Ago 21
Funcionário ganha hora de sobreaviso pelo uso do celular
A Primeira Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) reconheceu o direito de um gerente de almoxarifado receber horas de sobreaviso por ficar à disposição da empresa no celular.O funcionário disse que tinha que atender o telefone todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados.O sobreaviso é caracterizado pela limitação na liberdade do trabalhador de utilizar seu tempo de folga por determinação da empresa.Neste caso, ele deve receber 1/3 da hora que ele ficava em casa com o celular. Se ele for chamado pela empresa, deverá ter hora extra.A empresa recorreu da decisão e disse que o regime de sobreaviso existe quando o empregado está impedido de sair da residência, o que não era o caso do gerente. Agora SP

Professor é 1º pai biológico a ter licença-paternidade de quatro meses
"Eu vou persistir". Essa é a frase que acompanha o professor de enfermagem Marcos Antonio Mendonça Melo, 36, há seis meses, desde que ele descobriu que sua ex-namorada não queria ter o filho dos dois.Ele buscou na Justiça o direito de receber licença-paternidade para cuidar sozinho da criança. A decisão do juiz Rafael Margalho prevê, de forma inédita, que o pai se afaste por quatro meses e receba o salário, garantido pelo INSS.Conheci a mãe do meu filho por meio de um amigo. Não chegamos a ter um relacionamento sério, saímos algumas vezes durante um ano. Em fevereiro, grávida de quatro meses, ela me disse que não nasceu para ser mãe. A partir daí, não tive dúvida de qual seria o meu papel.Como ela também morava sozinha em Campinas e não queria contar para ninguém que estava grávida, combinamos com meus pais e ela ficou com eles em Presidente Venceslau (SP). Eu não falei que já tínhamos decidido que eu iria cuidar sozinho do meu filho porque não queria que rejeitassem ela em casa.Passei quatro dias com eles e depois voltei para Campinas, porque precisava trabalhar. Só retornei quando o Nicholas ia nascer. Eu já tinha montado todo o enxoval e arrumado a bolsa para levar à maternidade.Quando o bebê nasceu, fiquei muito emocionado. Ter um filho era um sonho que eu tinha desde os 23 anos, e que eu achava que não se realizaria mais. Vi ele e pensei: "Agora é de verdade". Pedi uma toalha para dar o primeiro banho nele e me perguntaram: "Mas você consegue?".A mãe dele não queria amamentar e eu pedi para que esquentassem o leite que comprei, mas recusaram. No segundo dia, deixaram dar a mamadeira porque insisti muito. Fiz isso escondido outras vezes, para ninguém reclamar.Passamos uma semana na casa dos meus pais. Eu sempre tive o sono pesado e fiquei com medo de que o Nicholas chorasse à noite e eu não acordasse. Pedi para minha mãe me acordar caso eu não levantasse. Mas bastou o primeiro movimento dele e eu despertei. Nesse momento, pensei: estou apto.Antes de ir embora, expliquei a situação à minha mãe. A princípio, ela estranhou. Sei que ela esperava uma família mais tradicional, mas pedi que respeitasse nossa decisão.Quando voltamos para Campinas, assinamos a guarda amigável e eu abri mão da pensão. O conciliador achou a situação inédita. Após sair do fórum, deixei a mãe do meu filho em casa. Ela disse "espero que vocês sejam muito felizes" e desde então somos só eu e o Nicholas.
Dias difíceis
Os primeiros dias foram difíceis. Eu acordava três ou quatro vezes à noite para dar mamadeira e de manhã tinha que ir trabalhar com ele. Os berçários não o aceitavam por ele ainda não ter tomado todas as vacinas.Sempre acompanhado dele, pedi a licença [maternidade] no INSS e não permitiram por não ser algo previsto em lei. Passei também pela Defensoria do Estado de São Paulo e indeferiram meu pedido.Em seguida, fui até a Defensoria Pública da União e explicaram que minha situação era atípica. Mesmo assim, queria tentar.Entre as primeiras conversas com a defensora pública e a decisão da Justiça se passaram apenas dez dias. Achei que o Nicholas ia fazer 15 anos e eu ainda não teria uma resposta. Fiquei impressionado quando soube que o juiz tinha aprovado.Me sinto realizado por saber que consegui algo tão importante. Meu filho é minha motivação e espero que nosso caso também seja motivador para outros pais. (Fonte: Folha de S.Paulo)


