Abr 16
O segundo cargo mais importante da Federação dos Trabalhadores da Indústria Gráfica do Estado de São Paulo (FTIGESP) foi indicado para ser assumido por Leandro Rodrigues, que é o presidente do Sindicato da Categoria de Jundiaí (Sindigráficos).

O nome do dirigente foi bem aceito pelos demais sindicalistas das outras 18 entidades da classe no Estado. A chapa, liderada pelo atual presidente Leonardo Del Roy, já foi montada. Rodrigues pode ser eleito secretário geral na última terça-feira deste mês, quando ocorre o pleito para a nova gestão da Federação.

Os preparativos para a eleição e outras pautas foram discutidas na reunião da atual direção da FTIGESP, na capital paulista, nesta segunda-feira (13).

O dirigente, que agradece a confiança de todos, sobretudo à sua direção e aos gráficos da base do Sindigráficos, assumirá o cargo para o próximo quadriênio, iniciando a partir de junho.

O primeiro desafio dele junto com os demais sindicalistas gráficos será conduzir os trabalhos em torno da nova campanha salarial que já se aproxima. Na última campanha, mesmo sem ser secretário geral, Rodrigues teve um papel de destaque nas mobilizações dentro da base territorial de Jundiaí, mas também noutras regiões de São Paulo.

Na avaliação do sindicalista, a campanha não teve um resultado ideal, mas houve avanço, garantindo ganho real no salário e alguns benefícios nas cláusulas socioeconômicas, a exemplo de quase R$ 5 mil adicional no auxílio-creche, a inclusão de mais produto na cesta básica e outros.

O perfil combativo do presidente do Sindigráficos será importante para colaborar na organização dos gráficos em todo Estado.

Jundiaí e Região também ganha com Rodrigues assumindo o comando do segundo cargo politicamente mais importante da FTIGESP. Afinal, ele é presidente do Sindicato local, logo, fortalece-se nas negociações dentro da Região, já que os empresários das empresas locais saberão que estão tratando com quem conduz as negociações também na esfera estadual, tendo, portanto, maior correlação de força para negociar benefícios para os trabalhadores do local.

Além disso, ele terá uma maior legitimidade para articular e realizar mobilizações dos gráficos nas empresas, ou seja, mais força para estimular mais o trabalho de base com todos da categoria.

Contra a Terceirização

Outro assunto tratado na reunião da FTIGESP foi sobre o posicionamento dos Sindicatos dos Trabalhadores Gráficos de São Paulo em relação à aprovação dos deputados federais referente ao PL da Terceirização, na última semana. O Sindigráficos inclusive foi a Brasília na semana passada protestar com o PL.

A Federação é contrária a decisão dos parlamentares, pois entende que o projeto vai precarizar o trabalho e a vida dos gráficos. "O PL segregará a categoria, rebaixará os salários e excluirá empregos e direitos", diz Rodrigues. O dirigente lembra que o projeto ainda limitará a atuação dos sindicatos em defesa da categoria.

Desse modo, a FTIGESP é contrária ao PL da Terceirização. E decidiu ratificar o encaminhamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, que, na última semana, após a votação do PL, aprovou o encaminhamento de enviar um documento para todos os senados rechaçando a Terceirização, a fim de que os parlamentares barrem o PL quando chegar ao Senado.

"Entendo que precisamos também protocolar junto aos senadores de SP um documento da FTIGESP expondo o repúdio ao PL da Terceirização", diz Rodrigues, que levará a proposta para a atual direção da Federação.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Abr 16

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Abr 15
Na última semana, nos dias 9 e 10 de abril, a central Força Sindical realizou o curso de Formação Sindical para dezenas de dirigentes do Sindigráficos e o Sindicato dos Gráficos de São Paulo.

Com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos sindicalistas e os preparar para as lutas do movimento sindical, o curso, que durou 16 horas, contou com palestras de Cleide Gonçalvez e Lino Almeida, da assessoria da Força Sindical de São Paulo, e de Márcia Menezes, da Plenavox, que falavam sobre mobilizações, conjuntura atual do movimento sindical, estratégias para campanhas de sindicalização, campanhas sociais e salariais, além de comunicação e oratória sindical.

Para os participantes do evento, o curso de oratória foi um dos pontos altos, pois prepara os sindicalistas para se retratarem com os trabalhadores de maneira simples e objetiva. Além disso, o acesso a maior conhecimento sobre a história do movimento sindical e dos direitos já conquistados serve como exemplo para o atual movimento, que continua se mobilizando em grandes lutas ao lado dos trabalhadores.

O evento aconteceu na Colônia de Férias do Sindicato dos Gráficos de São Paulo, localizada na Praia Grande, litoral sul de São Paulo.

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Abr 14
Uma cidade e muitas irregularidades trabalhistas podem estar ocorrendo em gráficas de Bragança Paulista. Diversas denúncias têm chegado ao Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica (Sindigráficos) de Jundiaí, entidade responsável pela defesa dos funcionários dessa área. O fato fez com que o órgão sindical iniciasse diligências em empresas do local. O monitoramento começou pela Graphis Studio e LX de Oliveira.

