Fev 06
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Santos, São Vicente e Região, por meio da respectiva página eletrônica, acaba de divulgar o Manual do Trabalhador Gráficos 2015. CONFIRA AQUI O DOCUMENTO COMPLETO.

FONTE: STIG SANTOS

written by FTIGESP

Fev 05
O dia 7 de fevereiro pode até passar despercebido para a maioria do povo brasileiro, pois é considerado como um dia normal. Mas esta data jamais deve ser assim tratada pelo trabalhador gráfico do Brasil. Ainda mais agora, quando a situação da política nacional parece dar sinais de retroceder nos direitos trabalhistas. Contudo, o gráfico pode continuar se perguntando qual a importância do 7 de Fevereiro? E qual a relação da data com as políticas atuais que tentam limitar o direito do trabalhador?

Em princípio, o 7 de Fevereiro remonta o começo da histórica greve da categoria, de 42 dias em São Paulo, no ano de 1923. O movimento paredista foi capaz de garantir direitos antes inexistentes. Os gráficos mostraram ter enorme consciência de classe, liderada por João da Costa Pimenta. E, dispostos a tudo, até comer terra se fosse necessário, eles lutaram contra patrões e o sistema política até estes reconhecerem a representação dos gráficos, a fim de garantir direitos para a categoria.

Nascia então a União dos Trabalhadores Gráficos (UTG) – primeiro sindicato oficialmente reconhecido no Brasil. Com isso, nascia também a primeira experiência de Convenção Coletiva de Trabalho no País, com direitos específicos para os gráficos, aceito pelos empresários, mesmo antes de tais regras serem institucionalizados por meio de leis públicas.

Este é o legado do Dia 7 de Fevereiro para os gráficos, que, através da expressiva unidade, organização e mobilização da classe, garantiu seus direitos, e, sobretudo, a representação enquanto categoria profissional, até então proibidíssima. Só patrões detinham tal direito de se organizar. Logo, fica evidenciado que os gráficos, de forma pioneira, enfrentaram o sistema econômico brasileiro, cujo era representado pelos empresários, que oprimiam os trabalhadores a condições semelhantes à escravidão. Os trabalhadores combateram e venceram também o sistema político, ao instituir direitos, não outorgados por leis específicas dos governos.

Até hoje, os direitos conquistados através da luta dos antigos gráficos se mantém aos trabalhadores da ativa, pois eles se perpetuaram na CLT – Leis da Consolidação do Trabalho, a exemplo da redução de jornada de trabalho, férias remuneradas, entre outros diversos. Enganam-se os atuais empregados ao pensarem que direitos são dados por patrões e/ou governos. Eles são resultados da pressão social dos trabalhadores. E os gráficos se engajaram nesta luta a todo esse tempo.

Eis o significativo legado do 7 de Fevereiro deixado pelos gráficos de 1923 aos novos gráficos que os sucederam e aos que continuam na lida até hoje. É por tudo isso que a data é indispensável de ser ressaltada pela categoria. Este inclusive era o desejo o grande líder João da Costa Pimenta. Por esta razão, que a data se tornou o Dia Nacional do Trabalhador Gráfico, com o objetivo de sempre ser lembrado por todos.
Contudo, além de ser comemorado por toda categoria, o 7 de Fevereiro deixa outro legado importante. A data deve provocar os atuais gráficos e sindicalistas a fazerem um exame de consciência sobre para que serve esta data histórica, reavivada todos os anos. Tal exercício reflexivo visa estimular a categoria a continuar agindo em prol da própria classe com o mesmo vigor e a consciência oriunda da combativa e vitoriosa atitude dos gráficos de 1923. E por que isto se faz necessário?

- Em primeiro lugar, sem o 7 de Fevereiro, não havia representação da classe. Pois não existiria atualmente nenhum sindicato da categoria no país, com reconhecida legitimidade do poder público, pelos empresários e principalmente pelos trabalhadores, cujos quais são defendidos por estes órgãos sindicais. Assim, consequentemente, todos os sindicatos dos gráficos brasileiros, bem como as federações e a Confederação da categoria são heranças diretas da luta dos gráficos de 1923, bem como todos os direitos conquistados posteriormente ao longo desses 92 anos.

- Outro legado deixado com a luta iniciada em 7 de Fevereiro, que, deve ficar para a permanente reflexão e atitude do trabalhador gráfico e do sindicalista, é que se deve lutar mesmo quando o cenário parece difícil. O combate em 1923 mostrou que se pode mudar a conjuntura adversa, porém, só quando os trabalhadores estão unidos e mobilizados, diante de muita batalha. Afinal, não é à toa que o lema dos gráficos brasileiros, imortalizado pela greve de 1923, é: 'Se necessário, comeremos terra'.

Haja consciência de classe! Portanto, a categoria não deve se contentar com os direitos que já possuem, quando possuem. É preciso avançar sempre. E um dos primeiros passos passa pela organização da classe através do continuo trabalho de sindicalização dos trabalhadores da base. A sindicalização é uma das ações práticas e efetivas para garantir aos sindicatos a força necessária para enfrentar os empresários. Afinal, foi por isso que os gráficos lutaram em 1923, para poder representar os trabalhadores. É preciso fazer valer a luta dos antigos companheiros.