Município de São José do Rio Preto recebe a Semana de Artes Gráficas em agosto
Localizada no interior do Estado de São Paulo, a cidade de São José do Rio Preto sediará a edição de agosto da Semana de Artes Gráficas (SAG), entre os dias 20 e 24.Realizadas pela ABTG, as SAG’s são a principal oportunidade para os profissionais gráficos aprimorarem seus conhecimentos técnicos. O evento será promovido no Plaza Inn Nacional, localizado no bairro de Mansour Daud. No decorrer da semana, os participantes poderão acompanhar seminários sobre gestão, liderança, otimização da impressão em offset, estratégias de vendas, entre outros assuntos do universo gráfico. No terceiro dia do evento, haverá também a palestra “Prova digital e aplicações para gráficas com impressões de grandes formatos em solvente e UV”, promovida pela Dprinter / Roland. O evento é patrocinado pela ABIGRAF-SP, Dprinter / Roland e tem o apoio do Sindicato das Indústrias Gráficas de São José do Rio Preto (SIGRARP). Para se inscrever gratuitamente no evento, ou obter mais informações, basta acessar o site ou entrar em contato pelo e-mail sag©abtg.org.br.  Abigraf 

Justiça multa frigorífico em R$ 203 mil por deixar de dar ginástica laboral
Um frigorífico de Ji-Paraná, no interior de Rondônia, foi condenado a pagar multa de R$ 203 mil, que será revertida a um centro local de recuperação de dependentes químicos. Segundo decisão da 1ª Turma Recursal Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 14ª Região divulgada nesta segunda-feira, a empresa descumpriu Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho. Nele, ficou acordado que o frigorífico implementaria ginástica laboral com pausas programadas, melhoraria a iluminação dos postos de trabalho, fiscalizaria e adaptaria os equipamentos usados para proteção individual, entre outros. Cabe recurso da decisão.Pelo termo, a empresa deveria, ainda, realizar exames médicos ocupacionais dos empregados, conscientizar os funcionários sobre os riscos a que estavam submetidos, além de criar brigadas de incêndio e outras exigências para evitar acidentes de trabalho.Segundo o TRT, a execução do termo foi inspecionada por auditores da Superintendência Regional do Trabalho e foi estipulada multa na 1ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná de R$ 5 mil para cada cláusula descumprida e outros R$ 500 para cada trabalhador afetado pelo descumprimento. O TRT afirma que o frigorífico entrou com recurso, mas a 1ª turma do TRT entendeu que houve o descumprimento "injustificado" de parte das obrigações e, por isso, modificou o valor para R$ 203 mil. Folha On Line

Jorge Caetano Fermino



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Ago 20
Produção da indústria gráfica nacional cai 0,6% no primeiro semestre de 2012 
O desempenho da Indústria Gráfica nacional no primeiro semestre de 2012 sofreu decréscimo de 0,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme revela balanço elaborado pela consultoria econômica Websetorial para a ABIGRAF Nacional. A comparação entre os primeiros semestres de 2012 e 2011, por segmentos gráficos, mostra resultados positivos para alguns tipos de produtos impressos, como o de embalagens, que registrou expansão de 2,3%; e o de embalagens impressas de papel ou papelão de uso geral, com crescimento de 3,2%. No mesmo período, a retração foi percebida nos segmentos de Impressos Comerciais, com decréscimo de  10%; de Jornais (2,6%); de Embalagens Impressas de Plástico (2,3%); e produtos gráficos Editoriais (0,4%), em especial os livros. “Por outro lado, no acumulado dos últimos 12 meses, julho/2011 a junho 2012, o resultado foi positivo, com crescimento de 0,78%”, informa Fabio Arruda Mortara, presidente  da ABIGRAF Nacional, sobre o estudo, que baseia seus índices nos dados do IBGE. No primeiro quadrimestre de 2011, US$ 41,6 milhões em livros foram importados. No mesmo período deste ano, foram US$ 47,6 milhões. Entre junho de 2011 e junho de 2012, 1.287 vagas foram fechadas (1,2% do total). RV&A 

Magistral projeta crescimento no segundo semestre deste ano  
Apesar de um cenário sem muitas perspectivas em relação às vendas para este segundo semestre de 2012, a Magistral Embalagens, informou que está otimista e aposta num crescimento de 25% em relação ao primeiro semestre do ano. A empresa apresentou resultados positivos no índice de produção nos últimos meses. Em julho, por exemplo, registrou um volume de 60 milhões de cartuchos rodados, número que representa produção superior a todos os outros meses do ano juntos. Este crescimento em julho foi de 15% em relação ao mês anterior e para agosto, ao que tudo indica, o esperado é superar este índice. Para este segundo semestre, a estimativa da empresa é atingir a produção de 85 milhões de embalagens/mês. Em 2011, a empresa investiu em equipamentos e tecnologias, além de passar por uma ampliação na sua estrutura, que possibilitou um crescimento expressivo da sua capacidade produtiva. Por conta disso, para 2013 a meta é atingir a marca de 100 milhões de embalagens/mês. Professional Publish

