Set 05
Antilhas assina nova embalagem da Contém 1g
A equipe da Antilhas, empresa especializada no desenvolvimento de soluções e inovações em embalagens foi a responsável pela produção de mais uma peça para a Contém 1g, marca especializada em maquiagem. A nova embalagem complementa a linha de sacolas da marca, produzidas pela Antilhas em três tamanhos. Feitas na cor preta e com alças de gorgurão da mesma cor, as embalagens possuem um acabamento laminado, proporcionando um toque diferenciado e conferindo sofisticação às peças. O saco de papel que faz parte da linha segue o mesmo padrão de qualidade das sacolas. Também produzido na cor preta e com uma etiqueta transparente para o fechamento da peça, essa embalagem foi feita especialmente para abrigar produtos específicos da marca, como maquiagem ou acessórios de tamanho menor que os demais itens. Criada com a proposta de ensinar as mulheres a usarem a maquiagem a seu favor, a Contém 1g é atualmente uma das redes de franquias mais importantes do seu segmento. A marca possui hoje mais de 200 pontos de venda em todo o país e está presente nos mais importantes shopping centers.
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Produção industrial tem leve alta no mês, mas cai 2,9% em relação a 2011
A produção industrial brasileira subiu 0,3% em julho na comparação com junho, registrando a segunda alta seguida na comparação mensal, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). Porém, na comparação com julho de 2011, a produção recuou 2,9%, a 11ª queda consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, o índice acumulado para os primeiros sete meses do ano registrou redução de 3,7%, abaixo do observado no fechamento do primeiro semestre do ano (-3,8%). UOL
 
Pesquisa aponta características dos novos consumidores brasileiros
A incorporação da classe C no mercado de consumo no Brasil não é novidade e as marcas não devem encarar esses consumidores como uma massa uniforme. De acordo com a pesquisa “O que mudou, para quem mudou? Entender, prever e atender o consumo emergente”, da GS&MD – Gouvêa de Souza, apresentada no 15º Fórum de Varejo da América Latina, o Brasil passou por crescimento semelhante ou até mais significativo na década de 1970. Passados 40 anos, uma das diferenças que existem é que, hoje, os consumidores emergentes sabem o que querem. De acordo com a pesquisa são pessoas cada vez mais exigentes com o que escolhem, mas que são conscientes na hora de gastar. Os atributos mais valorizados, segundo a pesquisa, são preço, variedade, qualidade e marca. O consumidor também se preocupa com durabilidade e segurança, além de saber referenciar marcas de predileção. O estudo indica que é preciso criar uma experiência memorável no ato da compra, focando principalmente em um atendimento mais eficiente, que cumpra o que promete. De um lado, a imagem de estabilização financeira pela qual o país passou agregou um grupo imenso de novos consumidores no mercado, o que atraiu a ambição de novas marcas, produtos e operadores de varejo internacionais. Para se estabelecerem, esses grupos tendem a atacar inicialmente alguma posição de nicho, mais fácil de oferecer uma vantagem superior por meio de estratégia segmentada. Do ponto de vista da comunicação, a linguagem tem que ser direta e objetiva, enfatizando os benefícios e vantagens do produto.Exame
 
Comitê do Ciesp vai debater os desafios e novidades do setor gráfico
O Ciesp Leste realiza no dia 13 de setembro a primeira reunião do Comitê da Cadeia Produtiva Gráfica. Sob responsabilidade do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Distrital Leste, o comitê visa debater os desafios e novidades do segmento gráfico, além de propor ações para fomentar o desenvolvimento das empresas. Às 18h, Fátima Andrijic Marinera, coordenadora do comitê, fará a abertura do evento e, às 18h20, será realizada a palestra “Tendências da indústria gráfica – novidades da Drupa 2012”, a ser ministrada por Manoel Manteigas de Oliveira (diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris e da ABTG) e Enéias Nunes da Silva (coordenador técnico da Escola Senai Theobaldo De Nigris). A palestra será seguida por uma rodada de perguntas e debate, com encerramento às 20h. O evento será realizado na sede do Ciesp Leste (Rua Natal, 285, na Mooca, em São Paulo). Os interessados deverão confirmar presença por telefone (11 2601-6565, ramal 204) ou e-mail. CeluloseOnline
 
