Bastou entrar o ano e alguns poucos problemas de mercado surgirem para alguns empresários retomarem velhas práticas bem conhecidas pelos trabalhadores gráficos:

> Banco de Horas para não pagar hora extra;
> Mudança da razão social da empresa para burlar o fisco;
> Pagamento de salário fora da folha (registram com o piso salarial e pagam um valor maior por fora);
> Pagar a demissão em dinheiro com a condição da multa ser devolvida e o empregado volte a trabalhar sem registro enquanto recebe o seguro desemprego;
> Não recolher o FGTS, INSS e outros impostos;
> Mandar o trabalhador demitido buscar seus direitos na Justiça do Trabalho para parcelar as verbas rescisórias.

Há ainda a dispensa sempre alegando uma justa causa e a concorrência desleal e predatória, com preços que nem na China se consegue, prejudicando os empresários que honram seus compromissos sociais e com os empregados. O pior é que tem trabalhador que embarca neste navio furado e ainda fica falando besteira sobre a corrupção na Petrobras como se a prática de seu patrão com a participação dele próprio fosse diferente do que condena na Petrobras. Antes mesmo de falar algo a respeito dos outros, veja o que você fez ou está fazendo. Mas o Sindicato está de olho e não permitirá nenhum retrocesso, seja nos direitos, seja na sociedade.

FONTE: STIG ABC

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Em 2014, quando a empresa estava atrasando o pagamento de salário; demitia; não pagava férias vencidas e não recolhia o FGTS (até hoje sem depósito), o Sindicato foi pra cima e os trabalhadores entenderam o recado. Foram dois dias de greve e a campanha "Se demitir paga, se não pagou, parou". O resultado foi um acordo prevendo o pagamento dos salários em dia e pagamento das férias.

Mas bastou os trabalhadores descuidarem um pouco da mobilização que a empresa já volta com as práticas anteriores, desta vez o alvo é a PLR, cuja primeira parcela era para ser paga no dia 10/03.

A empresa propôs ao Sindicato que fizesse um carne para pagamento em quatro parcelas da PLR. Como o Sindicato não aceitou, a empresa reuniu os trabalhadores no auditório e os obrigou a assinar um documento dizendo que era para parcelar o pagamento da PLR e que o Sindicato já tinha concordado. A Prol teve a cara de pau de excluir dessas reuniões o diretor do Sindicato que trabalha na empresa.

"Nós vamos denunciar a Prol no Ministério Público do Trabalho e vamos cobrar o cumprimento de nossa Convenção Coletiva, custe o que custar e doa a quem doer", avisa a diretoria do Sindicato.

Os trabalhadores devem ficar atentos e unidos contra qualquer tentativa da empresa enganá-los para não cumprir suas obrigações.

Foi a mobilização dos trabalhadores junto ao Sindicato que conseguiu reverter o desrespeito com os direitos e será essa mesma mobilização que não permitirá que a empresa volte a atrasar salários, férias e retome o Banco de Horas para não pagar hora-extra.

FONTE: STIG ABC

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Não tem essa opção do patrão deixar de pagar ao gráfico a Participação nos Resultados (PR) da empresa do ano de 2014. Toda gráfica é obrigada a pagar este ano aos seus funcionários duas parcelas do PL em relação ao ano passado. A primeira parcela venceu no último mês. O valor está condicionado ao número de funcionários. A menor parcela é de R$ 302, 86, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

O problema é que há algumas empresas de Jundiaí e Região que não cumpriram a lei e teimam em não pagar, alegando dificuldades financeiras, mas isso não a isenta da regra trabalhistas.

A gráfica rápida Bem Original é um dos exemplos, conforme denúncia feita pelos trabalhadores esta semana. Ela é do município de Vinhedo. Outro caso é a empresa Formatho Impressos, em Jundiaí.

Após denúncia, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica da Região (Sindigráficos) cobrou o pagamento do PL ao patrão na última semana.

Os gráficos de ambas empresas aguardam ansiosos o fim da atuação em favor deles, bem como os de outras empresas que têm, infelizmente, iguais problemas. Denuncie ao sindicato e garanta o PR.

