Jun 22
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Domingo simboliza descanso para maior parte dos trabalhadores, mas este dia não representa isso para cerca de 200 gráficos do 3º turno da Log&Print. O diretor industrial da empresa não apenas acha pouco eles trabalharem das 23h até às 6h30, como os obrigou no último domingo (14), a iniciar o serviço três horas antes do expediente, contrariando o Acordo Coletivo de Trabalho com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí e Região (Sindigráficos). E esta será a nova regra na empresa. Eles terão de trabalhar três horas a mais todos os domingos. A entidade de classe tomou conhecimento do caso, por meio de denúncias. O sindicato já descobriu o motivo pelo qual fez com que a empresa tomasse esta atitude autoritária e radical. O Sindigráficos já começou a tomar as devidas providências e promete resistir contra tal iniciativa que prejudica a vida dos trabalhadores, além de ser irregular.

A Log&Print fez isso para atender o seu incremento produtivo decorrente de serviços de novos contratos para produzir livros didáticos do governo federal. Com o aumento da produção, ao invés da empresa contratar novos gráficos, preferiu penalizar os atuais trabalhadores para garantir mais lucro. No entanto, ao fazer isto, está irregular, pois contraria uma regra do acordo de trabalho com o Sindigráficos, celebrado desde 2013. Os empregados estão revoltados com a situação, já que a empresa informou que eles passarão a trabalhar três horas a mais em todos os domingos. O sindicato já protocolou uma reivindicação de reunião com a empresa e garante que não aceita tal agressão com os trabalhadores.

"A empresa acha pouco que 200 dos seus 780 gráficos trabalham todos os domingos na noite e madrugada, e ainda buscam piorar ainda mais a vida deles, apenas para garantir mais lucro", questiona Valdir Ramos, diretor do Sindigráficos. No entanto, o dirigente garante que a iniciativa é injusta e ilegal com os trabalhadores. Ele diz isso porque ao aumentar o tempo de serviço, a empresa descumpre a jornada definida no acordo de trabalho com o sindicato, que tem força de lei na Justiça. Portanto, a atitude está irregular. Além disso, a decisão também é injusta, porque, quando a empresa passa a ter uma produção maior em função de novos contratos com o governo para produzir livros didáticos, o que demanda uma maior produtividade, deve, consequentemente, contratar gráficos e garantir benefícios para todos, e não ampliar a pressão nos antigos.

"A atitude da empresa é ilegal, injusta e contraditória", pontua Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos. O dirigente garante que este é o momento para a Log&Print apresentar uma melhoria de jornada, não o contrário, já que terá maior produtividade e lucro, o que demanda mais contratações de empregados e redefinição da carga horário de trabalho, a fim de atender o interesse produtivo, econômico e também social. Não é aceitável a política pública que garante a produção de livros didáticos do governo na empresa, atender apenas o interesse dos empresários, sem estender aos gráficos, os quais são responsáveis pela produção.

O sindicato defende que haja a redução da jornada de trabalho, como forma de benefícios aos empregados, diante do aumento da produção da Log&Print por conta do serviço decorrente dos livros governamentais. É preciso estender o atual direito do trabalho ao sábado alternado para os gráficos de todos os turnos. Hoje apenas o 2º turno é beneficiado por meio do mesmo acordo de trabalho, que a empresa está descumprindo ao elevar a carga horária de trabalho do 3º turno. "O direito da folga no Dia do Gráfico (7 de fevereiro) também deveria ser implantado", defende Rodrigues. Muitas empresas da região já possuem tal direito. A redução no valor do desconto do vale transporte na folha de pagamento deve ser também pautado. O desconto hoje é de 4,5 por cento (para os trabalhadores sem falta) e de 5 por cento (com falta). Este índice foi conquistado no último acordo de trabalho, celebrado pelo sindicato em 2013. "Está na hora de abaixar mais", fala Rodrigues. O dirigente informa que levará estes itens para a reunião com a empresa para tratar da questão.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Jun 19
Nesta quinta-feira (18), em São Paulo, foi realizada a posse dos diretores da Federação Estadual dos Trabalhadores Gráficos. Eles assumem uma nova jornada em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da categoria. O STIG de Taubaté esta representado pelos companheiros Sandro e Marcia (presidente).

FONTE: STIG TAUBATÉ

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Jun 19
Nesta quinta-feira (18), na cidade de São Paulo, tomou posse a nova diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo. Na ocasião, os sindicalistas realizaram um reunião para tratar de temas relativos ao início da campanha salarial 2015/2016.

FONTE: STIG GUARULHOS

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Jun 19
Durante todos os dias desta semana, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Barueri/Osasco divulgou uma nova informação sobre estabilidade no trabalho. A primeira foi sobre a estabilidade temporária depois de algum acidente de trabalho; a segunda dica foi sobre a estabilidade do dirigente sindical; a terceira foi a estabilidade do membro da Cipa. A é hoje é sobre  estabilidade das trabalhadoras gestantes.

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Jun 18
Embora a gráfica D'Arthy, em Cajamar, na região de Jundiaí/SP, esteja no período de alta produção, com bastantes contratos de serviços, uma paralisação dos trabalhadores pode acontecer a qualquer momento, por causa da não criação de um refeitório, anunciado desde o ano passado. A greve pode criar grande dificuldade para a empresa cumprir os prazos dos contratos. Já existe até uma notificação de greve na empresa, protocolada pelo Sindicato da[ categoria (Sindigráficos) desde sexta-feira (12). Na madrugada desta terça-feira (16), na empresa, sindicalistas e trabalhadores do 1º e 3º turnos, já iniciaram a preparação da efetivação do movimento paredista. Na ocasião, o sindicato distribuiu cópias da notificação de greve com os trabalhadores. Além do problema da falta de refeitório, a insatisfação obreira é ainda maior, conforme denúncia dos funcionários, por conta do constante abuso de autoridade por parte de algumas chefias, que têm distribuído muitas advertências e punições. Um acordo de redução de jornada de trabalho, que nunca a empresa está disposta a negociar, também insere o pacote de insatisfações dos 200 funcionários da D'Arthy, que já estão cansados de aceitar parados a falta de atenção dos proprietários da empresa com esses profissionais.

No ano passado, depois de uma grande luta dos trabalhadores, a D'Arthy se comprometeu que, em três meses, o refeitório com uma cozinha já estaria montada e funcionando. No local, seria oferecida a refeição dos trabalhadores. A promessa ocorreu em meados de dezembro de 2014. O problema é que o prazo venceu deste o último mês de março, e nada de refeitório. Com isso, os trabalhadores são obrigados a levar marmitas ao serviço, se quiserem comer, porque no entorno da empresa, não há opção de restaurantes para se alimentarem, ao não ser um local onde os preços são altíssimos, fora da realidade econômica deles. "Enquanto não se resolve, a refeição se tornou um momento de humilhação para os 200 gráficos", diz Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos.

O dirigente critica a falta do cumprimento da promessa, a qual não é a primeira vez que a empresa faz isso. No ano passado, diante da forte mobilização dos trabalhadores em defesa da montagem do refeitório, a D'Arthy se comprometeu em construir a cozinha industrial e o refeitório. No final de outubro, depois de uma assembleia com os funcionários, a empresa foi notificada de greve, e, diante do fato, pediu 30 dias para se adequar e atender a reivindicação. Mas, quando chegou em dezembro, pediu mais 90 dias para cumprir efetivamente a promessa. O prazo venceu e nada de resolução novamente. O fato é que os funcionários deram mais um voto de confiança aos empresários, que, por sua vez, quebraram a promessa mais uma vez. Agora, em junho, já completa três meses que o último prazo venceu e a empresa não fala nada a respeito.

"Nos resta agora lutar ou aceitar calado a situação. E a escolha foi lutar porque este tem sido o histórico do sindicato e dos gráficos da D'Arthy", ressalta Rodrigues. O dirigente lembra inclusive da grande luta em 2013, que resultou em duas importantes conquistas para os empregados desta empresa. Desde aquele ano, os funcionários passaram a receber o benefício do café da manhã e ainda o valor da cesta básica é reajustado anualmente de forma automática com base na inflação indicada pelo índice Geral de Preços do Mercado (IGPM). Com isso, o valor da cesta básica nunca fica defasada com a inflação dos últimos 12 meses. Estes dois benefícios foram celebrados entre a empresa e o sindicato durante uma mesa redonda no Ministério do Trabalho, na cidade de Campinas.

Outro ponto que tem gerado grande insatisfação dos trabalhadores é a suspeita de assédio moral diante do excesso de punições aos gráficos nestes últimos meses. O Sindicato exigirá da empresa que se apresente o número de advertências e de suspensões e os respectivos motivos delas, para assim verificar se as punições são adequadas ou se tratam de abusos de autoridade por parte de algumas chefias da D'Arthy. O sindicato também pretende reivindicar para a empresa a abertura de uma negociação para tratar sobre um acordo voltado para jornada de trabalho dos funcionários. Os trabalhadores pleiteiam que o serviço aos sábados sejam realizados alternadamente. Ou seja, trabalha-se em um sábado e folga-se noutro. "O resultado da conquista será do mesmo tamanho da mobilização dos gráficos", convoca Rodrigues.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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