Nov 21
Índice de confiança do empresário gráfico melhora
Recentemente criada, a pesquisa Sondagem da Indústria Gráfica é um termômetro da confiança do empresário gráfico paulista, que melhorou entre setembro e outubro. Na medição feita, resultados abaixo de 50 indicam pessimismo em relação aos seis meses seguintes, e a indústria gráfica registrou, em outubro, média 53, contra 50, em setembro. Quando se analisa o dado por porte de empresa, porém, há diferenças, sendo as menores consideravelmente mais pessimistas. Na última sondagem, as microempresas (até 9 funcionários) atingiram média 40,6; as pequenas (10 a 49 funcionários) 51,3; as médias (50 a 149 funcionários) 57,5; e as grandes (acima de 250 funcionários) 66,2. Em setembro, a média ficou, respectivamente, em 39,9; 47,5; 54,3; 58,9.“É um resultado compreensível, já que as empresas de menor porte são mais afetadas pelo baixo crescimento econômico e pelo custo Brasil”, explica Levi Ceregato, presidente da Abigraf-SP. A entidade é criadora da Sondagem, que conta com apoio do Sindigraf-SP e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os dados, apesar de regionais, são indicadores da tendência nacional, uma vez que São Paulo, com aproximadamente 7 mil gráficas e quase 100 mil trabalhadores, concentra cerca de 50%  do PIB do setor.Analisando os dados por segmento, as empresas de embalagens e de cadernos são as mais otimistas. Compreensível, uma vez que contam com empresas de maior porte, demandas menos elásticas e presença no mercado exportador. Já no quesito dinamismo, as pequenas sobressaem: 49% planejam adquirir máquinas e equipamentos em curto prazo e 78% querem investir na ampliação do negócio – no primeiro caso, são precedidas apenas pelas médias empresas (50% com intenções de investir) e, no segundo, pelas grandes (85% pretendendo ampliações). RV&A 

O significado das entidades de classe (*)
(*) Artigo de Levi Ceregato, presidente da Abigraf-SPA indústria gráfica — alguns segmentos mais, outros menos — enfrenta uma perda de competitividade, como tantas áreas da manufatura brasileira. Fatores como os altos impostos, juros elevados e outros algozes do custo Brasil somam-se à renitência do governo em conceder ao setor — que congrega mais de 40 mil empresários e emprega mais de 220 mil trabalhadores — desonerações da folha de pagamentos e incentivos tributários já outorgados a outras atividades menos geradoras de mão de obra intensiva.O resultado é que, num momento em que o mercado nacional é atacado ferozmente por fornecedores estrangeiros que perderam espaços ante as crises das nações ricas, ficamos expostos à concorrência desigual.  Uma das consequências é a impressão na China de milhares de livros brasileiros, até mesmo os comprados pelo governo para distribuição às escolas públicas. O mesmo se observa com embalagens de remédios e alimentos, dentre outros impressos. Importante lembrar que informação é item de segurança estratégica para a soberania nacional.Nesse cenário, evidencia-se a importância das entidades de classe, as quais, no capitalismo democrático, são fundamentais para os setores produtivos na interação com governos e a sociedade. Cumprem missão de alta relevância nas propostas de políticas públicas, aperfeiçoamento do mercado, relações das cadeias produtivas, comércio externo, formação profissional, produção limpa e questões trabalhistas.Nessa definição, é preciso distinguir sindicatos e  associações. Embora atuem com sinergia, os primeiros são mais focados nas questões relacionadas às negociações com  trabalhadores e ações regionais. As segundas, mais flexíveis política e institucionalmente, trabalham num espectro mais amplo de relacionamento com a sociedade e o setor público. Ambos, contudo, unem-se no objetivo de promover o setor que representam.Exemplos disso são a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), as Abigrafs Regionais e os sindicatos, como o Sindigraf-SP. Cada qual cumpre sua parte, mas dentro do contexto maior de fortalecimento da atividade. A grandeza desse objetivo demonstra a relevância da atuação dos dirigentes estatutários de entidades de classe, que dedicam seu tempo, seu esforço e seu talento às causas de toda a categoria. Nesse contexto, é importante valorizarmos as iniciativas em prol do bem coletivo, em detrimento dos interesses particulares e individualistas. Daí a importância da estrutura democrática dessas organizações, nas quais os diretores são eleitos pelo voto direto dos associados. Isso permite uma saudável alternância e a renovação, com o surgimento de novas lideranças. Assim, inovação e ideias arejadas devem ser marcas registradas do associativismo.Entendemos, também, que a representatividade das entidades deva ser a mais ampla possível. Por isso, valorizamos muito os grupos setoriais existentes na Abigraf Regional São Paulo, nas áreas de Cadernos, Envelopes, Embalagens, Promocional, Impressão Digital, Sustentabilidade e Editorial. Com esses colegiados, agregamos a participação ativa de número expressivo de empresários, numa estrutura democrática eficaz para a formulação de propostas. Pela mesma razão, estimulamos o avanço das seccionais no Interior e a participação crescente na vida associativa.Tudo isso corrobora o significado das entidades de classe, que serão mais reconhecidas e longevas quanto mais cumprirem com eficácia o seu papel de interlocutoras do Brasil que trabalha, investe, cria empregos e enfrenta as adversidades para viabilizar o desenvolvimento. É este país que está representado nas entidades do setor gráfico. Seguimos renitentes, unidos e infinitamente dispostos a lutar pelos valores nos quais acreditamos e em defesa de nosso setor e da economia nacional.RV&A 

