Mai 14
Em abril, o Sindigráficos com outros sindicatos e centrais sindicais foram pedir aos deputados para barrarem o PL 4330 sobre a terceirização da atividade principal das empresas, mas foram recebidos com violência. Os políticos aprovaram o PL, permitindo subcontratar os funcionários, até os dos setores de pré-impressão, impressão e acabamento das gráficas. Apesar de ter sido recebido pela política no último mês, com bomba e muito gás, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí e Região (Sindigráficos) volta ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (13). Dessa vez, o sindicato vai procurar os senadores, já que é a vez do Senado dizer a sua posição sobre o PL 4330. O Sindigráficos, que vai representando 220 mil gráficos brasileiros, pois representará a Confederação Nacional da categoria (CONATIG), entregará uma carta contra o PL da Terceirização.

O setor gráfico é contra o projeto de lei porque sabe que ela dará poder aos empresários para reduzir a sua folha de pagamento, com a exclusão de direitos trabalhistas das Convenções e Acordos de Trabalho, bem como diminuir o salário dos gráficos.

Já nesta quinta-feira (14), o presidente do Sindigráficos, Leandro Rodrigues, continuará em Brasília, para participar de Audiência Pública no Senado, a fim de debater sobre os problemas que a terceirização trará para os 6 mil gráficos da Região de Jundiaí, bem como aos 90 mil trabalhadores paulistas da categoria, e aos 220 mil gráficos do Brasil.

"Vamos defender a nossa categoria até o fim", frisa Rodrigues. O dirigente garante que passar por todos os gabinetes dos senadores em Brasília, protocolando a posição da Conatig, da Federação Paulista dos Gráficos e do Sindigráficos, contrários ao Projeto da Terceirização.
A Comitiva dos sindicalistas gráficos será formada por Leandro Rodrigues), Jorge Fermino (Sindicato de Santos), Francisco Wirton (Sindicato de Guarulhos) e José Acácio (Sindicato de Joinville/SC). O presidente do Sindigráficos espera receber a atenção dos senadores, diferente com os deputados em abril, que não permitiram ninguém entrar na Câmara.

Já amanhã (14), a comitiva de sindicalistas gráficos participará da Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, para discutir sobre a terceirização e seus efeitos na vida e nos direitos dos trabalhadores. O encontro, que será presidido pelo senador Paulo Paim (PT-RS), terá a presenta de representantes de várias confederações de trabalhadores de diversas categorias profissionais do Brasil.

Rodrigues orienta os trabalhadores para ficarem acompanhando de perto as notícias sobre o PL da Terceirização, a fim de ser manterem informados e preparados para reagir quando for necessário. Na verdade, cada gráfico da região de Jundiaí, e do Estado de São Paulo , já deve começar a agir.
A primeira missão é mandar um e-mail para os senadores paulistas, pedindo que barrem o PL 4330. O e-mail da senadora Marta Suplicy é o marta.suplicy©senadora.leg.br. Já o e-mail do senador José Serra é o jose.serra©senador.leg.br e o do Aloysio Nunes é o aloysionunes.ferreira©senador.leg.br.
Outra participação importante dos trabalhadores é votar na enquete em que o Senado está fazendo para saber a opinião da população sobre o PL da Terceirização. Clique no site (http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto...) e diga se é a favor ou contra o Projeto 4330.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mai 14

CONFIRA AQUI


FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Mai 13
O Sindigráficos oferece, entre diversos outros benefícios, atendimento jurídico para tirar dúvidas e fornecer informações referentes ao assunto para todos os trabalhadores da categoria, sócios ou não do Sindigráficos.

O Sindicato conta com profissionais especializados para orientar e dar a assessoria necessária aos trabalhadores em diversos casos, como rescisão contratual, licença, aposentadoria ou qualquer questão rotineira. Os advogados são responsáveis também pelo acompanhamento de homologações e da abertura e encaminhamento de processos individuais e coletivos.

O atendimento é realizado em Barueri, nas segundas (13h às 17h), terças (9h às 12), quintas (15h às 18h) e sextas-feiras (9h às 12h), assim como em Osasco, nas quartas-feiras (8h às 12h e 13h às 16h). Para mais informações, ligue para 3685-1946/3685-1627/3699-1555.

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Mai 12

O processo de terceirização dos parques gráficos está para ser legalizado se os senadores apoiarem um projeto de lei sobre o tema. O projeto já foi aprovado pelos deputados federais no último mês. O problema é que se isso ocorrer todos os trabalhadores serão seriamente penalizados. O fato tem tirado o sono da trabalhadora gráfica da empresa da LOG&PRINT, Valéria Simionatto, que atual como líder de Manuais. Ela teme prejuízo maior para as trabalhadoras, já que o maior número delas labora nos setores de acabamento e no administrativo, em funções que receberem apenas o piso da categoria (R$ 1.280, 45). A preocupação de Valéria tem razão, pois, após legalizar a terceirização, as funções que recebem o piso poderão cair para o salário mínimo nacional (R$ 788).

Cerca de 75 funcionárias da LOG&PRINT estão nessa condição e o risco é real. O problema fica maior se analisar a questão em todas as empresas da região de Jundiaí, pois atingirá mil empregadas gráficas. Até as 500 profissionais gráficas da região, que operam alguma máquina nessas empresas, sofrerão também. O salário cairá. Além disso, muitos direitos que valorizam a mulher trabalhadora deixarão de existir, um deles é o auxílio-creche, que hoje paga quase R$ 5 mil por ano para quem tem filho de até 3 anos. Já o valor da hora-extra na LOG&PRINT aos domingos cairá pela metade, a hora adicional nos sábados também serão menores.