NR 15: revisão contempla prevenção de riscos à saúde nos ambientes de trabalho
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) colocou em Consulta Pública, até o dia 29 de outubro, o texto técnico básico de revisão da Norma Regulamentadora 15 que trata sobre atividades operacionais insalubres. O objetivo da norma é definir diretrizes e critérios para a caracterização e controle dos riscos para prevenir danos ou agravos à saúde dos trabalhadores. A proposta está disponível ali não seção Íntegras.
O diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do MTE, Rinaldo Marinho, considera que a nova NR 15 será um importante instrumento para o dimensionamento da exposição e o planejamento da proteção do trabalhador contra os riscos ambientais. "Contamos com a contribuição dos profissionais da área, pesquisadores, trabalhadores, auditores fiscais e empresários para construir um texto que atenda as expectativas da sociedade", afirma Marinho.
Um dos principais pontos do novo texto se refere ao controle de riscos no ambiente de trabalho, de forma a não gerar danos para a saúde dos trabalhadores. A consulta pública abrange apenas o texto geral da NR 15. Posteriormente haverá novas consultas para alterações dos anexos da norma, que definem os limites de tolerância aos diversos tipos de agentes nocivos.
Necessidade de revisar o texto
O atual texto da NR 15 foi regulamentado pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978 e, praticamente, repete o que está expresso nos artigos 189 a 192 da CLT. Em razão disso, a Comissão Tripartite Paritária Permanente, composta pelo governo, empregadores e trabalhadores, e coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego percebeu a necessidade de revisar o texto.
Após o término da consulta, será constituído um Grupo de Trabalho Tripartite que terá objetivo de analisar as sugestões recebidas e elaborar a proposta de regulamentação para posterior atualização da Norma.
As sugestões deverão ser encaminhadas, até o dia 29 de outubro, para o e-mail normatizacao@mte.gov.br ou pelo correio para o endereço: Ministério do Trabalho e Emprego, Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Coordenação Geral de Normatização e Programas, Esplanada dos Ministérios - Bloco “F” - Anexo “B” – 1º andar – Sala 107 – CEP 70059-900 – Brasília – DF. (Fonte: Ascom do MTE)
 
Anatel divulga lista de municípios onde ligação de orelhões da Oi será gratuita
Brasília – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou hoje (4) a lista dos municípios onde chamadas locais de fixo para fixo realizadas em orelhões da Oi serão gratuitas. Na lista, também há os dados sobre a vistoria e o reparo dos orelhões da companhia telefônica.
A medida atenderá 2.020 municípios, sendo que em 1.724 municípios – dos estados de Alagoas, do Amapá, da Bahia, do Ceará, Maranhão, Pará, da Paraíba, do Paraná e de Sergipe – os orelhões apresentaram os piores índices de qualidade.
A gratuidade das ligações foi definida após a Oi não cumprir totalmente as metas do Plano de Revitalização da Telefonia de Uso Público e a meta de quatro orelhões para cada grupo de mil habitantes por município. A Anatel exigiu um plano de vistoria e reparo dos orelhões e melhorias no sistema de supervisão.
De acordo com a agência reguladora, os municípios em que foram constatados problemas de qualidade nos orelhões da Oi terão ligações gratuitas até o dia 30 de outubro, prazo que pode se estender caso o problema não seja resolvido. Os municípios com problemas de quantidade de orelhões por habitante terão ligações gratuitas até o dia 31 de dezembro ou até o problema ser resolvido.
A lista pode ser conferida no site da Anatel. Fonte: Agência Brasil
 
