Mai 27

 


O gráfico da empresa Jandaia, Osvaldo Santesso, que hoje está aposentado, mas continua trabalhando, relata que ao longo dos seus 60 anos de vida, nunca viu um projeto de lei tão arrasador para a vida da classe trabalhadora, como é o Projeto de Lei da Terceirização, aprovado pelos deputados federais em abril. Osvaldo conhece bem e de perto o problema da subcontratação de gráficos com empresas terceiras. Na década passada, havia uma empresa que terceirizava os gráficos do setor de embalagens. Os terceirizados recebiam menos que os trabalhadores contratados direto pela Jandaia. Eles também não tinham direito ao convênio médico e não recebiam nenhum benefício da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Foi uma luta grande do Sindigráficos para acabar com as subcontratações. Porém, se o PL da Terceirização for aprovado pelo Senado, os patrões estão autorizados para subcontratar até 100 por cento do seu quadro funcional.

Para Osvaldo os gráficos precisam reagir e devem começar pela pressão nos políticos da cidade de cada trabalhador. Ou seja, cobre do prefeito e dos vereadores. "Apesar da votação do PL da Terceirização acontecer no Congresso Nacional, através dos deputados federais e senadores, são os vereadores e prefeitos da base de sustentação desses políticos que faz o elo de ligação do povo", frisa o gráfico aposentado, que também é diretor do Sindigráficos. Ele aproveita para lembrar aos trabalhadores quando forem falar com o prefeito e vereadores, para alerta-los que em 2016, acontece a eleição municipal, e se não apoiarem o desejo dos trabalhadores, serão cortados da lista de possíveis candidatos. "Isso sim é pressão e pode surtir efeito direto", finaliza.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

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Mai 26
O gráfico que hoje recebe piso salarial vai ganhar apenas um salário mínimo quando se aposentar, em função do Fator Previdenciário, criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, isso pode mudar porque a Câmara dos Deputados aprovou emenda na Medida Provisória 664, pondo fim ao Fator. Falta agora o Senado aprovar e a presidente Dilma Rousseff sancionar. Porém, se isso não acontecer, aposentar-se significará dizer que o gráfico vai continuar sentindo enormes perdas nas finanças e na sua qualidade de vida. Cerca de 80 por cento dos aposentados da categoria da região de Jundiaí recebiam o piso salarial e estão vivendo hoje só com R$ 788. Parte deles voltaram a trabalhar para completar a renda diante da aposentadoria de fome. Isso ocorre, por exemplo, com o gráfico aposentado Leonildo da Silva, mais conhecido por "Veludo". Com 40 anos como gráfico do Jornal da Cidade, é obrigado a trabalhar, mesmo já aposentado há 17 anos. Ele aproveita para alertar que as coisas ainda podem piorar para os aposentados e sobretudo para quem ainda não completou os 35 anos de contribuição à Previdência Social: "o gráfico voltará a trabalhar mais horas por dia e receberá menos, como acontecia no passado, caso seja aprovado o PL da Terceirização, um projeto aprovado pela Câmara, que está sendo analisado pelo Senado".

"A terceirização vai puxar os salários para baixo e o impacto será ainda maior quando o gráfico se aposentar. Hoje o piso salarial da categoria é de R$ 1.280,40 e quando se aposenta recebe apenas R$ 788, imagine quando os salários dos trabalhadores ficarem menores que o piso atual", alerta Veludo.

Ele lembra que os salários dos gráficos na ativa poderão cair a um salário mínimo, pois a empresa terceirizada só será obrigada a pagar o piso da categoria se pertencer a mesma atividade econômica da gráfica que contratar o serviço. Ou seja, os gráficos terceirizados não estarão protegidos pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Com isso, os subcontratados também não terão direito a nenhum dos benefícios da Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho nas gráficas.

Dessa maneira, poderão ter, inclusive, a jornada de trabalho aumentada. O terceirizado trabalha três horas em média a mais que o empregado contratado direto pela empresa produtora. "Será um caos total. Tudo vai voltar a ficar ruim como no passado", alerta Veludo, lembrando da jornada diária de quase 16 horas quando começou a trabalhar no setor.

O gráfico Veludo, que também é diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí (Sindigráficos), garante que, se for aprovado o PL da Terceirização, o padrão de vida dos gráficos aposentados e principalmente os da ativa cairá bastante, independente da aprovação do fim do Fator Previdenciário.

"A terceirização representa jogar na lata do lixo todos os nossos direitos que foram conquistados ao longo de muitos anos", pontua o sindicalista. Ele alerta a categoria para não cair na cortina de fumaça que foi criada com a discussão da crise econômica, visando aprovar medidas impopulares sem a devida atenção e a reação da classe trabalhadora. Ou seja, enquanto se fala em crise, vai-se empurrando a retirada de direitos, levando o Brasil a retornar ao período escravocrata, quando o direto dos empregados era trabalhar.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mai 26
Nesta segunda-feira (25), no plenário da Câmara Municipal de Guarulhos, houve a entrega do título de Operário do Ano. Na ocasião, o gráfico Paulo Henrique, da empresa Kawagraf, foi laureado com esse prêmio.