"O reflexo da aprovação do PL 4330, que versa sobres a permissão dos empresários substituir seus funcionários por empregados terceirizados será um caos na vida do segmento gráfico, e as profissionais mulheres serão mais penalizadas", diz Valéria, que também é dirigente sindical. Na avaliação da sindicalista, que atua como líder de Manuais na LOG&PRINT, o problema da terceirização se estenderá à vida pessoal das trabalhadoras, uma vez que, segundo dados do DIEESE, a mulher é tradicionalmente o público maior das terceirizadas, além do profissional terceirizado laborar por mais horas durante a semana de trabalho, ampliando mais o desafio das jornadas extra ao local de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí e Região (Sindigráficos) credita o temor de Valéria, por avaliar que o risco é verdadeiramente real, uma vez que a terceirização está sendo defendida pela maioria dos deputados federais para auxiliar a reduzir os custos de produção. Tal redução corresponde na redução dos custos de produção, através da diminuição da folha de pagamento dos funcionários, por meio da concessão de menor salário e de direitos, ou seja, retirar o piso salarial normativo da categoria e todos (ou a maioria) dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A terceirização, na avaliação de Váléria e do Sindigráficos, prejudicará as trabalhadoras ainda mais, pois aumentará a falta de chance das mulheres gráficas concorrerem a funções mais qualificadas dentro do setor. "Hoje, das 1,5 mil mulheres gráficas no segmento gráfico da Região de Jundiaí apenas 500 operam máquinas, e nenhuma está à frente da impressão, que recebe os melhores salários. Imagina quando entrar a terceirização", denuncia Valéria. A dirigente reclama que as mulheres serão jogadas ao posto de funções com salários equivalentes ao salário mínimo nacional. O presidente do Sindigráficos, Leandro Rodrigues, aproveita para lembrar as trabalhadoras que, de acordo com o texto do Projeto de Lei da Terceirização, aprovado pelos deputados, nenhuma empresa de terceiros é obrigada a cumprir as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Assim, uma série de benefícios voltados para garantir direitos às mulheres serão deixados de lado. Dentre essas cláusulas, será negado o direito que garante às profissionais mães acompanharem seus filhos de até 12 anos ao médico. "É preciso reagir enquanto ainda á tempo", alerta.

Nem todos os problemas foram pontuados, mas já dá para perceber que a trabalhadora gráfica da LOG&PRINT e diretora do Sindigráficos, tem, portanto, vários motivos para ficar aflita diante do projeto de lei que visa permitir a terceirização irrestrita no Brasil. Vale ressaltar que Valéria não começou agora na vida, nem tampouco na atividade profissional. Dos 43 anos de vida, 25 foram dedicados a função gráfica, destes, 22 anos direto na empresa LOG&PRINT. A trabalhadora e sindicalista lembra ainda que o PL da Terceirização, que vai dividir a categoria, limitará a atuação do Sindigráficos em prol dos gráficos terceirizados, que ao passar do tempo, serão a maioria, ou todos dentro das empresas. "Como vamos defender os trabalhadores e a trabalhadoras gráficas se todos (ou a maioria) forem transformados em terceirizados", finaliza.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mai 11

A Confederação Nacional e a Federação Paulista dos Trabalhadores da Indústria Gráfica (CONATIG e FTIGESP) parabenizam o Sindicato dos Gráficos de Guarulhos/SP e Região (STIG) pelos 25 anos de existência. Jorge Fermino, secretário geral das duas entidades de nível superior da categoria, prestigiará a cerimônia em comemoração ao novo ano de vida do STIG Guarulhos, que continua firme na luta em prol da categoria. O evento, que será comemorado com os trabalhadores sindicalizados, será realizado às 18h, no Plenário da Câmara Municipal de Guarulhos.

Para Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG e da FTIGESP, este é o momento de augurar os sinceros parabéns pelos 25 anos de existência do STIG Guarulhos, mas, sobretudo, desejar que a entidade continue firme trabalhando juntos com os demais órgãos da classe, como sempre estive nas batalhas em favor dos trabalhadores gráficos de Guarulhos e região, do Estado de SP e do País. "Desejamos muitos anos de existência sempre na busca de um amplo trabalho na manutenção e na defesa da ampliação dos direitos dos trabalhadores gráficos", felicita.

O dirigente justifica que a satisfação com mais um ano de existência do STIG Guarulhos tem como base todo o empenho travado no decorrer dos anos para a construção do sindicato, mostrando que não foi em vão. Ele diz isso ao constatar e poder comprovar atualmente o desenvolvimento que ocorreu nesse período em prol dos trabalhadores gráficos da Região de Guarulhos.

Del Roy conta que toda a CONATIG e FTIGESP estão eufóricos por todo o patrimônio construído e pelo trabalho desenvolvido pela direção do STIG Guarulhos, a qual atualmente é comandada pelo Francisco Wirton, presidente da entidade. Além disso, lembra que, neste momento, também não poderia deixar de render as homenagens ao Nicola Lazzetto Neto, que foi o condutor desse sindicato por muitos anos, e, em conjunto com Carlos, Jesus, Newton, Alexandre, entre outros, construíram um papel muito importante à frente do órgão de classe durante muitos anos.

FONTE: CONATIG

written by FTIGESP

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