3% Previdência privada62,7%52,1%54,6% 53,2% 63,7%Subsídios de alimentação44,9%66,7%54,6%51,9%35,3% Subsídios para gastos com bem-estar11,8%18,8% 12,6% 14,8% 10,3% Benefícios que consideram importante ou desejamBenefícios menos atraentesNa contramão dos benefícios mais desejados pelos profissionais, também foram listados aqueles menos atrativos. Para 44,2% dos consultados, oferecer subsídio para alimentação não é mais um diferencial, assim como conceder reembolso de custos com transporte, para 22,4% dos respondentes.MetodologiaA pesquisa foi realizada de julho a setembro de 2012 com cerca de 2.500 profissionais na América Latina. Foram entrevistados analistas, coordenadores e jovens gestores de diversos setores de 20 a 30 anos. Fonte: Infomoney
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP