Jun 21
Ribeirão Preto será a próxima sede da Semana de Artes Gráficas
Localizada no interior do estado de São Paulo, Ribeirão Preto receberá a edição de julho, do dia 15 a 19, da Semana de Artes Gráficas (SAG) – projeto da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) que visa aperfeiçoar a qualificação da mão de obra no setor gráfico. Serão cinco dias de palestras e seminários sobre os mais diversos assuntos da indústria gráfica, como as novas possibilidades na impressão digital, produtividade na impressão offset e sustentabilidade com rentabilidade. As inscrições para a SAG são gratuitas, custeadas em 100% pela Abigraf-SP e Sindigraf-SP. Aproveite e reserve sua vaga no www.abtg.org.br. Mais informações no número (11) 2797-6700 ou pelo e-mailsag©abtg.org.br.  ABTG 

Polícia Federal prende cinco por fraude milionária contra o INSS
Cinco pessoas foram presas nesta quinta-feira (20) pela Polícia Federal (PF), em São Paulo, por praticarem fraudes contra o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Segundo a PF, em apenas quatro meses, a organização criminosa conseguiu fraudar cerca de R$ 1,5 milhão do INSS. Das cinco pessoas presas, quatro eram servidores públicos.Na casa de um dos intermediários das fraudes a polícia apreendeu R$ 32 mil em dinheiro.O INSS acredita que a organização criminosa agia há pelo menos quatro anos. As investigações tiveram início em julho do ano passado. O grupo, de acordo com a PF, agia com a ajuda de escritórios de advocacia, intermediários autônomos, profissionais da área médica e servidores que trabalhavam em agências da Previdência Social.As fraudes seguiam um padrão: um segurado estava fora do sistema, reingressava, participava com cerca de quatro contribuições e, então, solicitava um benefício por doença. O benefício era prorrogado até que fosse concedida a aposentadoria por invalidez.Analisando o tipo de fraude, os policiais perceberam que algumas agências de atendimento do INSS tinham suas agendas sempre lotadas para o cidadão comum, o que acabou demonstrando em quais delas a fraude ocorria. É por isso que a operação recebeu o nome de Agenda.Os presos vão responder pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, falsidade documental, corrupção ativa e corrupção passiva. (Fonte: Agência Brasil)

Lula recebe sindicalistas em São Paulo e "anota" reivindicações
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ontem, em São Paulo, com os dirigentes cias cinco principais centrais sindicais do País no momento em que as pesquisas revelam queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff e o governo federal trava batalhas de articulação política com seus aliados.Durante quase duas horas, Lula ouviu e anotou comentários dos sindicalistas sobre a conjuntura política e econômica do País e, sobretudo, reclamações contra a presidente. Os líderes das centrais disseram que o governo não lhes dá a atenção devida. “O tema central foi a falta de interlocução com esse governo”, disse Valdir Vicente, diretor da Força Sindical.A ideia do encontro com as centrais havia sido aventada por Lula e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, há cerca de um mês. Mas o convite aos dirigentes sindicais só foi disparado na sexta-feira, num momento de visíveis dificuldades para o governo e o PT, sinalizadas não só pela queda da aprovação do governo da presidente como pelas manifestações que tomaram as ruas em diferentes cidades do País.O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula. Ao final, por sugestão do ex-presidente, ficou acertado que outros encontros serão realizados nos próximos meses. Lula, que veio do meio sindical e era elogiado em seu governo pela facilidade que demonstrava para ouvir e consultar sindicalistas, sugeriu que eles ocorram a cada dois meses.Ao falar sobre os problemas enfrentados pela presidente Dilma na área econômica, que estariam associados à queda da aprovação de seu governo, o ex-presidente observou que o Brasil está enfrentando reflexos de uma crise econômica internacional.Também destacou que, apesar dos problemas, a taxa de desemprego continua baixa, na comparação com outros países. Citou que na Europa a taxa bate em 20%, e no Brasil é de 5%.
Manifestações
Sobre as manifestações que sacodem o País, o ex-presidente disse que é preciso ouvir mais as ruas. “De maneira geral, o Lula sempre defende a necessidade uma interlocução maior com os movimentos sociais e, sobretudo, as centrais”, disse Marcos Afonso, diretor da UGT.As outras centrais convidadas por Lula foram a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores do Brasil (CTB) e Nova Central. Entre os líderes dessas organizações o que se observou foi uma sensação perplexidade diante das manifestações de rua que, de maneira geral, rejeitam a intervenção de partidos e de outras instituições de representação, como os sindicatos.Lula não fez nenhuma promessa formal de que vai encaminhar as reclamações dos líderes das centrais sindicais ao Planalto. Mas a ênfase que os sindicalistas deram ao assunto mostra que eles esperam exatamente isso do ex-presidente; que faça a intermediação com Dilma. Em dezembro do ano passado, o ex-presidente já havia recomendado à presidente ouvir mais empresários, sindicatos e políticos. (Fonte: Estado de S. Paulo)

Mais de 20 mil pessoas participam de protesto em Brasília
Brasília - Mais de 20 mil pessoas participam do protesto no gramado no Congresso Nacional, segundo cálculos da Polícia Militar. Um pequeno grupo de manifestantes tenta romper o cordão de isolamento da polícia, usado para impedir o acesso das pessoas ao Parlamento. O policiamento foi reforçado.Alguns ocupam o espelho d'água em frente ao Congresso Nacional.Aos gritos de não violência e até vaias, a maioria dos manifestantes pede que o grupo não tente invadir o Congresso. Com camisas e bandeiras do Brasil e cartazes com dizeres como "O Brasil acordou", os manifestantes protestam contra os gastos públicos na Copa das Confederações, defendem mais verbas para educação e saúde e a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público, além de outras reivindicações.Cerca de 3.500 policiais militares participam da segurança ao Congresso. Eles fazem um cordão cercando o gramado para impedir que os manifestantes cheguem à rampa do Congresso, como ocorreu na manifestação de segunda-feira. Fonte:  Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP