Abr 20
Um dia após a aprovação do PL 4330 pelos deputados federais na terça-feira (7), liberando a terceirização para todos os setores dentro da produção, até nas atividades fins de qualquer categoria profissional, a direção da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Gráfica (CONATIG), composta por sindicatos e federações da classe de todas regiões do País, representando 200 mil funcionários, reuniram-se em São Paulo e decidiram se posicionar contrária ao Projeto de Lei.

Uma ação prática contra o PL será realizada junto ao Senado, instância legislativa por onde o projeto passará após análise final de emendas na Câmara. A CONATIG interpelará aos senadores para impedir o avanço do PL no Congresso Nacional. A entidade entregará uma carta, expondo efeitos do projeto na precarização do trabalho e na vida do trabalhador, criando dificuldades maiores nas relações trabalhistas e sindicais.

Neste sentido, a fim de garantir a qualidade do documento, a entidade de nível superior dos gráficos tomou o cuidado de elaborá-lo, tomando por base dados estatísticos e posicionamentos de instituições públicas, como a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Incluiu ainda dados de órgãos com crédito e notoriedade social, a exemplo da Central Única dos Trabalhadores e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

"Na próxima semana, cada senador estará com a posição do setor gráfico contrária ao PL e as nossas justificativas disso", informa Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG. O dirigente aproveita e solicita para que o documento seja divulgado pelas entidades sindicais da categoria, através dos seus instrumentos de comunicação, como site, página no Facebook, e jornais impressos e etc.

FONTE: CONATIG

written by FTIGESP

Abr 20
Cerca de 500 trabalhadores de duas importantes gráficas da Região de Jundiaí, no interior de São Paulo, cruzaram os braços e aderiram ao movimento de paralisação nacional contra o PL da Terceirização.

Na quarta-feira (15), funcionários de dois turnos da empresa LOG&PRINT, localizada em Vinhedo e que é responsável por produzir as revistas Época e IstoÉ, entraram no movimento puxado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Jundiaí (Sindigráficos). No outro dia, os gráficos do 2º turno e alguns do 1º turno da empresa Jandaia, situada em Caieiras, uniram-se a nobre causa da classe contra o terrível fantasma da terceirização nas atividades fins do setor gráfico, bem como em qualquer outra categoria.

Esse projeto foi aprovado por deputados federais na semana passada. A terceirização vai baixar salários, retirar direitos e diminuir a força do sindicato para defender os trabalhadores. O projeto será avaliado pelo Senado depois que a Câmara dos Deputados terminar de analisar as emendas ao PL.

Por esta razão, a fim de pressionar os políticos a barrar o avanço desse projeto, o movimento sindical paralisou o trabalho de várias categorias pelo Brasil. A ação foi liderada pela Central Única dos Trabalhadores, entidade a qual o Sindigráficos é filiado.

"Os gráficos da LOG&PRINT e da Jandaia deram uma lição de cidadania e consciência de classe", parabenizou Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos.

Estas foram as únicas gráficas do Brasil que, através dos funcionários, mostraram disposição de luta para paralisar por algum tempo a produção das empresas e se posicionarem contrários ao projeto de terceirização, que os deputados querem empurrar por goela abaixo na classe trabalhadora.

O dirigente conta que as 13 impressoras da LOG&PRINT ficaram todas paradas por quase uma hora. Isso tem um impacto grande. Já na Jandaia as máquinas ficaram paradas por tempo menor. Ele lembra que a terceirização é uma chaga que não pode ser legalizada e todos os gráficos precisam reagir também.

A terceirização vai contribuir para o empresariado reduzir o custo de produção às custas da retirada de direitos trabalhistas das Convenção e Acordos Coletivos de Trabalho, bem como baixar os salários, por meio da contratação de empresa para terceirizar todo o setor produtivo, da pré-impressão até o acabamento, incluindo até mesmo a impressão.

Os trabalhadores da LOG&PRINT e da Jandaia conhecem de perto o problema da terceirização. Entre os anos 2003 e 2007, havia esta prática dentro dessas empresas e os trabalhadores sofreram muito com isso. Eles não querem que este fantasma volte.

"Foram quatro anos de muita luta, quando assumimos a direção do Sindicato, para garantir a contratação dos empregados que eram terceirizados. Tinha uns 200 na LOG&PRINT e uns 60 na Jandaia.

"Foram muitas ações sindicais com os trabalhadores para acabar com isso. No entanto, com o PL da Terceirização no Congresso, o fantasma pode voltar e é real", alertou Rodrigues durante as atuais paralisações com os trabalhadores.

O movimento contou com o apoio de sindicalistas ligados aos Alimentícios de Jundiaí, e aos Sindicatos dos Servidores de Jundiaí e de Itupeva. Contou ainda com o apoio da assessoria do vereador Paulo Malerba (PT).

O dirigente aproveita para agradecer a todos pela participação, mas destaca sobretudo a unidade e a participação maciça dos trabalhadores gráficos nas paralisações.

CARTA DO SINDIGRÁFICOS AOS TRABALHADORES

Desde 1º de março, estamos alertando os trabalhadores sobre a retomada da ofensiva patronal que em conjunto com os deputados bancados por eles, retomaram a tramitação do PL4330. No dia 7 de abril, fomos a Brasília junto com a CUT e a CTB, na tentativa de convencer os deputados patronais que este projeto é extremamente nocivo para a classe trabalhadora.

