Jun 28
Comissão rejeita projeto sobre reeleição de mandato sindical
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) rejeitou, nesta quarta-feira (26), o PLS 106/2012, do senador Ivo Cassol (PP-RO), que altera a CLT para dispor que os dirigentes sindicais somente poderão ser reeleitos para um único período subsequente.No colegiado foi aprovado o parecer do relator, senador Wellington Dias (PT-PI), pela rejeição da matéria. Segundo o relator, "o tema da reeleição para cargos de administração ou representação sindical deve ser resolvido pelos próprios interessados, conforme determina o princípio da liberdade sindical, consagrado pela Constituição de 1988''.Agora será feita a leitura do parecer no plenário do Senado. Não havendo recurso contrário à decisão terminativa da CAS, a proposta será arquivada. Fonte: DIAP
Qualidade da impressão da embalagem facilita a identificação do produto
A qualidade de impressão dos códigos de barras nas embalagens dos produtos é essencial para garantir a leitura rápida e eficiente por toda a cadeia de suprimentos. De acordo com a GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é preciso adotar algumas regras que impactam na qualidade do código. Em relação às cores, a melhor combinação é a de barras pretas com fundo branco, propiciando contraste. Para evitar o truncamento, não reduza a altura das barras, pois isto impacta diretamente na eficiência da leitura. Respeite as margens de silêncio, que são os espaços em branco antes da primeira e depois da última barra – elas são fundamentais na leitura. Quanto à localização, recomendação é que o código esteja no quadrante inferior direito do verso. Não se deve imprimi-lo em dobras, cortes e uniões da embalagem. Em relação ao posicionamento, em embalagens cilíndricas recomenda-se colocar o código na posição vertical (barras paralelas a base do produto). Cada produto é único, portanto, alterações na composição, sabor, cor, ou qualquer característica que altere o produto significativamente, deve ser atribuído um novo código ao produto. Em casos de embalagens promocionais, deve-se ocultar os códigos dos produtos que estão dentro do “pacote”.A GS1 Brasil possui um Manual do Usuário com todas as recomendações para maximizar a performance de leitura do código de barras. É importante que o cliente saiba que com a certificação dos códigos (qualidade de impressão), o mesmo terá garantia na primeira leitura, ou seja, é agilidade para o cliente, consequentemente uma fidelização para o serviço de impressão.ABRE / GS1 Brasil
Comércio de equipamentos de jato de tinta registra alta impulsionada pelo mercado de impressão
Comércio de equipamentos de jato de tinta registra alta impulsionada pelo mercado de impressão
O primeiro trimestre deste ano apresentou um crescimento de 8,6% na comercialização de equipamentos da tecnologia jato de tinta, quando comparado aos últimos três meses de 2012. O mercado de impressão é altamente influenciado pela performance desses equipamentos, que atualmente representam quase 75% de todo volume de máquinas vendidas no país. Segundo a IDC Brasil, foi comercializado no mercado de impressão nacional um total de 945 mil equipamentos, alta de 3,2% comparado ao ultimo trimestre de 2012 e queda de 20% comparado ao mesmo período do ano passado. A expectativa da IDC é que o mercado de impressão no Brasil tenha retração de 1,9% em 2013 e movimento quatro milhões de equipamentos. Celulose Online
São Paulo (SP): Dieese aponta queda no rendimento do trabalho
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados no conjunto de sete regiões metropolitanas caiu 3,3% entre novembro e abril, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No fim de 2012, o salário médio real dos empregados com e sem carteira assinada era de R$ 1.642. Em abril, chegou a R$ 1.588.Em São Paulo, a redução é mais expressiva e ocorreu ao longo dos últimos seis meses. De outubro a abril, o rendimento médio real caiu 6% e chegou a R$ 1.707. Ana Maria Belavenuto, do Dieese, atribui a redução à alta da inflação, ao mercado de trabalho "mais tímido" e às negociações salariais deste começo de ano, que tradicionalmente têm reajustes reais menores que as do segundo semestre.O levantamento mostrou ainda que a taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país pesquisadas pelo Dieese cedeu ligeiramente para 11,2% em maio, ante 11,3% em abril. Fonte: Força Sindical São Paulo (SP): Inflação pelo IGP-M tem alta de 0,75% em junho, informa FGVÍndice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,75% em junho, após ter registrado estabilidade em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho de 2012, a variação foi de 0,66%.O indicador ficou um pouco acima da média apurada pelo Valor Data, de 0,72%. O intervalo das estimativas foi de 0,60% a 0,85%.Com o resultado, o IGP-M acumula alta de 1,74% no ano e de 6,31% em 12 meses. Esse índice serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, e é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Atacado
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que tem peso de 60% no IGP-M – subiu 0,68% em junho, após ter registrado deflação de 0,30% em maio. Essa alta foi puxada pelos produtos agropecuários, cuja taxa passou de -1,98% para +1,01%. Os produtos industriais também subiram, de 0,34% para 0,56%.Entre os itens que mais influenciaram o avanço do IPA estão a soja em grão (de 3,11% para 11,38%), farelo de soja (de 1,26% para 18,34%), leite in natura (de 3,00% para 2,95%), batata inglesa (de 9,67% para 11,76%) e feijão (de 5,15% para 2,60%).Na contramão, as influências negativas ficaram com tomate (de -18,95% para -23,98%), laranja (de -16,06% para -17,01%), cana (de -2,38% para -2,15%), aves (de -10,54% para -4,05%) e café em grão (de 0,82% para -4,24%).Segundo economistas ouvidos pelo Valor Data, a alta de grãos no mercado externo, aliada à depreciação cambial ocorrida desde maio, trouxe os produtos agropecuários para o terreno positivo pela primeira vez desde dezembro de 2012 e acelerou o IGP-M.Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, calcula que a média dos preços da soja na bolsa de Chicago subiu 4% de 21 de maio até 21 de junho contra a média do período anterior, comparação que corresponde à do IGP-M. Esse movimento, diz ela, foi a principal fonte de pressão sobre o atacado e elevou o IPA.
Varejo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – com peso de 30% no IGP-M -registrou variação de 0,39% em junho, ante 0,33% em maio. A principal contribuição essa alta partiu do grupo habitação (0,22% para 0,64%), por conta, principalmente, da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -1,20% para 0,08%.Outras três classes de despesa registraram inflação mais alta: transportes (-0,12% para 0,30%), educação, leitura e recreação (0,05% para 0,24%) e comunicação (-0,08% para 0,20%). Os itens que mais contribuíram para esses movimentos foram: tarifa de ônibus urbano (-1,21% para 1,98%), passagem aérea (-7,38% para 5,22%) e tarifa de telefone residencial (-1,17% para 0,00%), nesta ordem.Em contrapartida, os grupos saúde e cuidados pessoais (1,21% para 0,44%), alimentação (0,36% para 0,23%), vestuário (0,93% para 0,72%) e despesas diversas (0,24% para 0,03%) apresentaram taxas menores. Para cada uma dessas classes de despesa, a FGV destacou os itens: medicamentos em geral (2,65% para 0,06%), hortaliças e legumes (-3,03% para -5,15%), roupas (1,23% para 0,91%) e alimentos para animais domésticos (1,42% para 0,24%), respectivamente.Como a FGV divulgou nesta semana, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, variação de 1,96%, acima do resultado de maio, de 1,24%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,58%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,56%. O índice que representa o custo da mão de obra variou 3,24%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,88%. Fonte: Força Sindical
Jorge Caetano Fermino
Jorge Caetano Fermino