FONTE: STIG GUARULHOS

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Mai 25
Os trabalhadores gráficos da região de Jundiaí têm entendido cada vez mais que para garantir maior proteção contra irregularidades patronal e conquistar mais direitos na empresa, precisa se unir ao Sindigráficos. Em menos de 20 dias após o início da primeira etapa da Campanha de Sindicalização ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Jundiaí e Região (Sindigráficos), a quantidade de gráficos sócios ao órgão de classe cresceu em 10 por cento. O número mostra que a categoria tem buscado maior proteção em defesa da manutenção e da ampliação dos direitos. Um exemplo pode ser visto na empresa Cunha Facchini, onde o sindicato tem atuado de perto para garantir melhorias nas questões relacionadas a saúde e segurança dos empregados, além de outras questões. Dos 80 funcionários, mais da metade já estão sindicalizados. Houve um aumento de 20 por cento de novos sócios na empresa. O perfil combativo do Sindigráficos chegou ao conhecimento da maioria dos trabalhadores da recém-chegada empresa Gonçalves na Região, que legitimaram o trabalho da entidade através da atual filiação. Em apenas dois dias, grande parte dos funcionários se sindicalizaram.

"O nosso sindicato preza por lutar e defender o interesse dos gráficos", ressalta Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos. O dirigente entende que os empregados estão se sindicalizando neste sentido. Ele conta que os trabalhadores da Gonçalves, por exemplo, apesar de mal chegarem à região, filiaram-se, e já apresentaram reivindicações, como a exemplo da redução da jornada de trabalho, e um horário de trabalho que permita melhorías no convívio social. Sabem que unidos e mobilizados junto com o sindicato este pleito se tornará uma realidade. A empresa funciona em três turnos e a jornada de trabalho é de segunda-feira à sábado. A reivindicação é para garantir folga em sábados alternados, assim como acontece em outras gráficas da Região. O Sindigráficos já prepara a reivindicação e deverá mostrá-la a partir da campanha salarial desde ano, que se aproxima.

Elevado número de sindicalização também ocorreu na Cunha Facchinni. "Os trabalhadores reconhecem a nossa atuação em defesa deles", fala Rodrigues. O sindicato tem feito um forte monitorado na empresa para evitar acidentes de trabalho em função do não atendimento da Norma Reguladora nº 12 – aquela que regula o funcionamento adequado das máquinas. Desde do ano passado, com o apoio de órgãos públicos, o Sindigráficos tem conseguido fazer com que seja atendida as normas vigentes de saúde e segurança dos funcionários. Além disso, já atuou no sentido de garantir aos trabalhadores(as), que tem filhos pequenos, o auxílio-creche. O benefício garante quase R$ 5 mil por ano para quem tem filho de até 3 anos, além de outras lutas e conquistas trabalhistas.

A primeira fase da campanha de sindicalização termina no dia 30, um dia antes da Festa dos Gráficos de Jundiaí, voltada apenas para os trabalhadores sindicalizados. Espera-se cerca de 3 mil pessoas. A nova etapa da campanha será realizada a partir do mês de julho. O sindicato já estuda novas formas de continuar estimulando o trabalhador a se associar. Haverá sorteio mensal para os novos sindicalizados passarem um fim de semana na colônia de férias da entidade, em Itanhaém. Outra novidade é que o trabalhador que indicar cinco gráficos para se filiar, vai ganhar, sem sorteio, um fim de semana também na colônia, com direito a levar cônjuge e filhos de até 17 anos. Entretanto, Rodrigues destaca que a principal função da sindicato e da sindicalização é a de garantir e avançar nos direitos da categoria. Desse modo, seguindo o exemplo ocorrido na empresa Gonçalves, o dirigente orienta os interessados em se associar ao órgão para levar denúncias de irregularidades patronais e sugestões de novos benefícios dentro da empresa em que trabalha.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mai 22
Em reunião realizada em São Paulo no dia 7 de abril a Direção da CONATIG foi unânime contra a edição deste Projeto de Lei que precariza a mão de obra de todos os trabalhadores.

Também aprovou a elaboração de um documento marcando o posicionamento contrário a Terceirização dos gráficos em nível de Brasil para ser protocolado a todos os Senadores da República, onde a PL será novamente apreciada e votada.

Diante disso os Diretores da CONATIG; Francisco Wirton (STIG de Guarulhos), Leandro Rodrigues (STIG de Jundiaí), José Acácio (FTIGESC) e Jorge Caetano (STIG de Santos) estiveram em Brasília no dia 6 de maio, onde foi protocolado o documento no gabinete dos 80 Senadores que compõe o Senado Federal.

Audiência Publica Contra a Terceirização e Trabalho Escravo

Aproveitando a estada em Brasília os Companheiros também representaram a Confederação na Audiência Pública de autoria do Senador Paulo Paim, que é contrário a Terceirização e grande aliado do movimento sindical e dos trabalhadores em geral.

FONTE: STIG SANTOS 

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