Inadimplência das empresas entra em trajetória de queda  
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas e do Consumidor, cuja metodologia permite antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, apontou queda para o segundo semestre. O Indicador recuou 0,3% em junho de 2012, na comparação com maio/12, atingindo o patamar de 102 pontos. O comportamento demonstrado pelo índice sinaliza que os níveis de inadimplência das empresas exibirão trajetória de suave declínio ao longo do segundo semestre deste ano. Segundo os economistas da Serasa Experian, a tendência de melhora da inadimplência das empresas está relacionada com a gradativa queda da inadimplência dos consumidores e com o processo de reativação do crescimento econômico esperado para o segundo semestre de 2012. Os economistas apontam também as sucessivas reduções das taxas de juros que favorecem a situação financeira das empresas por reduzir seus custos de capital de giro, bem como estimular processos de renegociação de dívidas em atraso junto aos credores financeiros. O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor recuou 1,5% em junho de 2012, na comparação com maio/12, atingindo o valor de 95,3. A sequência de quedas mensais realizadas pelo indicador sinaliza que a inadimplência do consumidor consolidará trajetória de recuo ao longo do segundo semestre deste ano. A aceleração da atividade econômica, a continuidade de redução das taxas de juros, a manutenção das taxas de desemprego em patamares historicamente baixos e o maior rigor das instituições financeiras na concessão de crédito contribuirão para a melhora gradativa do cenário da inadimplência do consumidor durante o segundo semestre de 2012.  Abigraf

Conjuntura: seguro contra desemprego cresce 175% no primeiro semestre no país
O seguro contra desemprego e perda de renda cresceu quase 175% no país no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2011, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).O produto teve o melhor desempenho entre as modalidades de seguro de pessoas, que abrangem seguros de vida, acidentes e outros.A contratação de apólices da categoria, geralmente oferecidas por redes de varejo nas vendas de eletroeletrônicos, registrou volume superior a R$ 64 milhões."O tíquete é baixo. Representa uma pequena parte do bem que está sendo financiado e que pode ser desde um liquidificador até um automóvel", diz Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência e coordenador do fórum do setor, organizado pela FenaPrevi nos próximos dias 21 e 22.No financiamento de um veículo de cerca de R$ 30 mil em 60 parcelas, por exemplo, o custo mensal do seguro contra desemprego fica em aproximadamente R$ 25, segundo a entidade.O seguro de um produto de R$ 1.000, financiado em 24 vezes, tem um custo em torno de R$ 1,40 ao mês.É crescente o número de varejistas que fazem convênios com seguradoras para distribuir o produto, segundo Oliveira."As empresas procuram para se proteger da inadimplência. Houve massificação da oferta enquanto o consumo de bens e de crédito cresceram no país", afirma. (Fonte: Folha de S.Paulo)

Conjuntura: salários crescem mais nas micro e pequenas empresas
Antes facilmente "trocadas" pelas grandes companhias, as micro e pequenas empresas já conseguem atrair e reter bons e promissores talentos. Segundo Yara Cunha, consultora organizacional, isso é resultado de aplicações de modernas práticas na gestão de recursos humanos. "Muitas pequenas empresas já investem seriamente em benefícios, treinamento e políticas de RH bem definidas", afirma a consultora. "Claro que ainda há muito que melhorar, mas hoje o que define uma organização já não é apenas o seu tamanho."Por outro lado, o fator remuneração, quase sempre decisivo nas escolhas profissionais, ainda apresenta grande diferença. As grandes companhias seguem remunerando melhor. Mas até mesmo isso está mudando.Um estudo divulgado pelo Sebrae no início do ano mostrou que, entre os anos 2000 e 2010, o valor médio dos salários pagos pelas micro e pequenas cresceu em média 14,3%. Já a remuneração média das grandes empresas aumentou apenas 4,3%.Ainda segundo o Sebrae, em 2011 as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 85% dos postos de trabalhos criados na economia. Em parte porque, diferentemente das grandes corporações, são menos suscetíveis às crises internacionais.Mas, para o engenheiro e administrador de empresas Carlos Carnevali Jr., um outro fator também foi fundamental para a mudança: qualidade de vida."Nas grandes, processos burocráticos de pouca importância tornam a jornada de trabalho longa e exaustiva. Hoje posso escolher uma manhã da semana para passar com meus filhos. Isso é praticamente inconcebível em uma grande empresa." (Fonte: Folha de S.Paulo)