Rotatividade do mercado de trabalho aumenta e preocupa governo
Brasília – A rotatividade nos postos de trabalho vem crescendo no país, ao longo dos últimos anos. De acordo com estatística da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a taxa de rotatividade alcançou 36 pontos em 2009, número mais recente. Dois anos antes, era 34,3 pontos. O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, já manifestou preocupação com o fenômeno.
Brizola Neto defender a regulamentação do Artigo 239 da Constituição Federal como forma de conter o aumento dessa estatística. No Parágrafo 4º da norma, há a previsão de pagamento de contribuição adicional por parte das empresas com rotatividade acima da média de seu setor. A rotatividade informada pela Rais é medida em uma escala de 0 a 100. Quanto mais alta, maior o risco de se perder o emprego.
O crescimento da rotatividade medida pela Rais é acompanhado de aumento do desemprego.De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as demissões vêm aumentando nos últimos dois anos. No acumulado de janeiro a julho, 11,8 milhões de trabalhadores perderam o emprego, mais que o dado divulgado em julho do ano passado, quando o governo contabilizou 11,3 milhões de demissões.
As demissões também aumentaram na observação do acumulado dos últimos 12 meses. De agosto de 2011 a julho de 2012 ocorreram 20,1 milhões de demissões. No mesmo período de 2010 e 2011, as demissões somaram 19,1 milhões. No mês de julho desse ano, foram criados mais de 1,7 milhões de empregos formais. No entanto, houve, aproximadamente 1,6 milhões de demissões.
A rotatividade é um dos fatores que levam à precarização das relações de trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Quanto mais flexíveis as regras para se demitir um funcionário e mais informais os vínculos de trabalho, mais os empregadores tiram proveito da oferta de mão de obra, reduzindo seu custo e os benefícios associados.
A rotatividade, desse modo, pode indicar os níveis de informalidade da economia, de insegurança em relação às remunerações e, ainda, de acesso do trabalhador à proteção social e à Previdência.
O tema é objeto da Convenção 158 da OIT, sobre a dispensa desmotivada do trabalhador, ratificada pelo Brasil em 2008. Segundo essa convenção, um funcionário não deve ser demitido a menos que exista causa justificada, relacionada à capacidade ou ao comportamento e garantido o direito à ampla defesa, ou motivos econômicos, tecnológicos ou análogos, com necessidade de comprovação pela empresa.
Segundo dados da Rais, o setor da construção civil contrata muito, mas é o que mais demite trabalhadores, com taxa de rotatividade de 82,6 pontos. Os setores que têm menos rotatividade, por outro lado, são a administração pública direta, com taxa de 10,6%; os serviços industriais de utilidade pública, com taxa de 12,2%, como o fornecimento de água, luz, esgoto; e os correios – geralmente prestados por empresas também públicas. A estabilidade nesses setores, segundo a Agência Brasil apurou, é um dos maiores atrativos para quem busca trabalhar no serviço público.
As principais causas de desligamento, segundo dados do Ministério do Trabalho, são rescisão sem justa causa por iniciativa do empregador (52,1%), por iniciativa do empregado (19,4%), término de contrato (19,2%), transferência do empregado dentro da mesma empresa (5,9%) e rescisão com justa causa, por iniciativa do empregado ou do empregador (1,3%).
Fonte: Agência Brasil
 
Trabalhador também se beneficia da rotatividade no emprego
Brasília - Apesar da preocupação do governo, há quem identifique na alta rotatividade nos postos de trabalho um sintoma de dinamismo econômico. Para o pesquisador Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), a rotatividade no Brasil é causada pelo aquecimento da economia, que estimula os trabalhadores a buscar novas oportunidades de trabalho e melhoria dos níveis salariais.
“Por isso a semelhança entre os dados de admissão e desligamento, as duas variáveis crescem. Apesar das demissões, as empresas também acabam admitindo muitos trabalhadores. Não necessariamente uma empresa faz isso para diminuir seus custos, com menores gastos com mão de obra. A rotatividade é também um indicativo do crescimento da atividade econômica”, explicou Moura.
Marcos Borges, 32 anos, trabalha com montagens de equipamentos usados em construção desde os 20 anos. Desde então, nunca passa mais de dois anos no mesmo emprego. Em média, o tempo de emprego no mercado formal brasileiro é um pouco maior, alcançando 3,9 anos.
“Eu gosto de trocar sempre de emprego. É dinâmico. Sempre estou fazendo e aprendendo coisas novas”, disse Borges. Ele explica que não considera a constante mudança de emprego prejudicial.
Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), cerca de 42,1% dos vínculos empregatícios são encerrados até os seis primeiros meses de contratação. Apenas 2,6% dos trabalhadores formais permanecem mais de dez anos na mesma empresa.
Para o engenheiro mecânico Diego Alencar, patrão de Marcos, a rotatividade no setor da construção civil está diretamente ligada ao tempo de duração das obras, de dois anos em média.
“Muitos trabalhadores também são chamados para executar serviços mais rápidos, como montagens e instalações, são terceirizados. No entanto, sempre há um estoque relativamente fixo de trabalhadores, o que é interessante pela confiança que se estabelece”, explicou o empresário. Fonte: Agência Brasil
 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Set 04
Relatora da subcomissão temporária, criada pelo Senado no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para discutir a reforma do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a senadora Matra Suplicy (PT-SP) apresentou nesta segunda-feira para empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) o anteprojeto que propõe aumentar a lucratividade do fundo, além de permitir que os trabalhadores possam realizar depósitos no FGTS."A nossa ideia é que o trabalhador passe a ter interesse em ficar no fundo e isso seria feito a partir do aumento da lucratividade, passando de TR (taxa referencial) acrescida de juros de 3% para TR acrescida de 4,5%, que é o máximo que conseguimos. Vai dar uma boa lucratividade", disse, citando a fórmula de cálculo.Para a senadora, "a maior ousadia do plano" é permitir ao trabalhador realizar depósitos no FGTS. Segundo ela, o trabalhador com recursos no fundo terá acesso a uma linha de crédito que cujo valor de saque estará atrelado ao depositado. Marta explicou que a subcomissão do FGTS está aberta a negociar tanto com empresários como com trabalhadores. "Estamos completamente abertos à discussão", disse a senadora.A senadora afirmou ainda que o anteprojeto será apresentado ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "O mesmíssimo (debate) vai ser feito com o Dieese", disse. Fonte: Agência Estado

