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Embora haja dispositivos legais que proíbem descontos nos salários dos trabalhadores, ou seja, leis que impedem a redução da remuneração dos profissionais, a empresa Aspen em Jundiaí/São Paulo, enquadrada no setor das indústrias gráficas, insiste em descontar do seu funcionário, segundo denúncias enviadas à entidade classista (Sindigráficos), o valor equivalente ao extravio de material utilizado na execução da atividade profissional. No entanto, isso não é permitido. E o sindicato vai entrar em defesa dos trabalhadores em relação a esta questão. Neste sentido, a entidade já solicitou um reunião no Ministério do Trabalho e Emprego para tratar do assunto. Além disso, o Sindigráficos também vai querer saber sobre as reclamações referente ao atraso salarial dos últimos três meses, que, se confirmado, incidirá em multas diárias de R$ 42,67 por cada dia do referido atraso. As queixas também apontam irregularidades no recolhimento do FGTS. E ainda o irregular enquadramento sindical de alguns dos seus funcionários noutra categoria profissional. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Hoje existem 177 gráficos trabalhando em 15 jornais de nove cidades que integram a região de atuação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí (Sindigráficos). Porém, infelizmente, estes empregados recebem por mês até R$ 274 a menos em comparação aos funcionários das gráficas convencionais. Alguns benefícios trabalhistas também estão abaixo dos valores ofertados nas casas de obras. Sem dúvida, a ganância dos patrões é o motivo para tal cenário, mas não só por isso. A outra razão para a desvalorização se reflete no trabalhador. Ou melhor, na falta de participação dos gráficos dos jornais nas ações das campanhas salarial dos últimos anos. Sem pressão, as conquistas foram menores, pois, o patrão não cede às reivindicações. É preciso dar um fim nesta situação sob pena de continuar vendo os salários e direitos serem encolhidos em comparação aos pagos nas casas de obra. Não há conquista, sem luta. Ela será sempre do tamanho da mobilização. O Sindigráficos convoca os gráficos dos jornais para iniciar um movimento pela recomposição dos salários e dos benefícios. Nesta segunda-feira, a partir das 17 horas, na sede do sindicato, em Jundiaí, será realizada a assembleia dos trabalhadores do jornal para definir as reivindicações da nova campanha salarial. Lute para mudar o cenário de baixos salários. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Nos próximos quatro anos, período de duração do novo mandato da direção da Federação dos Trabalhadores na Indústria Gráfica do Estado de São Paulo (FTIGESP), o foco será ampliar o trabalho direcionado ao enquadramento das gráficas rápidas, já iniciado no mandato anterior. Outra meta é mapear as empresas gráficas multinacionais instaladas no território paulista, para progressivamente buscar igualar procedimentos de gestão delas com seus funcionários e os benefício trabalhistas nelas, baseando-se no modelo de melhor valorização profissional encontrado. Além disso, serão intensificadas as campanhas de sindicalização em todos as regiões dentro do Estado de abrangência dos 19 sindicatos da categoria, que estão filiados à entidade de classe de espera superior.

O enquadramento sindical das gráficas rápidas é de relevância imediata, por dois motivos principais: a proteção dos trabalhadores gráficos dessa área que estão ficando excluídos dos benefícios e do piso salarial da categoria; e a questão do avanço tecnológico na indústria gráfica, que cada vez mais permite a migração da impressão convencional pelos meios digitais, que tem provocado crescimento significativo das gráficas rápidas. "Já há hoje cerca de 40 mil trabalhadores nestas empresas no estado de São Paulo", diz Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP.

Já atento a esta questão, no mandado anterior da Federação, presidido também por Del Roy, foram intensificadas às iniciativas para qualificar as cartas e os estatutos dos sindicatos paulistas da categoria, a fim de provarem o devido e necessário enquadramento sindical das gráficas rápidas dentro do segmento econômico das indústrias gráficas. Neste sentido, várias entidades sindicais conseguiram tal reconhecimento do Ministério do Trabalho e Emprego no último mandato da FTIGESP. São eles: Marília, Campinas, Franca, Araçatuba, Jundiaí e a cidade de São Paulo. Além desses, já estão em processos de reconhecimento outras entidades de classe dos gráficos, a exemplo do Sindicato de Guarulhos.

