Mai 06
Desde quando o PL 4330, que versa sobre a terceirização da atividade principal das empresas no Brasil, inclusive do setor gráfico, foi aprovado em abril pela maioria dos deputados federais, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Gráfica (CONATIG) tem se posicionado contrário ao referido projeto de lei. A partir de então, a entidade de classe, que representa 200 mil empregados da categoria no país, tem estimulado os sindicatos e federações gráficas para alertarem suas bases quanto à nocividade da terceirização, bem como pressionarem os senadores para rejeitar o PL. Nesse sentido, a CONATIG socializa o texto da redação final do PL 4330, depois de aprovado na Câmara dos Deputados.

Na nova nota divulgada pela CONATIG para suas entidades filiadas em todas as regiões brasileiras, a Confederação aproveita para reiterar a necessidade de todos publicitarem o NÃO À TERCEIRIZAÇÃO e pressionarem os senadores para barrar o PL 4330. "Reiteramos a importância de nossa posição contrária ao Projeto de Lei 4.330 sobre Terceirização, principalmente quando se trata de Atividade Fim, e seria importante esta mesma manifestação de cada Federação e Sindicato nas Redes Sociais, (Facebook, Twitter, Instagram, My Space, Linkedin, Páginas Web, e-mails), Boletins na porta das empresas, e principalmente se possível fazer chegar nos escritórios regionais dos senadores, entre outras situações que poderemos encaminhar", ressalta Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG, frisando que a nossa luta contra este Projeto tem que se intensificar para que o mesmo não produza uma devassa em nossos direitos trabalhistas.

NOTA DA CONATIG – Clique Aqui!

PL 4330 – REDAÇÃO FINAL – Clique Aqui!

F
ONTE: CONATIG

written by FTIGESP

Mai 05


Fábio Meira, impressor da empresa Jandaia, 37 anos, há 15 anos como trabalhador gráfico, revela estar preocupado com os políticos querendo permitir o patrão terceirizar seu trabalho e o de todos os seus 400 colegas de trabalho na empresa, além dos seis mil gráficos da região de Jundiaí e de quase 40 milhões de empregados não subcontratados no Brasil. Ele tem razão para ficar aflito, pois, o PL 4330 (Terceirização) foi aprovado pelos deputados e o Senado está analisando. Se aprovarem, a maioria dos direitos trabalhistas deixarão de existir. Com isso, Fábio e seus colegas e todos os gráficos da região e os trabalhadores do país verão seus salários diminuírem e seus benefícios acabarem diante da terceirização dos seus serviços.

Todo setor gráfico poderá ser terceirizado. De início, o segmento do acabamento será substituído por gráficos subcontratados, seguidos pelos funcionários da pré-impressão e depois pelo setor de impressão.

FABIO2"A hora de trabalho do impressor poderá cair de R$ 11,70 para R$ 5,5 (em média) com a terceirização do seu serviço", diz aflito Fábio Meira, que também é diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Jundiaí e Região (Sindigráficos).

O dirigente alerta ainda os gráficos do setor de acabamento, que serão as primeiras vítimas da subcontratação. O salário poderá descer do piso normativo da categoria, que no Estado de São Paulo é de R$ 1.280,40, para apenas o piso salarial nacional, que hoje é de R$ 788.

Na Jandaia, aproximadamente 200 funcionários do setor de manuseio correm este risco seriamente, diante da terceirização.

Os problemas não param por ai. O PL 4330 não obriga mais os patrões a cumprir as exigências da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, em relação aos trabalhadores gráficos que forem terceirizados.

"Isso quer dizer que os 200 funcionários do manuseio da Jandaia e outros perderão suas cestas-básicas, auxílio-creche e todos os benefícios da Convenção", alerta Meira.

O dirigente entende que projetos de lei desse tipo mostra quais políticos que não têm preocupação com os trabalhadores, a fim de dificultar ainda mais a vida da classe trabalhadora e proteger os patrões, mostrando que o Capital sempre quer tirar mais dos trabalhadores. "Estamos atentos a tudo isso e conversando com os trabalhadores sobre a gravidade do PL 4330″, diz Meira.

LOG4O impressor gráfico da Jandaia conta que a maioria dos funcionários da empresa em que trabalha, estão cada vez mais entendidos sobre a verdadeira intenção do PL da Terceirização, que visa a retirada de direitos trabalhistas. Ele conta que a maioria está também mobilizada contra tais intenções dos patrões com apoio de políticos.

"Há duas semanas, a empresa chegou a parar por quase uma hora como forma de protesto contra a aprovação do PL pelos deputados, dando sinais de que não permitirão, sem lutar, a consolidação da terceirização", lembra Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

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Mai 04
O 1º de Maio já foi muito comemorado com festividades em virtude de grandes conquistas da classe trabalhadora, porém, o momento hoje não é de comemoração e sim de reflexão, diz o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Santos (São Paulo), órgão filiado à Confederação Nacional da Categoria (CONATIG) e a Federação Paulista dos Gráficos.

Até o início da Era Vargas (1930-1945) eram comuns nas grandes cidades brasileiras certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris (o que não constituía, no entanto, um grupo político muito forte, dada a pouca industrialização do país). Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo (uma espécie de "ideologia" que não está interessada na desconstrução do capital, mas em sua colaboração com o trabalho). O trabalhismo foi usado pela propaganda do regime varguista como um instrumento de controle das massas urbanas: isto se vê refletido na forma como o trabalho é visto cada vez mais como um valor.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas socioeconômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalho. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalho passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical.

Nos últimos anos infelizmente não temos o que comemorar. Quando foi a última vez que o trabalhador teve uma grande conquista a nível geral, por Lei?

Felizmente temos grandes avanços nas negociações coletivas, através de convenções e acordos coletivos de trabalho que é negociado com o setor empresário. Conquistas que saem devido a grande força política que os Sindicatos ainda exercem nas negociações.

Terceirização

No mês que antecede o Dia do Trabalhador, tivemos uma grande perda com a aprovação do PL 4330 que praticamente elimina todas as conquistas trabalhistas até aqui reconhecidas.

Rasgaram nossa CLT e com isso também conseguiram desestabilizar o movimento sindical que ainda luta e vai lutar para que a Presidente Dilma vete o Projeto da Terceirização ou que não seja aprovado pelo Congresso Nacional.

O que se vê atualmente é um patronal alinhado com os Deputados e algumas Centrais Sindicais, como a Força Sindical que a nível nacional não se posiciona que é contrária ao Projeto.

Temos um Deputado eleito pelo trabalhador que neste projeto infelizmente está de mãos dada com o Presidente da FIESP.

Portanto é com muito constrangimento que alguns dirigentes sindicais irão participar das festividades do 1º de Maio.

A Diretoria do Sindicato dos Gráficos de Santos parabeniza todos os trabalhadores, em especial toda a categoria gráfica pelo Dia do Trabalhador.

E lembra seus filiados que o momento é de reflexão, pensar muito bem naquele candidato que vem como cordeiro lhe pedir seu voto e depois de eleito vira de casaca, dando as costas aos trabalhadores.

A Diretoria do STIG de Santos

FONTE: STIG SANTOS/CONATIG

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Mai 04
É necessário fazer uma reflexão sobre o sentido do 1º de Maio. Apesar de ser dia do trabalhador, há uma crise sobre o sentido desta data. Até nisso o patrão tem interferido. Estão transformando no dia do trabalho, no dia do dono do meio de produção. Os empresários têm usado a data para divulgar seus resultados. E, infelizmente, uma parcela "significativa" do movimento sindical tem entrado nessa onda. A distorção é tão grande que sindicatos e centrais usam a data para festejar, ao invés de conscientizar a classe.

É preciso lembrar que o 1º de maio é o "Dia Internacional do Trabalhador". É o dia para apontar a desigualdade entre classes sociais e para defender os direitos dos trabalhadores. Este é o verdadeiro sentido do 1º de Maio. Ele existe para ser o Dia do Trabalhador e não do trabalho.

O 1º de Maio simboliza o dia de luta, por melhores condições de trabalho, por melhores salários, pela dignidade do trabalhador, e, sobretudo, um marco na história da luta pela redução de jornada de trabalho, exemplo deixado pelos operários mortos em Chicago há 129 anos, dentre eles dois gráficos.

Da vida, da luta, e do sangue deles, surgiu o Dia do Trabalhador e a coragem e a força na classe trabalhadora mundial pela participação social. O 1º de Maio, portanto, é para se fazer uma reflexão sobre o papel do trabalhador na sociedade, como tem sido feito e que deve continuar.

Neste sentido, a classe trabalhadora precisa reagir às fortes tentativas do setor patronal e de muitos governantes de retirar os direitos consolidados dos trabalhadores. É preciso reagir aos políticos que teimam em querer terceirizar as atividades fins, que terá como consequência a extinção da maioria dos direitos da CLT, já que permitirá o empresário reduzir o custo de produção através da folha de pagamento, reduzindo salários e tirando benefícios.

"Os trabalhadores não têm nada o que festejar diante disso, ainda mais festejar com representantes do movimento sindical que aprovam a terceirização, a exemplo de Paulinho da Força Sindical", diz Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos. O tempo é de reflexão e luta para tentar evitar a consumação do desejo dos que querem terceirizar tudo.

É preciso ainda refletir e lutar contra políticos e governantes que querem dificultar e retirar benefícios trabalhistas, como o Seguro-Desemprego, Pensão por Morte e muito mais. "Esses projetos já estão sendo tratados no Congresso Nacional, por meio de Medidas Provisórias da União", diz Rodrigues, alertando que as festas para os trabalhadores, não tem razão para tal diante da complexa conjuntura de tentativa de retirada de direitos. É uma "cortina de fumaça", ou seja, é para distrair a atenção, e, sobretudo, despolitizar a classe trabalhadora diante do terrível cenário que está sendo preparado para os trabalhadores brasileiros.

SALVE OS MÁRTIRES DE CHICAGO

Há 129 anos, em maio 1886, os operários da cidade de Chicago (importante centro industrial dos Estados Unidos) se levantaram contra as péssimas condições de trabalho, exigindo a redução da jornada de trabalho, naquela época a jornada de trabalho variava entre 13 e 16 horas.

Neste período a cidade estava imersa em grandes lutas, barricadas e greves. No dia três de maio daquele ano, durante o enfrentamento com a polícia, seis trabalhadores foram mortos, o que resultou num protesto furioso no dia seguinte, na confusão morreu um policial e outros trinta e oito operários foram assassinados e cento e quinze feridos, sendo decretado Estado de Sítio.

A repressão prendeu oito companheiros que eram lideranças do movimento, cinco foram condenados a forca, o anarquista Hessois Auguste Spies, diretor do diário dos trabalhadores (jornal "diário operário") os sindicalistas Adolph Fisher, George Engels, Albert R Parsons, Louis Lingg, porém, um dia antes da execução, 11 de novembro de 1887, Louis Lingg, aparece morto na prisão, na época, as autoridades declaram que o mesmo se suicidara.

Os presos, Michael Schwab, Oscar Neeb, Samuel Fielden são condenados à prisão perpétua. Entre os Mártires, dois eram gráficos, o tipógrafo e encadernador Michael Schwab, que fora condenado a prisão perpétua, e também o tipógrafo e jornalista George Engel, que fora condenado a forca.

Da vida, da luta, e do sangue desses homens, não surgiu apenas o Dia do Trabalhador, surgiu também a coragem e a força na classe trabalhadora de todo o mundo, e pela participação neste momento histórico, a categoria gráfica também pode se orgulhar.

A luta dos Mártires de Chicago espalhou-se pelo mundo todo, os trabalhadores não aceitavam mais uma jornada de trabalho superior a 48 horas semanais, no Brasil, a jornada de trabalho de 48 horas só fora implantada na Constituição Federal de 1937,

A referida jornada de trabalho permaneceu por cinquenta e um anos, e só fora reduzida depois da grande greve realizada pelos metalúrgicos do ABC, no ano 1985 depois de vários dias de paralisação, a categoria conquistou a jornada de 44 horas semanais, cuja redução iniciou com 47, depois, 46, 45 e 44, no mesmo ano, os trabalhadores gráficos do estado de São Paulo, químicos de São Paulo e ABC, plásticos de São Paulo e Caieiras e metalúrgicos de São Paulo, que após realizarem a greve geral unificada, também, conquistaram a redução de jornada de trabalho para 44 horas semanais.

O 1º de maio representa, antes de mais nada, um dia de luta, por melhores condições de trabalho, por melhores salários, pela dignidade do trabalhador, e principalmente para ser marcada na história da jornada de trabalho que, a trinta anos, lutamos pela sua redução, para 40 horas semanais.

Neste sentido, propomos aos trabalhadores que neste 1º de Maio ao invés de participarem destas festas patrocinadas, na verdade, pelos patrões, passem com sua família fazendo uma reflexão do nosso papel nesta sociedade.

Salve os Mártires de Chicago" Salve 1º de Maio dia do trabalhador...

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Abr 30
Foi realizada ontem (28/04) em São Paulo a eleição para o mandato de 2015 a 2019. O Presidente do STIG de Santos, Jorge Caetano Fermino, na oportunidade, foi eleito para o cargo de Vice Presidente da Entidade.

O STIG de Santos será representado também na Federação pelo Companheiro Gilson Pereira da Silva e pela Companheira Sueli Reis da Silva, ambos eleitos para o cargo de Suplente da Diretoria Executiva. O novo mandato se inicia no dia 18 de junho de 2015.

FONTE: STIG SANTOS

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