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Set 04
Garrafa quadrada pode deixar transporte de cerveja mais sustentável
O designer francês Petit Romain divulgou um projeto que pode transformar a maneira como as pessoas bebem cerveja e até mesmo a forma como a bebida é transportada e comercializada. A novidade consiste em uma garrafa quadrada. O pequeno bloco armazena cerveja em quantidade individual e tem como principal vantagem a facilidade com o armazenamento. Quando acomodadas em caixas, elas ocupam perfeitamente todos os espaços, algo que não ocorre com as garrafas tradicionais. O conceito foi desenvolvido com a marca Heineken. Porém, no site do designer não existe informação se a empresa solicitou ou chegou a apoiar a ideia com o intuito de colocar o modelo à disposição no mercado. Em termos sustentáveis o projeto é bastante efetivo. Um caminhão seria capaz de transportar uma quantidade muito maior de garrafas em cada viagem, o que, consequentemente, reduziria as emissões de combustíveis fósseis e também os gastos com logística. Na década de 60 a cervejaria holandesa lançou uma edição limitada de uma garrafa quadrada, que fugia totalmente aos padrões dos engradados de cerveja. O intuito do design da garrafa era torná-la útil à construção civil, podendo substituir o uso de tijolos nas edificações.ABRE/CicloVivo 

Mercado diminui previsão de crescimento da economia no ano para 1,64%
Após a divulgação na semana passada de que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre, o mercado voltou a rebaixar pela quinta vez seguida a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2012, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (3). O país deve fechar o ano com crescimento de 1,64%, ante previsão de 1,73% na semana anterior. O mercado manteve a projeção de que a taxa básica de juros (Selic) encerrará o ano a 7,25% após o Banco Central reduzir a taxa básica de juros pela nona vez seguida na semana passada. O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual na semana passada e deixou claro que, se houver espaço para um novo corte, ele será feito com "máxima parcimônia". Especialistas interpretaram essa frase como uma indicação de que a autoridade monetária reduzirá o compasso visto nos últimos três encontros, e que na reunião de outubro a taxa poderá sofrer um corte de 0,25 ponto percentual. Nas últimas semanas, o pessimismo dos investidores tem aumentado constantemente, mesmo com alguns dados positivos da indústria e do varejo. UOL–

Abre apresenta estudo com análise do setor
No próximo dia 5 de setembro, a Abre (Associação Brasileira de Embalagem) divulgará o Balanço Setorial do setor de embalagem referente ao 1º semestre de 2012, por meio do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV. A pesquisa é exclusiva da entidade realizado há 15 anos pelo IBRE-FGV. Na ocasião, o palestrante e coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresentará  as perspectivas para o segundo semestre  do setor. O encontro acontecerá das 8h às 9h30 na sede da FGV - Avenida das Nações Unidas, 12495/Torre Nações Unidas - 2º andar - Vila Leopoldina/SP.  CeluloseOnline 