Na primeira gráfica, há queixas de que não tem sido fornecida a cesta básica e o vale-transporte. E há ainda reclamações de que existe banco de horas irregular. Na segunda empresa até um pacote de leite tem sido negado aos trabalhadores. O produto ainda não havia sido incluído, adicionalmente, na cesta básica, conforme determina a nova Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria.

Em relação às denúncias de irregularidades trabalhistas na Graphis, que possui cerca de 50 funcionários, a direção do Sindigráficos foi apurar a procedência delas junto aos trabalhadores diretamente na empresa. As principais reclamações versam sobre a cesta básica e o vale-transporte não fornecidos.

Além disso, existem queixas sobre a implantação ilegal de banco de horas. "Confirmamos a informação e falamos diretamente com o proprietário", diz Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos. O dirigente informa que o empresário garantiu que já zerou o banco de horas e os gráficos não vão precisar pagar nenhuma hora.

Na ocasião, Rodrigues e o diretor sindical Jurandir Franco reivindicaram uma reunião para negociar um acordo de horário de trabalho, a fim de regulamentar a jornada dos funcionários, resolvendo definitivamente o problema.

Franco aproveita para dizer aos gráficos da Graphis, que se estiverem dispostos a lutar pelos direitos, o Sindigráficos continuará na pressão para a empresa cumprir todas as obrigações trabalhistas.

O dirigente finaliza lembrando que continuará monitorando outras empresas de Bragança e das cidades vizinhas, a fim de garantir os direitos de todos.

"No caso da LX de Oliveira foi confirmado sim que a empresa não incluiu pacote de leite adicional na cesta básica", diz Franco. O sindicalista informa que já falou com a empresa a respeito. A irregularidade foi corrigida no último mês.

A inclusão de mais um pacote de leite foi conquista da campanha salarial do ano passado. Apesar do direito ter sido alcançado há cerca de seis meses, há empresas que continuam sem inserir o produto.Os trabalhadores devem denunciar o caso ao sindicato, que tomará as providências.

FGTS e Seguro-Desemprego garantidos

Depois de penar alguns meses, 57 trabalhadoras da Acrescente, fechada desde o início do ano, conseguiram na Justiça o direto a sacar o FGTS e dar entrada no Seguro-Desemprego. Foi necessário o Sindigráficos entrar na Justiça para garantir o direito dos empregados fazerem a homologação e conseguirem as guias necessárias dos referidos benefícios.

Porém, a luta continua para receberam as verbas rescisórias. Pois a Justiça, através de tutela antecipada, apenas garantiu a obrigatoriedade de liberar as guias do FGTS e do Seguro-Desemprego. O restante dos direitos será batalhado em ações judiciais individuais. O sindicato já realizou o atendimento jurídico de quase 90 por cento deste público.

REFEIÇÃO Outro problema está na empresa D'Arthy. Ela não cumpriu a promessa de fazer o refeitório e oferecer a refeição dos trabalhadores. Esta tem sido uma bandeira de luta frequente do sindicato e dos trabalhadores nos últimos anos.

"Diante de uma forte mobilização dos gráficos no ano passado, a empresa se comprometeu em atender o pleito, já que os funcionários não têm opção de comer no entorno, por se tratar de um condomínio industrial sem opções", diz o sindicalista Marcelo Souza.

O diretor informa que está em cima da empresa para fechar o acordo e alerta os trabalhadores para estarem preparados para um novo embate, se for necessário, até conseguir garantir o benefício.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Abr 13
Acidentes e doenças do trabalho ainda são muitos comuns no País e pelo mundo inteiro. O cenário não é diferente no segmento gráfico. No Brasil, por exemplo, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas (CONATIG) tem verificado o crescimento assustador de doenças por esforço repetitivo, realizado em condições e de formas inadequadas. Tanto é que o órgão desde o ano passado iniciou um trabalho para ter um diagnóstico da doença dentro da categoria no País.

Outro problema tem sido os acidentes devidos problemas nos maquinários e nas instalações. Em 2014, houve até a morte de um gráfico em São Paulo por este motivo. As empresas na América Latina também passam por tais questões.

Neste viés e aproveitando a proximidade do Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, que se comemora no próximo dia 28, a UNI Gráficos lança uma campanha, com o apoio da CONATIG no Brasil, com o objetivo de dar visibilidade a ações de apoio dos sindicatos para proteger a vida dos trabalhadores, bem como as condições de trabalho onde laboram.

A campanha da UNI Gráficos, Embalagens e Serviços, coordenada pelo diretor regional da entidade, Marvin Largaespada, busca dar visibilidade aos problemas dos acidentes e doenças ocupacionais em função das inadequadas condições para exercer o serviço.

O slogan principal é 'Quando não nos protegemos, podemos ignorar o que acontece', fazendo alusão à necessidade do uso de equipamentos de proteção individual, mas sobretudo, não deixar de ouvir, não deixar de ver, nem tampouco deixar de falar sobre dos problemas existentes na empresa.

"Desse modo, o cartaz da campanha da UNI Gráficos e Embalagens em alusão ao Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, ressalta sobre a importância da unidade sindical para encontrar as respostas eficazes para erradicar este terrível problema de doenças e acidentes no trabalho", diz Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG. E este melhor resultado na vida dos trabalhadores dependerá da sindicalização do mesmo à sua entidade de classe, organização dos trabalhadores em prol dos mesmos.

FONTE: CONATIG 

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