"Estivemos na última semana na Formatho Impressos e falamos direto com o dono sobre a irregularidade no pagamento do PL dos funcionários, o empresário alegou dificuldade financeira, motivadas por problemas de chuva e infiltrações no prédio", informa Jurandir Franco, que é diretor do Sindigráficos.

O sindicalista advertiu ao patrão que isso não justifica o não pagamento e o mesmo garantiu que pagará o benefício no dia 30 deste mês.

No entanto, como a regra obriga o empresário a pagar em março o PL, o representante do sindicato consultou os funcionários se aceitam a postergação no pagamento. Como houve aceitação por parte dos trabalhadores, o Sindigráficos permitiu que a empresa pagasse na data citada, sem maiores ônus financeiros, em caso de recorrer ao Poder Judicial.

Além disso, há queixa de que a empresa ainda não atualizou o valor do vale-alimentação em referência ao aumento de um produto na cesta básica, conforme conquista na última campanha salarial. "Vamos cobrar cada centavo que a empresa não paga adequadamente", diz.

Em relação à gráfica rápida Bem Original, o Sindigráficos já começou a apurar uma denúncia sobre o não pagamento do PL no mês de março, conforme determina da Convenção Coletiva de Trabalho. Se confirmar o caso, o sindicato vai cobrar do patrão a sua responsabilidade trabalhista.

Outra denúncia que chegou ao sindicato sobre o não pagamento do PR, de acordo com informações do sindicalista Marcelo Souza, e na Cunha e Facchinni. Ainda não foi confirmada a informação, mas o dirigente já prometeu que esta semana vai verificar o caso.

O sindicalista aproveita e diz que há também reclamações do não pagamento da cesta básica. O mesmo problema do não pagamento da PR será averiguada também na Rumograf, além do atraso dela no pagamento do vale e do salário.

Multa para empresa que atrasa pagamento de salário

Outra empresa que atrasou o pagamento do PR dos trabalhadores foi a Editora GMA. Apesar de ser de grande porte, deixou de honrar com as obrigações trabalhistas. A empresa também atrasou o pagamento do salário de março dos funcionários. Ao invés de pagar no dia 5 de abril, como diz a Convenção Coletiva de Trabalho, pagou no dia 15. Assim, o sindicalista Franco, que acompanha o caso, adiantou que o Sindicato vai cobrar da empresa o pagamento da multa de R$ 42,68 por cada dia de atraso do pagamento. Ou seja, será cobrado pelos 10 dias de atraso. Isso equivale a aproximadamente R$ 420 a mais na conta do gráfico. O dirigente sindical justifica que a multa é justa porque o trabalhador, que não recebeu no período estabelecido, teve que pagar juros nas suas contas. "Assim, não abrimos mãos que o patrão arcar com a multa", diz.

Terceirização - Atento ao que acontece na Câmara dos Deputados, o Sindigráficos iniciou uma ação sindical mais próxima dos trabalhadores para denunciar a tentativa dos parlamentares de aprovar o PL 4330. O projeto de lei trata da terceirização nas atividades fins, ou seja, a gráfica poderá terceirizar da pré-impressão até o acabamento. Com isso, cada um dos trabalhadores poderá ser demitido e os terceirizados ganharão menor salário e terão menos direitos, além de outros problemas. Dessa forma, o sindicalista Jurandir Fraga foi conversar, na última semana, sobre o PL 4330 com os trabalhadores da empresa Serimax, na cidade de Itatiba. O dirigente aproveitou para mostrar o que pode acontecer com os trabalhadores se o projeto passar no Congresso Nacional.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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O gráfico filiado ao Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Jundiaí (Sindigráficos) tem direito a receber convites para a festa do Dia dos Gráficos, realizada há muitos anos e que será comemorada este ano no dia 31 de maio, mês em que a entidade sindical completa 55 anos de existência.

O trabalhador pode retirar o convite na sede do Sindicato na cidade de Jundiaí, das 8h às 12h e das 13h às 18h. Os filhos até 17 anos e cônjuge dos sindicalizados também recebem ingressos.

O trabalhador deve mostrar o RG e a carteira de Sócio ao Sindigráficos quando for retirar os ingressos para a festa. O evento será realizado no Sítio São Francisco, localizado na Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, KM 74,5, em Jundiaí.