Todavia, outra importante trincheira de luta é a manutenção dos direitos já conquistados, que são sistematicamente combatidos por empresários. A flexibilização dos direitos é um jargão na boca deles. E os sindicatos precisam continuar reagindo. Um exemplo sintomático são as batalhas travadas todos os anos para fechar as campanhas salariais. E para este ano, com o agravamento na economia mundial e brasileira, os desafios serão maiores. Eis aí a fundamental razão de fortalecer ainda mais os sindicatos com a maior filiação dos gráficos na representação sindical.

Além disso, os gráficos sofrem bastante com a alta taxa de rotatividade dentro do setor no Brasil. Cerca de 30 mil trabalhadores não chegam há um ano no emprego. Outros 30 mil não passam dos dois anos. Apenas 10 mil gráficos chegam aos cinco anos na mesma empresa. Esta situação mostra o perfil conservador do patronato, que, através da rotatividade, busca rebaixar os custos com a folha salarial, ao reconstituir o quadro funcional permanentemente, demitindo e recontratando, porém, com menores salários, direitos e custos. É preciso dar um basta nisso. É preciso agir como agiriam os gráficos de 1923.

Contudo, ao completar 92 anos do 7 de Fevereiro, acentua-se ainda outra luta para os trabalhadores e sindicalistas gráficos. É preciso bater forte em cima do enquadramento dos funcionários das 'gráficas rápidas'. São empresas onde os funcionários desenvolvem funções gráficos, mas geralmente estão enquadrados em outras categorias profissionais, com destaque no segmento dos comerciários. Só no setor da impressão de dados variados, estima-se que há 40 mil gráficos desamparados. Este ano a pauta do enquadramento será uma das principais bandeiras da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas.

Embora haja muitos desafios, os trabalhadores e sindicalistas gráficos, inspirados pela consciência de classe e atitude do movimento paredista, iniciado em 7 de Fevereiro de 1923, hão de encontrar as respostas para enfrentar as dificuldades contemporâneas. Isso porque o Dia do Gráfico tem o poder de alimentar o ânimo de cada gráfico e de cada órgão de classe da categoria. Por esta razão, o 7 de Fevereiro é indispensável de ser lembrado por todas e todos trabalhadores gráficos brasileiros.

Por tudo isso, a data se recobre do poder inspirador e revolucionário da consciência da classe operária, com o potencial de mostrar aos gráficos que o 7 de Fevereiro é o símbolo permanente da luta em favor do direito do trabalhador. Portanto, o 7 de Fevereiro é o dia para estimular a luta da categoria contra tentativas de diminuição das leis trabalhistas e/ou previdenciárias, mesmo que o ameaçador de direitos seja até mesmo o governo. Os gráficos de 1923 já ensinaram o caminho: lutaram para criar e não perder direitos. Este é o legado dos trabalhadores gráficos.

Viva a classe trabalhadora, Viva os Gráficos!!!
Federação dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, da Comunicação Gráfica e dos Serviços Gráficos do Estado de São Paulo

FONTE: CARTA DA FTIGESP

written by FTIGESP

Fev 05
No dia 7 de fevereiro comemoramos o Dia do Profissional Gráfico. Essa data foi escolhida para representar importantes vitórias conquistadas por nossa categoria, que ao longo do tempo vem contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento do país.

Essa data é importante, pois todos nós, de uma forma ou de outra, deve muito à categoria gráfica, que com empenho e dedicação, permite que existam os livros que educam, os jornais e revistas que informam, os cartazes que comunicam e até os documentos que identificam.

O STIG Jundiaí, que representa trabalhadores de 27 cidades da região de Jundiaí, tem o dever e a honra de manter e ampliar os direitos conquistados. São mais de cinco mil trabalhadores assistidos em todas as lutas e conquistas do dia a dia.

"Nesse dia quero, em nome de toda a diretoria, parabenizar essa categoria que a cada ano mostra sua força e organização", diz Leandro Rodrigues, Presidente do STIG Jundiaí.

Essa comemoração existe desde 1923, ano em que foi concluído um dos mais importantes movimentos reivindicatórios da história da categoria gráfica. Após forte resistência e intensa repressão, os empresários do setor gráfico reconheceram a legitimidade da representação da categoria pela UTG, União dos Trabalhadores Gráficos, no dia 07 de fevereiro de 1923, encerrando uma greve que durou 45 dias.

Na época a categoria lutou por melhores condições de trabalho, combate ao trabalho infantil, jornada de trabalho de oito horas, descanso semanal remunerado aos domingos e feriados, férias anuais, direito de se organizarem, entre outras coisas que hoje podem soar como banais, mas na época representava uma vitória sem precedentes.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

written by FTIGESP

Fev 05
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica de Taubaté, por meio do Jornal Jorgraf de fevereiro, alerta os companheiros sobre a obrigatoriedade da empresa em emitir o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT). O documento deve ser emitido mesmo em caso quando o acidente ocorrido não gere o afastamento do trabalhador. CONFIRA AQUI A MATÉRIO NO JORNAL JORGRAF.