Outra medida do novo mandato da direção da Federação dos Gráficos é o mapeamento das gráficas multinacionais do segmento. "A iniciativa é necessária para tentar garantir aos trabalhadores dessas empresas um padrão de qualidade comum", diz Del Roy. O dirigente conta que apesar de existir uma convenção padrão que as empresas seguem, existe uma série de procedimentos de gestão com os funcionários e de benefícios trabalhistas distintos além dos determinados pela convenção geral e de cada região. A ideia da FTIGESP é tentar padronizar tais diferenças, baseado no que já existe de melhor, voltado para o próprio trabalhador dentro de todo o território estadual. Por exemplo, na empresa Valid, cada unidade no Estado (Sorocaba, Osasco e ABC) tem práticas diferentes. "Precisamos mapear cada uma e definir o que têm de melhor em cada uma para propor um modelo único com base no que há de melhor para o gráfico", ressalta o vice-presidente da Federação, Jorge Caetano.

"Em função da grande rotatividade do emprego no setor gráfico, realizar campanha sindicalização permanente junto aos trabalhadores garante a manutenção da luta da categoria em torno da representação sindical, indispensável para a valorização da nossa histórica classe", diz Del Roy. Desse modo, seguindo o chamamento da Confederação da categoria (CONATIG), a Federação paulista dos gráficos intensificará as iniciativas voltadas às campanhas de sindicalização de novos e antigos gráficos em todas as bases sindicais representativas do estado de São Paulo.

Grandes conquistas
Os sindicalistas gráficos das 19 regiões organizados do Estado de São Paulo estão muito afinados. E esta foi a razão do tamanho crescimento no último mandato, em especial o significativo ganho real no salário da categoria. Ao longo dos últimos quatro anos, os trabalhadores tiveram um reajuste salarial 6 por cento acima da inflação do quadriênio. "Isso quer dizer que foi mais dinheiro no bolso do trabalhador gráfico", ressalta Caetano.

Pequenas mudanças
Houve algumas alterações na composição de alguns cargos da direção da FTIGESP para este novo quadriênio, em acordo de todos. Entre eles, Caetano, por exemplo, assumiu a vice-presidente no lugar da secretária geral, que foi assumida por Leandro Rodrigues, que é o presidente do Sindicato dos Gráficos da Região de Jundiaí. Outra mudança foi a troca do cargo de Everaldo Nascimento, dirigente do Sindicato de Sorocaba, que passou de Tesoureiro da FTIGESP para diretor de Educação Sindical e Profissional da órgão. Quem assumiu o cargo de Tesoureiro foi o dirigente do Sindicato do Município de São Paulo, Alex Patz.

Direção completa - NOME CARGO
Leonardo Del Roy Presidente
Jorge Caetano Fermino Vice-Presidente
Alex Fábio Souza Patez Tesoureiro Geral
José Benedito Teixeira Tesoureiro Adjunto
Leandro Rodrigues da Silva Secretário Geral
Bianor dos Santos Secretário Adjunto
Everaldo Cândido do Nascimento Diretor de Formação Profissional e Educação Sindical
Álvaro Ferreira da Costa Dir. de Comunicações e Relações Internacionais
José Aparecido Souza Diretor de Patrimônio
Amilton Kauffman Diretor de Relações Políticas Institucionais e Intersindical
Sandro Ramos Paes de Carvalho Dir de Condições de Trabalho e Previdência Social
Elisangela de Oliveira Dir. de Relações Sindicais e Políticas Sociais
Marcia Maria Cabral de Araujo Suplente da Diretoria Executiva
Maria de Fátima Alvares Suplente da Diretoria Executiva
Sueli Reis da Silva Suplente da Diretoria Executiva
Fábio Donizetti de Moraes Suplente da Diretoria Executiva
Gilson Pereira da Silva Suplente da Diretoria Executiva
Ademir Santo Prioli Suplente da Diretoria Executiva
Elton Nunes da Silva Suplente da Diretoria Executiva
Daniel de Gouveia Suplente da Diretoria Executiva
Jurandir Aparecido Franco Suplente da Diretoria Executiva
Joaquim de Oliveira Suplente da Diretoria Executiva
Aristeu Martins de Menezes Suplente da Diretoria Executiva
Nelson da Silva Suplente da Diretoria Executiva
Luís Carlos Nogueira Membro Efetivo do Conselho Fiscal
Wanderley Ribeiro Membro Efetivo do Conselho Fiscal
José Honorio Cabral da Silva Membro Efetivo do Conselho Fiscal
João dos Santos Silva Membro Suplente do Conselho Fiscal
Ermantino Alves das Neves Membro Suplente do Conselho Fiscal
Edvaldo Rocha Taveira Membro Suplente do Conselho Fiscal
Eugênio Morato de Jesus Delegado Efetivo de Representação Conatig
José Aparecido de Lima Delegado Efetivo de Representação Conatig
Carlos Cesar Gregorio Delegado Suplente de Representação Conatig
Claudionor Alves de Souza Delegado Suplente de Representação Conatig

FONTE: CONATIG 

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