Conjuntura: atividade econômica brasileira registra crescimento em junho
A atividade econômica brasileira registrou crescimento de 0,75% em junho, na comparação com maio deste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), considerado o mais adequado pelos economistas para esse tipo de comparação. Em relação a igual mês do ano passado, sem ajustes, houve crescimento de 0,99%.Apesar do resultado positivo, os dados indicam que o ritmo de expansão da atividade econômica acabou sendo menor no segundo trimestre deste ano, ao atingir 0,38%, ante o período de janeiro a maio deste ano. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o quarto trimestre do ano passado, o crescimento havia chegado a 0,63%.Na comparação entre o segundo trimestre deste ano e igual período de 2011, houve crescimento de 0,68%, de acordo com os dados sem ajustes.No primeiro semestre deste ano, o IBC-Br cresceu 0,87% (sem ajustes), na comparação com igual período de 2011. Em 12 meses encerrados em junho, o IBC-Br, sem ajustes, registrou crescimento de 1,2%.O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica e contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. O Copom tem reduzido a taxa básica como uma forma de estimular a atividade econômica brasileira, que enfrenta efeitos da crise econômica internacional. Os cortes têm sido feito desde agosto do ano passado. Atualmente, a Selic está em 8% ao ano.O governo também tem adotado também outras medidas de estímulo. Na última quarta-feira (15), foi lançado um programa de concessões de rodovias e ferrovias. Nesta quinta (16), o Ministério da Fazenda anunciou o aumento de R$ 42,2 bilhões no limite de contratação de operação de crédito para 17 estados.Este ano, o governo também reduziu impostos para estimular a venda de eletrodomésticos, móveis e carros e anunciou medidas para agilizar as compras governamentais. Também houve redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 6% para 5,5%.A economia em ritmo mais lento tem levado à revisão das estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em junho, o BC revisou a projeção para este ano de 3,5% para 2,5%. Já a de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC caiu de 1,85% para 1,81%, este ano. (Fonte: Agência Brasil)
Jorge Caetano Fermino

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Ago 17
Ponto  eletrônico  para  MPEs  será  obrigatório  a  partir  de  3 de setembro
Sobre a obrigatoriedade do ponto eletrônico, o ministério explica que as que têm até 10 empregados estão desobrigadas de utilizar qualquer sistema de ponto.SÃO PAULO - As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) devem se adequar ao ponto eletrônico até 3 de setembro. De acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nos primeiros 90 dias, a fiscalização é orientativa, para indicar falhas na implantação.Sobre a obrigatoriedade do ponto eletrônico para as MPEs (Micro e Pequenas Empresas), o ministério explica que as que têm até 10 empregados estão desobrigadas de utilizar qualquer sistema de ponto. Já as empresas que possuem mais de 10 funcionários podem utilizar um dos dois outros sistemas permitidos: manual ou mecânico. Assim, a utilização do sistema eletrônico é opcional.Sobre o questionamento do custo do equipamento, o MTE declara que é possível encontrar o produto com preço de venda ao consumidor na faixa de R$ 2.850, valor muito próximo dos equipamentos anteriores.
Sobre a medida
As MPEs são as últimas a se adequar ao Portaria. Os primeiros foram os empregadores da indústria, no comércio em geral, no setor de serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação que são obrigados a usar o registro eletrônico desde 2 de abril. Infomoney

Pesquisadores produzem primeiras microimagens com resolução de 100.000 dpi
Pesquisadores da A*STAR (agência do governo da Cingapura), que pertencem ao instituto de pesquisa e engenharia de materiais, desenvolveram um método para criar imagens precisas e coloridas com 100.000 dpi (cem mil pontos por polegada) por meio de estruturas nanométricas, sem a necessidade de tintas e pigmentos. Uma imagem de exemplo demonstrada por eles tinha 50 micrometros (um milionésimo de metro) de tamanho. Essa tecnologia permite que a coloração seja tratada como um processo que não precisa de tinta, e sim, como um processo litográfico, o que pode, potencialmente, revolucionar o modo como imagens são impressas. Essa tecnologia pode ter uso futuro em displays de altíssima resolução e arquivamento de alta quantidade de dados. "A resolução de imagens coloridas impressas depende muito do tamanho e do espaço entre nanopontos de cor individuais", explicou o Dr. Karthik Kumar, um dos principais pesquisadores envolvidos. "Quanto mais pontos estão juntos - e por causa de seu tamanho menor - maior será a resolução da imagem. Com a habilidade de posicionar com precisão esses pontos coloridos extremamente pequenos, seremos capazes de demonstrar a altíssima e teórica resolução de um impresso colorido de 100.000 dpi." Dr. Joel Yang, líder do projeto de pesquisa, acrescenta que "ao invés de usar diferentes pigmentos para diferentes cores, codificamos cada informação de cor no tamanho e posição de pequenos discos de metal. Esses discos, então, interagem com a luz por meio de um fenômeno de ressonâncias do plasmão [excitação coletiva de elétrons em um sólido]. A equipe do projeto construiu uma base de dados de cores que corresponde a uma nanoestrutura de padrões, tamanhos e espaçamentos específicos. Essas nanoestruturas foram então posicionadas de acordo. De modo similar a uma criança que colore uma imagem pelo número indicado em suas partes, os tamanhos e as posições dessas nanoestruturas definiram o que seriam os números. Mas, ao invés de ir colorindo cada área sequencialmente com uma tinta diferente, um filme de metal uniforme e ultrafino foi depositado através de toda a imagem, de modo que as cores codificadas apareceram todas de uma vez, como se fosse mágica!" Desktop 