Fomos recebidos a base de porrada, bombas de efeito moral, spray de pimenta e bala de borracha pela polícia, a mando do Eduardo Cunha Presidente da Câmara de Deputados. Enquanto isso o Paulo Skaf foi recebido com cafezinho. Vale lembrar que a só os patrões é quem ganham com a terceirização.

Para os trabalhadores o que sobra é:

REDUÇÃO DE SALÁRIOS;

FIM DO 13º;

FIM DAS FÉRIAS REMUNERADAS;

FIM DO FGTS;

FIM DO SEGURO DESEMPREGO;

E O AUMENTO DOS ACIDENTES DE TRABALHO.
Aqui na LOG&PRINT e na JANDAIA conseguimos depois de muita luta acabar com este tipo de contrato de trabalho. Lembram da Speed Art e da Interpack. Se este projeto for aprovado no senado, a empresa poderá terceirizar todos os setores, da Pré-Impressão ao acabamento. Com isso os trabalhadores terão grandes prejuízos nos salários, e diminuição de direitos, além de aumentarem os problemas referentes a saúde e segurança no trabalho.

Não caiam neste discurso que a Força Sindical e os partidos ligados aos patrões estão fazendo, dizendo que estão regularizando a vida de 12 milhões de trabalhadores. Na realidade estão é abrindo as portas para que mais de 40 milhões de trabalhadores também possam ser terceirizados. Aumentando assim o lucro dos patrões e retirando direitos, e o couro dos trabalhadores.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

written by FTIGESP

Abr 20
Alguns empresários se fazem de desentendidos, mas a campanha do Sindicato pelo trabalho aos sábados alternados trata da qualidade de vida dos trabalhadores e de seus familiares.

Não propomos interrupção da produção, nem fim do trabalho aos sábados, propomos o remanejamento de horário de forma que haja trabalho, mas também haja descanso aos sábados.

Com essa mudança, trabalhadores e empresas ganham.

Proporcionando mais qualidade de vida ao trabalhador, a empresa ganha com maior desempenho e produção, pois contará com um trabalhador descansado e mais disposto para as tarefas do dia-a-dia. Terá trabalhadores com menos cansaço físico e mental, que produzem mais e melhor do que aqueles que já chegam cansados e preocupados para o exercício de suas funções.

"Um empresário que não tenha visão e sensibilidade para essa questão é um empresário insensível de pouca vida útil nos negócios, fadado ao fracasso em curto tempo", observa o presidente do Sindicato, Isaías Karrara.

Converse com os seus colegas de trabalho e chame a diretoria do Sindicato para um bate-papo. Vamos mobilizar o chão da fábrica e conquistar uma vida com mais qualidade, mais alegria e amorosidade para nós e para nossas famílias.

Veja as empresas que já aderiram aos sábados alterados: Bartira Gráfica, Gráfica Paim, Paulusgraf, Thomas Greg, Itap Bemis e Prol Gráfica Editora.
Vale lembrar que nestas empresas o trabalhador trabalha em três turnos fixos, exceto na Geográfica, que reveza a cada 30 dias.

FONTE: STIG ABC

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Abr 20

O Trabalho Decente, segundo a OIT, é um "trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna", isto é, um trabalho adequadamente remunerado e produtivo, exercido em condições de segurança, igualdade e liberdade, para garantir uma vida diga para o trabalhador.

Pensando na importância dessa discussão, no dia 15/4, o Sindigráficos participou do seminário "O movimento sindical e a construção de uma agenda do Trabalho Decente" com o objetivo de refletir sobre esta condição de trabalho e como o Trabalho Decente é trabalhado dentro dos sindicatos.

"Neste seminário, pudemos ver como é importante a construção de uma agenda a favor da implantação do conceito de Trabalho Decente nas empresas, proporcionando ao trabalhador ambientes cada vez mais saudáveis e seguros", completou nosso presidente Álvaro Ferreira da Costa.

O Brasil lançou, em 2006, a Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD) para promover uma agenda do trabalho decente no país que define três prioridades, sendo elas a geração de mais e melhores empregos com oportunidade e tratamento iguais para todos; eliminação do trabalho escravo e do trabalho infantil; e o fortalecimento do diálogo social, que sirva como instrumento democrático.

"O conceito do Trabalho Decente deve ser mais discutido no movimento sindical, pois refere-se a consolidação de estratégias necessárias para o bem-estar dos trabalhadores e da vida em sociedade de maneira geral", afirmou Álvaro.

O seminário foi uma iniciativa da Nóbrega Desenvolvimento em parceria com a Prefeitura de Osasco, através da SDTI (Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão) e do Cissor (Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e região).

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Abr 17
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Taubaté esclarece as pessoas que não existe aposentadoria automática quando a mulher completa 60 anos e o homem 65 anos. Confira tais explicações no Jornal Jorgraf de abril, que é o informativo da entidade de classe. O novo Jorgraf está disponível no site do STIG Taubaté. Confira AQUI!

FONTE: STIG TAUBATÉ 

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