FONTE: STIG TAUBATÉ

written by FTIGESP

Fev 04
7 de Fevereiro – Dia Nacional do Trabalhador Gráfico

Diante da crise em que passa o setor gráfico da Baixada Santista nesses últimos dois anos. Infelizmente não temos muito que se comemorar, com a crise no setor os Sindicatos também deixam de arrecadar e com isso fica difícil a realização de algum evento alusivo a data. Com isso só nos resta continuar a nossa luta e não se esquecer de reverenciar nossos heróicos companheiros que participaram da greve que culminou com a nossa data histórica, o 7 de Fevereiro.

Neste 7 de fevereiro vamos deixar de lado nossas atuais preocupações para oferecer aos nosso companheiros, principalmente os mais jovens, a oportunidade de conhecerem alguns lances da campanha reivindicatória de 1923.

Realmente, para justo orgulho nosso, as jornadas iniciadas em fevereiro daquele ano marcaram sobremaneira a história das lutas proletárias. A Capital Federal (Rio de Janeiro) estava sob estado de sítio e a intimidação da suspensão das garantias constitucionais atingiu todo o País, o que repercutia negativamente nos organismos sindicais em geral. Isso não impediu, entretanto, que a União dos Trabalhadores Gráficos, Pleiteasse ao setor patronal direitos até então negados e que para quase totalidade dos empresários da época pareciam absurdos.

Apoiada por todos os trabalhadores gráficos, a UGT lançou-se em campanha, solicitando o seu reconhecimento oficial como entidade representativa dos trabalhadores; a instituição do Contrato Coletivo de Trabalho (esta reivindicação foi considerada exigência insuportável pelos patrões); o salário mínimo profissional; o salário e condições especiais para o trabalho da mulher, além de outros itens. A afluência às assembléias, sempre grandiosas, chegava aos três mil associados e os dirigentes foram obrigados a realizá-las em amplos salões da capital do Estado, tais como o Salão Celso Garcia e teatro Paramount, neste último atingido cinco mil o número de participantes. Foi nesse local que, em resposta à indagação de como viveriam os gráficos em greve, celebrizou-se o grito que repercutiu por todo o salão; "Comeremos terra!"...

Durou o movimento seis semanas e, de fato, algumas vezes amargaram os gráficos o pó da derrota. Mas não desanimaram e, a 17 de março, trinta e duas grandes empresas aceitavam as condições do memorial dos trabalhadores. Em 20 de março de 1923, às 20 horas, o derradeiro hesitante patrão assinou a concordância com as reivindicações. Podemos mesmo afirmar que a campanha de 7 de fevereiro de 1923 foi pioneira das reformas que surgiram no âmbito das relações entre trabalhadores e empregadores, sintetizadas posteriormente no texto legal que é a Consolidação das leis do Trabalho.

Reconhecendo a magnitude dessa histórica jornada de 42 dias de corajosa resistência, o I Congresso Nacional dos Gráficos Brasileiros escolheu 7 de fevereiro, como o Dia Nacional do Gráfico.

Um legado de dedicação e honradez na defesa dos interesses dos gráficos brasileiros deixaram-nos os companheiros da imperecível campanha de 1923, muitos hoje desaparecidos e para os quais rendemos nosso eterno reconhecimento por tudo quanto fizeram em beneficio de nossa categoria.

Estes sucintos dados referente a nossa data nacional, é evidente, não darão uma visão total dos acontecimentos e, como dissemos no início, a nossa pretensão foi apenas evocar algumas ocorrências da campanha para conhecimento de nossos jovens companheiros. E tenham os mesmos, são nossas esperanças, o mesmo ânimo e espírito de luta dos heróicos gráficos de 1923, seguindo o exemplo daqueles valorosos companheiros para que juntos possamos alcançar melhores condições de vida para todos os trabalhadores, conscientes de que é justa a nossa causa.

Se em 25 de maio de 1919 surgiu a UGT, daí em diante a corporação gráfica de São Paulo passou a ser mais bem orientada na conquista de suas reivindicações mais urgentes.
De 1919 a 1923, foram quatro anos de intenso trabalho, aumentando por outro lado o continente de líderes gráficos empenhados no objetivo da luta.

Surgiram: João Jorge da Costa Pimenta, Carlos Bôscoli, Isidoro Diego, Domingos Memmo, Domenico Endrigo, Paulo Lembo, João Penteado, Francisco Línero e Orlando Spósito e muitos outros que passaram a participar da luta dos trabalhadores gráficos.

A esses companheiros e a todos os trabalhadores gráficos que viveram este enfrentamento o nosso muito obrigado!!!

FONTE: STIG SANTOS 

written by FTIGESP

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