Governo deve liberar pelo menos R$ 12 bilhões para reajustes de servidores em greve
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, confirmou hoje (16) que o governo estuda desembolsar pelo menos R$ 12 bilhões para reajustes dos servidores federais em greve. Servidores de mais de 30 órgãos federais estão parados. Nas universidades federais, a greve já dura cerca de três meses.“Esse é um número inicial. Pode sofrer alteração, porque vamos ter uma negociação longa com o funcionalismo, carreira por carreira. O [Ministério do] Planejamento é quem está cuidando desse tema”, disse Carvalho.O número está bem abaixo dos R$ 92,2 bilhões necessários para atender a todas as demandas de reajuste dos servidores, segundo cálculo do Ministério do Planejamento.O valor inclui a negociação com técnicos e professores de universidades federais, para quem o governo já apresentou proposta; e as demais categorias, que ainda não receberam oferta oficial do governo. A previsão é que o Ministério do Planejamento apresente ainda esta semana uma contraproposta às reivindicações dos grevistas. Agência Brasil 

Vendas no varejo voltam a crescer em junho, diz IBGE
Rio de Janeiro – As vendas no comércio varejista brasileiro cresceram 1,5% e 1,9% na receita nominal em junho em relação ao mês anterior, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados hoje (16). A alta nas vendas ocorre após o resultado negativo observado em maio. Pelo quarto mês consecutivo, a receita nominal teve taxa positiva.Em relação a junho do ano passado, o volume de vendas teve acréscimo de 9,5%. No acumulado do primeiro semestre de 2012, a alta foi 9,1%. Nos últimos 12 meses, a taxa subiu 7,5%. Para os mesmos períodos, a receita nominal de vendas aumentou 12,8%, 12,1% e 11,5%, respectivamente.Entre as dez atividades pesquisadas, apenas o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve queda nas vendas em junho (- 8,9%), com ajuste sazonal. As demais atividades apresentaram crescimento com destaque para veículos, motos, partes e peças (16,4%); móveis e eletrodomésticos (5,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%).Na comparação de junho deste ano com junho de 2011, sem ajuste sazonal, somente as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação caíram (-14,6%). Na mesma comparação, as vendas subiram 11,3% dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 11,5% dos móveis e eletrodomésticos, 11,3% dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e 6,8% dos combustíveis e lubrificantes. Agência Brasil

Oferta de empregos cresceu em julho com aumento de 142 mil postos de trabalho
Brasília – A oferta de empregos com carteira assinada cresceu 0,37% em julho, comparado ao mês anterior, o que significa mais 142.496 novos trabalhadores no mercado, como mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado hoje (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).De acordo com o diretor do Departamento de Empregos e Salários, Rodolfo Torelly, foi o segundo mês do ano em que a geração de empregos foi maior que em igual período do ano passado, juntamente com março. Houve 1.753.241 admissões e 1.610.745 desligamentos em julho.Análise técnica do Caged diz que “o bom desempenho de julho parece indicar uma reação do mercado de trabalho em relação ao comportamento mais modesto verificado no primeiro semestre do corrente ano”. Foram criados 1.232.843 empregos no acumulado de janeiro a julho deste ano, 26,47% a menos que os mais de 1,677 milhão de empregos no mesmo período de 2011.Rodolfo Torelly disse que houve expansão generalizada do emprego em todas as atividades, com destaque para o setor de serviços, que gerou 39.060 postos de trabalho no mês (0,25%), acompanhado pela construção civil (mais 25.433 vagas) e pela indústria de transformação (mais 24.718 postos).Em termos percentuais, porém, a expansão mais significativa ocorreu na agricultura, que empregou 23.951 novos trabalhadores, com crescimento de 1,42% sobre o mês anterior. O Caged ressalta também os aumentos de 22.847 postos no comércio, 1.717 vagas da extração mineral, 1.598 novos empregos nos serviços industriais de utilidade pública e 3.161 contratações na Administração Pública.Em termos geográficos, todas as regiões tiveram desempenho positivo: Sudeste (83.093 postos de trabalho ou 0,40%), Nordeste (21.184 postos ou 0,35%), Sul (13.060 vagas ou 0,19%), Norte (12.883 postos ou 0,75%) e Centro-Oeste (12.276 vagas e expansão de 0,42%).O Caged também mostra evolução do emprego nos 26 estados e no Distrito Federal, com destaque em números absolutos para São Paulo (47.837), Minas Gerais (19.216), Rio de Janeiro (13.439), Pará (6.759), Ceará (6.695) e Mato Grosso (5.827). Destes, as maiores expansões foram registradas no Mato Grosso (0,97%), Pará (0,96%) e Ceará (0,64%). Agência Brasil 

Empresário da indústria está mais otimista, mostra pesquisa da CNI
Brasília - Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a confiança do empresário do setor cresceu 1,2 ponto em agosto sobre o mês anterior, atingindo 54,5 pontos, após forte queda em julho em relação a junho. Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado.As informações são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), cujos indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa otimista, e abaixo, falta de confiança. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de agosto com 2.363 empresas. Dessas, 843 são de pequeno porte, 920 são médias e 600 são grandes.O aumento do otimismo dos empresários de um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI. A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa.O Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo tamanho da empresa. A confiança do setor em agosto, em relação a julho, subiu para os industriais de todos os portes de empresas e praticamente de todas as regiões, com exceção do Nordeste, cujo indicador ficou estável em 57,7 pontos, o mais elevado na comparação regional.Entre os segmentos industriais, de acordo com os dados levantados pela CNI com as indústrias do país, houve alta no Icei para a de transformação e a de construção. Já o índice da indústria extrativa caiu 3 pontos em agosto ante julho, registrando 54,1 pontos.Dos 28 setores da indústria de transformação pesquisados para o Icei, o madeireiro e o de manutenção e reparação registraram falta de confiança, com índices abaixo de 50 pontos.Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os industriais brasileiros continuam pessimistas, de acordo com o Icei. O índice registrou 46 pontos em agosto e se mantém abaixo da linha dos 50 pontos.Em contrapartida, as expectativas dos empresários sobre os meses seguintes continuam positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses teve alta de 0,7 ponto sobre julho, registrando, neste mês, 58,7 pontos. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino


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Ago 16
SP perde uma banca ao dia; editoras lamentam  
A cada dia útil, uma banca fecha ou é ameaçada de fechamento na capital paulista, apontam números do Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de São Paulo (SindjorSP). Segundo a entidade, em 2007 a capital paulista tinha mais de cinco mil bancas. Hoje, são menos de 3,9 mil, pouco mais da metade do que existe em Buenos Aires, na Argentina. Em 2012, a fiscalização se intensificou e o número de encerramento de bancas chega a duas por dia. As razões são as mais diversas: da mudança do hábito de leitura dos paulistanos, que passaram a adotar as plataformas digitais, ao surgimento de novos pontos de venda, em supermercados, livrarias e lojas de conveniência. No entanto, a maior causa de fechamento das bancas na cidade é a legislação e a ação da prefeitura, que vem cassando os TPUs (Termo de Permissão de Uso) de dezenas delas ao mês. Para as editoras de jornais e revistas, o cenário complica ainda mais o desempenho dos títulos, sobretudo aqueles que dependem da venda avulsa ou têm um apelo mais popular. Além do superpovoamento das bancas, as editoras também lidam com uma distribuição geográfica irregular e um modelo de negócios que nem sempre as favorece, alegam. Padarias, cafés, lojas de conveniência de postos de gasolina, supermercados e até quiosques em shoppings têm funcionado como opção à falência das bancas tradicionais. Ainda assim, de acordo com Alexandre Buarque, diretor comercial de mercado leitor do Grupo Estado, as vendas em bancas cresceram 18% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior. “A banca representa para o Estadão aproximadamente 10% de nossas vendas e para o JT, 31%. Sem dúvida, ela é um canal fundamental”, afirma. Meio e Mensagem 

Burti lança ViaBurti Expresso em joint venture com a Latina Estúdio  
A Burti, empresa brasileira de soluções digitais e de impressão para o mercado de marketing, formou joint venture com a Latina Estúdio e assume o serviço de entrega de cópias de veiculação da produtora. Com o movimento, as empresas lançam o ViaBurti Expresso (www.facebook.com/ViaBurtiExpresso), a maior plataforma de distribuição de comerciais para mídia eletrônica da América Latina. A novidade já está disponível para o mercado e alcança 17 países latinos, podendo atender clientes globais e regionais. Além da entrega de mídia digital e física, a solução proporciona um sistema completo de gerenciamento de validade do filme, trilha, locução e imagens. Essa funcionalidade leva aos clientes o ambiente ideal para gestão de contratos de uso, produção e Condecine, englobando divisão por tipo de produção e segmento de exibição. O ViaBurti Expresso tem usabilidade simples e gera maior efetividade e dinamismo no relacionamento entre agências e veículos, com redução de prazos e custos. Com exceção das entregas físicas, toda a operação é realizada em plataforma online e os veículos recebem os arquivos digitais em qualquer tipo de suporte e formato, incluindo XDCAM, DCP, BETA, em HD ou SD. Hoje, a rede entrega mais de cinco mil arquivos de mídia impressa para cerca de três mil veículos. Já no primeiro mês de operação, o serviço ViaBurti Expresso deve entregar 480 arquivos de mídia eletrônica para emissoras e demais exibidores no Brasil e exterior. Adnews 

“Está em gestação um processo para felexibilizar a CLT”, alerta o senador Paulo Paim
Benedito Calheiros Bomfim, do alto de seus quase 96 anos, é, provavelmente, a maior autoridade em Direito do Trabalho no país. Somente isso já justificaria a publicação do texto abaixo. Porém, como acontece com autores realmente importantes, há outra razão, de natureza conjuntural, para publicá-lo.Há pouco tempo, não mais que algumas semanas, o senador Paulo Paim (PT-RS), na tribuna da casa legislativa de que faz parte, alertou: "Estou sabendo que o Poder Executivo pretende enviar ao Congresso Nacional proposta para mudar a legislação trabalhista e criar duas novas formas de contratação, a eventual e por hora trabalhada. Na prática, nós sabemos muito bem o que isso representa: a perda de direitos sociais para os trabalhadores".
O alerta do senador Paim não é um delírio, pelo contrário. No início deste mês, o jornal Valor Econômico veiculou notícia que a "presidente Dilma Rousseff prepara para depois das eleições municipais a negociação com o Congresso de duas reformas: a da previdência do INSS, em troca do fim do fator previdenciário, e a que flexibiliza a legislação trabalhista, cujo anteprojeto está na Casa Civil e que deverá dar primazia ao que for negociado entre as partes sobre o legislado, ampliando a autonomia de empresas e sindicatos." (Com jornal Hora do Povo)