Sai o novo calendário da revisão dos auxílios do INSS
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) definiu o cronograma de pagamento dos atrasados da revisão dos auxílios. Os lotes sairão de acordo com o valor e com a idade do segurado.Os detalhes do pagamento estão no acordo assinado ontem à tarde por representantes do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas e pelo procurador dos Direitos do Cidadão Jefferson Aparecido Dias, com o INSS e com a AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o governo em ações judiciais.Ficou mantido para fevereiro do ano que vem o pagamento aos segurados com mais de 60 anos que ainda recebem um benefício por incapacidade. Também em 2013 serão reajustados todos os benefícios que estão sendo pagos atualmente. Agora SP

Centrais e governo disputam contribuição extra do FGTS
Governo, trabalhadores e empresários disputam R$ 3 bilhões que entram por ano no caixa do FGTS, arrecadados por meio de uma contribuição adicional, criada para ajudar a pagar o rombo de R$ 41 bilhões causado pelos planos Verão e Collor 1.Na época, o fundo perdeu grana por conta de correções erradas nos saldos.Segundo a Caixa, os quase 80 milhões de trabalhadores que tiveram problemas e assinaram acordo receberam a correção -de 16,64% (Plano Verão) e 44,8% (Plano Collor 1).Por isso foi criada uma contribuição em 2001, quando a multa do empregador passou de 40% para 50% nas demissões sem justa causa.O trabalhador continuou com 40%, e o restante foi para cobrir o rombo.Após dez anos, as perdas foram pagas, mas a contribuição continuou. Desde 2002, o adicional rendeu R$ 18 bilhões.A Caixa confirmou neste ano que a contribuição não é mais necessária.No entanto, "as centrais sindicais querem que os 10% sejam usados para criar um fundo para evitar demissões. O empresariado quer o retorno da multa para 40%. E o governo quer que esse dinheiro continue entrando no caixa", diz Antonio de Sousa Ramalho Jr., um dos conselheiros do FGTS.Na semana passada, foi aprovado o repasse de R$ 2 bilhões do FGTS para custear o Minha Casa, Minha Vida."Prova que o fundo está com superavit", diz Ramalho. Folha de S.Paulo

Veja como consultar o valor que terá de aposentadoria
O segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que está prestes a completar a idade e o tempo de contribuição mínimos exigidos para pedir a aposentadoria pode utilizar o sistema da Previdência Social para simular quanto poderá ser o valor de seu benefício.No site da Previdência, é possível também apurar quanto falta para ter o direito à aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade.Na hora de preencher o sistema que vai dar uma prévia da aposentadoria, o segurado deve acessar a opção "Simulação do Valor do Benefício de acordo com a Lei nº 9.876 de 29/11/99".O primeiro quadro será usado por quem está prestes a completar a idade ou o tempo de contribuição mínimos.Os outros serão preenchidos por quem tem direito ao benefício proporcional. Agora SP

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Set 03
ONU é cliente da indústria gráfica brasileira
A indústria gráfica, ao lado de locações e leasing, consultorias e gerenciamento de projetos, é um dos poucos setores do Brasil que prestaram serviços à Organização das Nações Unidas no ano passado. Dados constam de relatório que a ONU acaba de divulgar, demonstrando o que comprou nos países-membros em 2011. No Brasil, o organismo gastou 188,9 milhões de dólares na aquisição de bens e serviços, representando 1,3% dos seus dispêndios mundiais. “O fato de termos fornecido serviços de impressão à ONU evidencia a qualidade e confiabilidade de nosso parque impressor”, salienta Fabio Arruda Mortara, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional). Desktop 

Casa da Moeda oferece visita monitorada
O sucesso de procura fez com que a Casa da Moeda do Brasil decidisse expandir seu programa de visitação guiada, para que o público conheça de perto a indústria onde se fabrica o dinheiro que circula cotidianamente no País. Iniciadas neste mês, as visitas passarão a ser semanais a partir de outubro, com duração de cerca de duas horas, possibilitando que o público conheça todas as fases de produção dos três departamentos da Casa da Moeda: o de cédulas, o de moedas e medalhas e o de gráfica geral, responsável pela fabricação de documentos e selos fiscais. Localizada em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, a Casa da Moeda oferece transporte com ônibus que saem do Museu de Arte Moderna (MAM) no centro do Rio nos dias de visitação. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da instituição. Cumpridas as exigências, os 120 primeiros inscritos poderão participar em grupos de 30 a serem distribuídos em quatro semanas. As inscrições começam sempre no primeiro dia do mês e devem ser refeitas caso o interessado não seja contemplado no calendário programado. Economia Uol 