Orsa IP Embalagens deve registrar receita maior que R$ 800 mi
No primeiro ano em operação, a Orsa Internacional Paper Embalagens, joint venture entre a International Paper (IP) e o grupo Jari, deverá registrar receita líquida superior a R$ 800 milhões. Criada em janeiro, a nova empresa já desenhou o plano de ação para os próximos anos e passou para a fase de investimentos em expansão, processos e tecnologia. Embora exista espaço para consolidação de aquisições, diante do elevado grau de pulverização dessa indústria no Brasil, a Orsa International Paper aposta em crescimento orgânico. Hoje, a empresa ocupa a terceira posição no ranking nacional do setor, atrás de Klabin e Rigesa. Para 2014, na esteira de dois grandes eventos - Copa e eleições -, a perspectiva da empresa é a de crescimento de até 4% no mercado brasileiro, também em linha com a expectativa da ABPO (Associação Brasileira de Papelão Ondulado). Seguindo as expectativas, a taxa de expansão pode chegar a 3% ao ano, afirmou o executivo. “Esse é um mercado com crescimento consistente e estamos nos preparando para acompanhar a expansão", afirmou o presidente da Orsa International Paper Embalagens, Marc Van Lieshout. Se as previsões para os próximos anos se concretizarem, é possível que as vendas da empresa alcancem R$ 1 bilhão em 2015. Valor Econômico/CeluloseOnline  

Taxa de desemprego de outubro é a menor desde dezembro de 2012
Rio de Janeiro – A taxa de desemprego ficou em 5,2% em outubro deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que havia sido de 4,6%.O índice é também inferior ao registrado em outubro de 2012 (5,3%). Em setembro deste ano, a taxa havia sido de 5,4%. Os contingentes de pessoas empregadas (23,3 milhões de pessoas) e desempregadas (1,3 milhão) em outubro deste ano mantiveram-se praticamente estáveis em relação ao mês anterior e a outubro de 2012.O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,9 milhões) ficou estável em relação a setembro, mas cresceu 3,6% na comparação com outubro do ano passado.Entre as categorias profissionais, a única queda na oferta de postos de trabalho, na comparação com outubro de 2012, foi observada entre os serviços domésticos (-8,6% ou 127 mil postos de trabalho). Agência Brasil
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP