Mai 18
Outro caso de não pagamento da Participação nos Lucros da empresa aos trabalhadores, ocorre na Gráfica Visão, em Jundiaí. Cerca de 18 funcionários não receberam a primeira parcela no valor de R$ 318. O prazo aspirou no dia 5 de abril. "Na última semana, tentamos agendar reunião com a empresa, mas seus representantes se esquivaram, porém, depois, reuniram-se com seus funcionários dizendo que não tinham dinheiro para pagar", revela Franco. O dirigente informa que não tem essa de não ter dinheiro, pois o gráfico não é o responsável da empresa, mas o patrão. Ele conta que tentará mais uma vez agendar uma reunião com a empresa para resolver a irregularidade, mas se não conseguir, levará o caso para uma mediação no Ministério do Trabalho.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

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Mai 18
Tudo sobe de preço. Esta aí a inflação que não deixa ninguém mentir. O salário também precisa ser corrigido todo ano, para evitar ser corroído pela inflação. Todo mundo sabe disso, mas parece que esta informação não chegou aos representantes da Clicherlux. Desde 2006, a empresa congelou o valor do benefício da cesta-básica em R$ 50. Para refrescar a memória da Clicherlux e mostrar que o valor está defasado diante da inflação dos nove últimos anos, o Sindigráficos agendará uma reunião com a empresa para tratar do assunto. O sindicato também voltará a discutir o não recolhimento adequado do FGTS dos funcionários.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

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Mai 18

"Problema com a cesta-básica vivem também os gráficos da Clicheria Fakka, em Valinhos", informa Valdir Ramos, diretor do Sindigráficos. É constante o atraso do benefício. O salário e o recolhimento do FGTS também costuma atrasar. Desse modo, desde outubro do ano passado, durante uma reunião no Ministério do Trabalho, solicitado pelo sindicato, a Fakka garantiu que os problemas não iriam se repedir. O problema é que tudo voltou a ocorrer. Diante da reincidência, o sindicato avalia que os trabalhadores precisam reagir junto com a entidade de classe, a fim de fazer com que a empresa respeito seus funcionários. "O Sindigráficos estará visitando os trabalhadores nos próximos dias, a fim de mostrar que a melhor saída é partir para o enfrentamento em busca de respeito e o real cumprimento dos direitos", avisa Leandro Rodrigues, presidente da entidade sindical.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mai 15
Os 25 anos de fundação do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos de Guarulhos e Região foram celebrados nesta sexta-feira, dia 08, durante sessão solene na Câmara Municipal. Além da direção do Sindicato aniversariante, o evento reuniu Trabalhadores Gráficos, dirigentes sindicais de outras categorias e lideranças políticas.

Durante a atividade o presidente Francisco Wirton (Chiquinho) enalteceu a história do Sindicato, homenageou os fundadores da entidade e agradeceu o apoio que tem recebido de toda a diretoria.

O evento foi prestigiado por presidentes e diretores dos Sindicatos dos Têxteis, Vigilantes, Metalúrgicos, Frentistas, Servidores Públicos e dirigentes gráficos de outras cidades e estados e também representantes da Força Sindical.

Autoridades políticas também prestigiaram o evento, entre elas o ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá, ex-deputada federal Janete Pietá, vereador Novinho Brasil, secretário adjunto do Trabalho Nelson Oliveira e Rodolfo Ribeiro representando o governo municipal.

Durante as falas em homenagem aos 25 anos do Sindicato dos Gráficos, sindicalistas e políticos condenaram a aprovação do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização. "A terceirização precariza os direitos dos trabalhadores e em nada nos ajuda", declarou Nicola Iazzetto, um dos fundadores do Sindicato, ex-presidente e atual membro da diretoria.

O ex-prefeito Elói Pietá elogiou a história da categoria. Segundo ele os Gráficos atuaram como vanguarda na defesa dos direitos dos trabalhadores. "O Sindicato foi formado em um momento conturbado, quando o Brasil vivia o avanço do neoliberalismo que pressionava contra as organizações que defendiam os direitos trabalhistas. Os Gráficos resistiram as pressões", disse.

As medidas provisórias apresentadas pelo governo como parte do ajuste fiscal também foram criticas. "Não podemos apoiar a terceirização e também não podemos concordar com um ajuste fiscal que jogue sobre as costas dos Trabalhadores os prejuízos da crise. Se lá estivesse votaria contrariamente", disse a ex-deputada Janete Pietá (PT).

"Criticamos o Paulinho da Força por ele ter votado a favor da terceirização, e também iremos criticar os deputados do PT e de qualquer outro partido que votar a favor desse ajuste fiscal ordinário contra os Trabalhadores. O que precisa ser feito é a taxação das grandes fortunas, isso nós apoiamos", concluiu Chiquinho.

FONTE: STIG GUARULHOS 

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Mai 14

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas (CONATIG) é uma das entidades de classe de nível superior brasileira a ser convidada para participar da Audiência Pública no Senado sobre o Projeto de Lei 4330, que versa sobre a terceirização da atividade principal de qualquer empresa no Brasil. O encontro será realizado nesta quinta-feira (14), pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) da Câmara Alta, conduzida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). O secretário-geral da CONATIG, Jorge Fermino, junto dos diretores Leandro Rodrigues, Francisco Wirton e José Acácio, já confirmaram presença. Antes, porém, nesta quarta-feira (13), os sindicalistas estarão circulando nos gabinetes dos senadores, no Congresso Nacional, em Brasília, entregando a carta da CONATIG, com a posição contrária ao PL 4330.

"Apesar de poucas mudanças feitas no texto original do projeto de lei, pela Câmara dos Deputados, quando aprovou o PL no mês passado, nada foi alterado em relação a terceirização da atividade fim", diz Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG. Ou seja, os patrões vão poder trocar 100 por cento dos trabalhadores diretos das empresas por outros subcontratados, com menores direitos e salários, já que a obrigação de cumprir as cláusulas das convenções e acordos coletivos de trabalho não será automática para todas condições. O dirigente garante que a aprovação desse projeto de lei é ampliar os problemas dos gráficos. Ele explica que hoje já existe um sério problema com a alta rotatividade, e o PL vai dificultar ainda mais a vida de todos, exceto dos empresários, pois ampliará a rotatividade, abaixará salários e direitos e segregará a categoria em níveis (contratados direitos e terceirizados, estes que são considerados de 2º classe, por ter menos direitos e laborar mais tempo e correr mais risco de acidentes).

Del Roy alerta os trabalhadores para não caírem na armadilha do discurso de alguns políticos e centrais sindicais que defendem a terceirização e ainda dizem que quem é contra ao PL, é porque quer prejudicar os atuais 12 milhões funcionários terceirizados, já que o projeto visa regulamentar as condições de trabalho dessa parcela de empregados. "Regulamentar o direito desses terceirizados das atividades não principais das empresas é fundamental para protegê-los, mas ampliar a terceirização para outros 40 milhões de trabalhadores da atividade principal é colocá-los em condições também precárias", denuncia o presidente da CONATIG. Ele ratifica que é favorável a regulamentação dos 12 milhões de terceirizados da atividade meio, mas é terminantemente contrário à ampliação da subcontratação por terceiros (e até quarteirização) dos 40 milhões de funcionários da atividade fim das empresas no Brasil.

O senador Paulo Paim (PT-RS) compartilha da posição de Del Roy. O político entende que há algo de errado nos debates em torno do PL 4330. "Os favoráveis à terceirização defendem que o projeto vai regular as atividades terceirizadas, mas, na verdade, o projeto vem para incluir os milhões de trabalhadores com vínculo direto no rol dos terceirizados já existentes", sentencia Paim. O parlamentar diz que o PL da terceirização representa a revogação da Lei Áurea, que libertou os escravos há 127 anos. Ele considera que o PL transformará os trabalhadores em escravos novamente. Por esta razão é contrário ao PL e promoverá a Audiência Pública no Senado para debater o tema com os setores representativos dos trabalhadores, através das suas confederações de várias categorias profissionais. O encontro será no Auditório Petrônio Portela.

"A terceirização visa exclusivamente reduzir os custos das atividades empresariais", diz Paim. Assim as empresas aumentam seu lucro e os trabalhadores dessas atividades perdem com: diminuição dos salários, pois o empregador terceirizado recebe em média 20 por cento a menos; aumento de mortes e acidentes de trabalho – 80 por cento maior nas terceirizadas; o dobro da rotatividade dos postos de trabalho; não pagamento de horas extras e gozo de banco de horas. Além disso, o político lembra que as empresas terceirizadas tem capital social mínimo, são "empresas de fachada", por isso essas empresas desaparecem depois de um tempo e os empregados ficam sequer sem receber os salários devidos.

FONTE: CONATIG

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