Embala NE mostra potencial do mercado nordestino
A Embala Nordeste, Feira Internacional de Embalagens e Processos, entra em sua 7° edição com ótimas expectativas de negócios. O evento, que começou nesta terça-feira (28) e vai até o dia 31 de agosto (sexta), no Centro de Convenções de Pernambuco, e contará com 230 expositores representando 512 grandes marcas do Brasil e exterior. Entre máquinas, embalagens e matérias- primas, a feira, que vai ocupar todos os 25 mil metros quadrados do pavilhão, deve movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão em negócios, durante e no período pós-feira, e atrair um público de 20 mil compradores durante os quatro dias de evento. Além das tradicionais áreas de embalagens e processos, os segmentos representados pela ALIMENTÉCNICA, tecnologia para indústrias de alimentos e bebidas, estarão fortalecidos com expositores de renome. Já a PROMOPRINT, vai trazer ao Recife os maiores fornecedores da indústria gráfica com prestadores de serviço em impressão digital, flexografia e serigrafia. CeluloseOnline 

Segundo pesquisa do Dieese, 97% dos reajustes superaram inflação calculada pelo INPC
Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultou em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado quinta-feira (30).Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC. De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%.O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC.Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação. (Fonte: Agência Brasil)

Negociações salariais têm melhores resultados deste 1996, segundo o Dieese
Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quinta-feira (29).Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC.De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%.O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC.Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação. (Fonte: Agência Brasil)

Salário: 45,6% dos brasileiros nunca pediram aumento
Os brasileiros ainda não estão tão habituados a negociar um reajuste salarial. Segundo pesquisa da empresa de recrutamento especializado Robert Half, 45,6% dos profissionais nunca pediram um aumento."Ainda existe o tabu de que de negociar salário pode passar uma imagem negativa", disse o gerente de recrutamento, Mário Custódio. "Desde que o profissional tenha argumentos, resultados consistentes e comprove a sua evolução de forma concreta não há problema em abordar o tema com seu gestor direto", explicou.Por outro lado, a pesquisa aponta que 38,6% dos profissionais pretendem pedir aumento ainda neste ano. E as chances de conseguir são boas. Cerca de 70% dos que pediram o reajuste conseguiram.O estudo aponta que na metade dos casos, o aumento salarial é concedido espontaneamente por mérito e resultados alcançados. Apenas 10,2% são resultado de um pedido direto dos profissionais aos chefes. Outros 30% dos reajustes vêm com as promoções e 6,2% acontecem via contraproposta.Entre aqueles que fizeram o pedido, 32,2% conseguiram o valor pedido, 26,3% receberam menos e 10,2%, receberam mais do que solicitaram. Para 38,3% dos profissionais, o aumento foi resultado do trabalho desenvolvido. Já 16,6% acreditam que a valorização foi graças ao aumento de volume de trabalho e responsabilidades e 14,2% dizem que a conquista das metas fizeram com que conseguissem o aumento.De acordo com a Robert Half, para conseguir um aumento é preciso entender se a empresa tem condições para reajustar seu salário e estar atualizado sobre os salários no mercado em que atua e o cargo. É importante também não enganar ou omitir informações sobre ofertas de emprego e remuneração maior.A pesquisa ainda aponta que, para 47,1% dos profissionais, a melhor estratégia é falar com o chefe logo depois de um projeto ter sido bem executado. Já 21,8% dizem não ter estratégia.