A expectativa da organização é de que compareça 3 mil pessoas. Venha e traga sua família! Viva os Gráficos e Parabéns aos 55 anos do Sindicato.

Todo participante terá direito a muito churrasco e bebidas gratuitas. "Uma estrutura especial já está sendo montada para receber o gráfico e a sua família", antecipa Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos. Está sendo montado três grandes ambientes, além de toda área campestre livre.

A atração principal ficará no galpão onde serão realizados os shows com bandas regionais de pagode, axé, sertanejo e etc. O público adulto também disponível outra área voltada para quem gosta de música mais intimista, a exemplo de MBP, estilo som de "barzinho". Este espaço está sendo montado no deck do sítio, às margens do lago. A criançada também terá espaço reservado. Uma área especial será montada com a brinquedoteca para a meninada e com muito algodão doce e pipoca.

Os trabalhadores sindicalizados também concorrerão a vários prêmios. Serão sorteados eletroeletrônicos para os participantes no palco principal.

Além disso, a direção do Sindigráficos aproveitará a festividade para falar aos gráficos e a seus familiares sobre a tentativa do Congresso Nacional, iniciada pelos deputados federais, de conceder o direito ao empresariado a terceirizar o trabalho gráfico. Com isso, a categoria verá seu salário ser reduzido, assim como retirados os direitos da Convenção e/ou Acordo Coletivo de Trabalho.

A terceirização vai piorar a vida do trabalhador. Os trabalhadores mais antigos de algumas gráficas da região de Jundiaí, na década passada, sofreram na pele o problema da terceirização e não querem mais voltar ao passado. Por esta razão, cruzaram os braços na semana passada contra o Projeto de Lei da Terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados no começo do mês. A pressão deve ser em cima dos senadores para barrar esta iniciativa ofensiva aos trabalhadores.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Todos nós estamos de acordo com uma coisa: queremos o fim da corrupção e um país mais justo, igualitário e melhor para todos. Mas também devíamos estar convictos de outra coisa: a chamada grande imprensa está entre as instituições mais corruptas do Brasil. Ela sonega, ela cega, ela chantageia, ela corrompe, ela intriga, ela difama, ela calunia, ela Julga, ela condena, ela assassina, ela destrói sonhos, desejos e sempre fica impune.

Segundo os jornais da TV aberta e Rádios, o PT, Lula e Dilma são os pais da corrupção e o restante dos políticos e empresários são as vítimas desta maldição. Ora, o povo não é bobo e não se deixa mais se enganar com noticiários falsos ou requentados para nos confundir. 

Há erros sim, não podemos e nem devemos negar, mais não é só de uma pessoa ou de uma instituição como têm mostrado os noticiários. Bem antes de Cabral chegar ao Brasil já existia a corrupção por parte dos gananciosos pelo poder e dinheiro a qualquer custo. 

Jogar a culpa no PT, na Dilma no Lula pela corrupção sem olhar para os quatro cantos do país é cometer o maior erro da nossa história, e deixar de reconhecer que nunca se deu tanto poder e autonomia para a Policia Federal atuar e prender tanta gente grande como está acontecendo agora. 

Não tenha dúvida que se o Governo da Presidente Dilma estivesse envolvido em coisas erradas, nós, petistas, cutistas e sindicalistas já estaríamos nas ruas para denunciá-la e pedir a renúncia, como fizemos no Governo Collor em 1990. Acontece que hoje os grandões que sempre sonegaram impostos, que sempre se beneficiaram com falcatruas, estão enrolados e a qualquer hora podem ir parar atrás das grades, então só tem uma saída, jogar a opinião pública contra Lula e Dilma, pedir a saída deles do governo para tentarem retomar os velhos ninhos de antes. 

Os noticiários só falam de uma parte e os verdadeiros corruptos estão encobertos! O melhor é sermos cautelosos. Fique atento, não se deixe enganar com noticiários, faça uma leitura crítica antes de ficar repetindo coisas só porque viu na televisão. 

Ninguém melhor do que você e sua consciência para fazer uma boa análise do que está acontecendo hoje no seu país.

POR Isaias Karrara de Sousa Silva - Presidente do STIGABC
FONTE: STIGABC

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