Jorge Caetano Fermino

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Ago 31
Salário mínimo em 2013 será R$ 670,95, determina Ministério do Planejamento
Brasília – O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) enviado hoje (30) ao Congresso Nacional. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais. Agência Brasil

Teto das aposentadorias deve ir para R$ 4.112 em 2013
O governo entregou ontem ao Congresso o projeto da Lei Orçamentária para 2013 e aumentou a previsão da inflação neste ano para 5%.Com isso, o teto das aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverá passar a R$ 4.112, a partir do ano que vem.Se os aposentados não conseguirem negociar um aumento acima da inflação, esse será o índice aplicado a todos os benefícios previdenciários com valor acima do salário mínimo.Na prévia do Orçamento, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) conseguiram incluir uma emenda prevendo a criação de uma política para a discussão da valorização das aposentadorias acima do salário mínimo.As negociações seriam entre o governo, o Congresso Nacional e as entidades que representam os aposentados do INSS. Agora SP

INSS mudará revisão dos auxílios, afirma sindicato
O INSS alterou o calendário de pagamento da revisão dos auxílios, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, João Batista Inocentini.O novo cronograma favorece os segurados que têm entre 46 e 59 anos e ainda recebem um benefício por incapacidade.A previsão do INSS é pagar os atrasados desses segurados entre 2014 e 2016.Segundo Inocentini, terá o depósito antes quem tiver uma bolada menor a receber.O calendário será similar à estratégia de pagamentos usada na revisão do teto: recebeu primeiro quem tinha até R$ 6.000, depois quem tinha entre R$ 6.000,01 e R$ 15 mil.Ainda receberão em novembro deste ano os segurados que têm entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil. Agora SP

Anatec elege os melhores de 2012
A Associação Nacional dos Editores de Publicações Segmentadas (Anatec) realizou, na última terça-feira (28), a VIII edição do Prêmio Anatec. O evento tem como objetivo premiar os destaques da indústria da comunicação segmentada no País. Foram 12 categorias que reconheceram editoras pelo seu conteúdo, design, lançamentos, inovações e plataformas digitais. Em meio a jornalistas, editores, publishers, designers, publicitários e outros profissionais do meio da comunicação, a associação preparou quatro homenagens especiais. Antônio Toledano, co-presidente da Pátria Publicidade, subiu ao palco para receber a homenagem de Profissional de Mídia do Ano. Em seguida, foi a vez de Audálio Dantas, diretor-executivo da Revista Negócios da Comunicação (Editora Segmento MC), para receber o troféu de Jornalista do Ano. Flávio Rezende, diretor nacional de mídia, recebeu o prêmio de Agência do Ano em nome da DPZ. O último homenageado foi Caio Barsotti, presidente do Conselho Executivo de Normas-Pradrão (Cenp), como Personalidade do Ano. O evento é considerado um dos mais importantes para as publicações segmentadas, que hoje somam mais de 4 mil títulos com 1.600 bilhão exemplares circulando anualmente. O evento contou com a presença de mais de 500 pessoas e aconteceu na sede da Fecomércio, em São Paulo. Acesse a lista completa dos vencedores neste link. Meio e Mensagem 

Embala NE mostra potencial do mercado nordestino
A Embala Nordeste, Feira Internacional de Embalagens e Processos, entra em sua 7° edição com ótimas expectativas de negócios. O evento, que começou nesta terça-feira (28) e vai até o dia 31 de agosto (sexta), no Centro de Convenções de Pernambuco, e contará com 230 expositores representando 512 grandes marcas do Brasil e exterior. Entre máquinas, embalagens e matérias- primas, a feira, que vai ocupar todos os 25 mil metros quadrados do pavilhão, deve movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão em negócios, durante e no período pós-feira, e atrair um público de 20 mil compradores durante os quatro dias de evento. Além das tradicionais áreas de embalagens e processos, os segmentos representados pela ALIMENTÉCNICA, tecnologia para indústrias de alimentos e bebidas, estarão fortalecidos com expositores de renome. Já a PROMOPRINT, vai trazer ao Recife os maiores fornecedores da indústria gráfica com prestadores de serviço em impressão digital, flexografia e serigrafia. CeluloseOnline 

Negociações salariais têm melhores resultados deste 1996, segundo o Dieese
Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quinta-feira (29).Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC.De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%.O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC.Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação. (Fonte: Agência Brasil)

Deputados e governo discutem alternativa para o fator previdenciário
Governo concorda com a substituição do fator previdenciário pela fórmula 95/85, mas em troca quer a aprovação de idade mínima para requerer aposentadoria e não concorda com a retroatividade do fim do fator.Treze anos depois de entrar em vigor em meio a muita polêmica, o fator previdenciário pode estar chegando ao fim. Deputados e governo buscam um acordo que permita votar, após as eleições municipais, o projeto (PL 3299/08) que acaba com o mecanismo usado na concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. O acordo se encaminha para a aprovação da fórmula proposta pelo deputado licenciado Pepe Vargas (PT-RS), atual ministro do Desenvolvimento Agrário, chamada de “regra 95/85”.A regra estabelece que o trabalhador poderá se aposentar quando o somatório da idade e do tempo de contribuição for de 95 para homens e 85 para mulheres. Por exemplo, o homem poderá requerer a aposentadoria quando tiver 60 anos de idade e 35 de contribuição. Atualmente, para evitar que o fator reduza a aposentadoria, um homem de 60 anos precisa ter 40 anos de contribuição ao INSS. A fórmula integra o substitutivo que Vargas apresentou ao PL 3299 na Comissão de Finanças e Tributação e que nunca foi votado.O governo informou aos líderes da base aliada, em junho, que concorda com o fim do fator, mas em troca quer a aprovação de uma idade mínima para requerer aposentadoria e não concorda com a retroatividade do fim do fator. Ou seja, os que se aposentaram com as regras atuais não se beneficiariam com a sua extinção. As mudanças nas regras previdenciárias seriam feitas por meio de uma emenda substitutiva durante a votação do projeto no Plenário da Câmara. Segundo o Executivo, a emenda reduziria o impacto fiscal provocado pelo fim do fator previdenciário.Segundo Boletim Estatístico da Previdência Social divulgado em julho de 2012, o número de segurados do INSS é de 4,8 milhões com despesa mensal de 6,5 bilhões. O valor médio da aposentadoria urbana é de R$ 1.361,24 e rural de R$ 759,42.
Dúvidas
Para os parlamentares, a regra 95/85 é a que obteve o maior consenso até agora entre as dezenas de projetos que tramitam na Câmara e no Senado sobre o fim do fator, e por isso tem maior chance de ser aprovada. Mas ainda restam algumas dúvidas. Por exemplo, o substitutivo do deputado Pepe Vargas estabelece que o valor da aposentadoria, uma vez cumprida a fórmula 95/85, será calculado pela média simples de 70% das maiores remunerações do trabalhador. Atualmente, o valor é dado sobre a média de 80% das maiores remunerações.A diferença é significativa. Um percentual maior dilui os salários do contribuinte durante a vida laboral, fazendo com que a média final seja menor. Não é por outro motivo que o movimento de aposentados defende a restauração do cálculo que havia antes da entrada em vigor da lei do fator (9.876/99), quando a aposentadoria era definida pela média dos 36 últimos salários.Também não está claro se haverá algum mecanismo para alterar, ao longo do tempo, a soma 95/85, incorporando o aumento da expectativa de vida da população.“O fator é uma crueldade com o aposentado”, reclama o deputado Chico Alencar (PSol-RJ). Segundo ele, a fórmula proposta por Pepe Vargas, ainda que não seja a ideal, “é mais do que razoável”.O senador Paulo Paim (PT-RS) também concorda com a fórmula 95/85. Ele é autor do primeiro projeto que originou a discussão do fim do fator no Congresso, em 2000, quando ainda era deputado. O texto original apenas extinguia a aplicação do fator e acabou arquivado na Câmara (PL 3.746/00).Segundo o senador, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva também concordava com a substituição do fator pela fórmula 95/85, mas que o debate não teria avançado no seu governo porque as centrais sindicais eram contra o mecanismo discutido na Câmara.Hoje, a situação seria diferente. “Todas as centrais e federações estão entendo que este é o caminho viável. Espero que neste ano, de uma vez por todas, a gente destrua esse maldito fator, que é um crime contra o trabalhador.
”Veto
O fim do fator previdenciário já havia sido aprovado pelo Congresso em 2010. Durante a votação da Medida Provisória 475/09, que reajustava as aposentadorias (transformada na Lei 12.254/10),os parlamentares aprovaram uma emenda que acabava com o fator a partir de 1º de janeiro de 2011. O dispositivo, no entanto, foi vetado pelo então presidente Lula. (Fonte: Agência Câmara)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

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