Acertos pontuais: leis trabalhistas (CLT) só precisam de atualização, dizem especialistas
A um ano de completar 70 anos, a Consolidação das Leis do Trabalho está, para alguns operadores do Direito do Trabalho, caduca. Para outros, porém, a tentativa de emplacar uma reforma da CLT é apenas o pretexto para retirar dos trabalhadores direitos conquistados ao longo do tempo. Um terceiro grupo defende que é necessário atualizar questões pontuais do texto, para adequá-lo aos tempos modernos.A revista Consultor Jurídico debateu a questão com grandes nomes, durante o lançamento do Anuário da Justiça do Trabalho 2012. Confira as opiniões colhidas de ministros, desembargadores, juízes e advogados do ramo.Para o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Lélio Bentes Correa, qualquer mudança na CLT deve começar pelos direitos coletivos, em particular na questão da representação sindical. "A nossa estrutura sindical encontra-se muito hierarquizada, verticalizada e tende a manter seus dirigentes distantes da base", diz. Para exemplificar a questão, ele aponta que as confederações — o topo da hierarquia sindical — têm sede em Brasília, a centenas de quilômetros da base que pretendem representar.
Direitos indisponíveis
A opinião se baseia em diferentes questões já enfrentadas por ele e por seus colegas no TST, assim como nas instâncias inferiores, nas quais sindicatos foram parar na Justiça após negociarem direitos indisponíveis dos trabalhadores.O ministro afirma que há "um patamar mínimo de civilidade" que é irrenunciável, inegociável e indisponível, mas que tem sido negociado por sindicatos tanto de trabalhadores quanto patronais.A revisão da estrutura sindical que Correa apoia segue os moldes da Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho, da liberdade sindical. "Não é a lei ou o Estado que deve dizer qual sindicato vai representar os trabalhadores. Eles é que devem decidir a partir de seus próprios interesses e conveniências de que forma vão sobreviver", pontua.A opinião é compartilhada por seu colega de corte Luiz Philippe Vieira de Mello Filho. Segundo o ministro, no que diz respeito aos direitos individuais, a CLT é tão atual que a reforma do Código Civil de 2002 "importou" diversos elementos que já constavam na CLT, "no que concerne à conservação social e preservação da dignidade do ser humano". Já na questão dos direitos coletivos, parece faltar muito para chegar a esse patamar.O direito coletivo "já está perdendo a oportunidade de se alterar", afirma Vieira de Mello. Segundo ele, não se pode nem discutir terceirização enquanto não são alteradas as regras do coletivo. "Ninguém é contra a terceirização, mas se mudasse o direito coletivo, seria muito mais fácil equacionar questões importantes como a terceirização."
"Colcha de retalhos"
Uma ampla e geral reforma da CLT é defendida pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Renato Buratto, que preside também o Colégio dos Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho. Ele afirma que é preciso criar um Código de Processo do Trabalho e de Direito do Trabalho. Buratto chama a atual CLT de "colcha de retalhos", devido às diversas emendas que sofreu desde 1943, quando foi criada."Foi muito eficaz em 1943, mas os tempos são outros. Hoje estamos vivendo a época do processo eletrônico. Atualmente, enfrentamos questões como dano moral decorrente do vínculo de trabalho. O mundo mudou e a Emenda Constitucional 45 trouxe mais inovação para a Justiça do Trabalho, aumentando sua competência", diz o desembargador.A desembargadora convocada no TST Maria Laura Franco Lima concorda que a CLT "não está adequada ao nosso tempo". Quando foi criada, diz ela, a realidade era outra. Porém, mesmo apontando pontos em que a CLT é, como classifica a desembargadora, "extremamente omissa", como o trabalho virtual, a Consolidação não pode passar por uma reforma, na opinião de Maria Laura, mas sim por uma atualização.
Mudança sem reforma
Outro que concorda com a atualização, mas se coloca contrário a uma reforma, é o vice-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Alberto Machado. Ele explica que a ideia de construir um novo código ou uma nova legislação "a partir do zero" é uma prática que tem sido abolida mundialmente. "Isso requer tempo e a dinâmica das relações de trabalho é tão intensa que, quando o código estiver pronto, ele já estará velho".Já o presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), Renato Henry Sant'Anna, diz que a CLT pode, no máximo, ter uma ou outra melhoria pontual, mas se coloca contrário a discutir mudanças na legislação.O problema seria a criação de uma queda de braço entre empregados e empregadores, na disputa pelos direitos trabalhistas. Segundo Sant'Anna, esse não é o momento para discutir direitos, pois "se avizinha uma suposta crise econômica".  Nesse contexto, diz ele, uma disputa entre patrões e empregados seria fatal para os direitos do segundo grupo. (Fonte: Revista Consultor Jurídico)

Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas diminui inadimplência na Justiça do Trabalho
Em vigor desde o dia 4 de janeiro deste ano, a Lei 12.440/11, que institui a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) como requisito para formalização de contratos administrativos está mudando a postura de negociações entre vendedores e compradores, bem como a participação de empresas em licitações. Isso porque, a lei passa a indicar a regularidade trabalhista como elemento pré-estabelecido e impositivo para as contratações por parte da Administração Pública.Desta forma, a Fazenda Pública somente poderá celebrar contratos, convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres se comprovada a quitação de eventuais obrigações trabalhistas em trâmite na Justiça do Trabalho.Por conta disso, dados retirados do Banco Nacional dos Devedores Trabalhistas (BNDT) – banco de dados criado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) após a instituição da CNDT - revelam que, desde que foi instituída a lei, mais de 37 mil processos foram quitados, um número elevado num curto espaço de tempo."Esse é o grande objetivo da Lei da CNDT, diminuir a inadimplência do pagamento de execuções que tramitam na Justiça do Trabalho, bem como atestar a idoneidade das empresas que quitam suas obrigações trabalhistas", destaca a advogada Márcia Del Giudice, da Moreau & Balera Advogados.
Mudança de postura
Os resultados mostram que a aplicação da lei mudou a postura de inadimplentes que reconhecem a importância da quitação dos seus débitos para terem seus negócios mais sadios e viabilizar novos investimentos, como a participaçaõ em licitações."A lei protege os compradores nas aquisições, pois obriga os devedores de causas trabalhistas a quitar seus débitos antes de fecharem um negócio. Desta forma, oferece maior segurança ao investidor, diminuindo o risco de um imóvel, por exemplo, ir à leilão para se quitar uma dívida trabalhista", comenta a advogada Márcia Del Giudice.Em uma transação imobiliária, por exemplo, o documento comprova a real situação do bem que está em negociação e para se evitar aborrecimentos futuros, a especialista sempre recomenda aos seus clientes de empresas privadas que quitem seus débitos. Contudo, quando a empresa é pública o procedimento é outro."Quando o pagamento é por precatório entramos com um mandato de segurança para obter a certidão positiva com efeito negativo porque a fundação não pode ser penalizada, uma vez que não é a responsável pelo pagamento e sim o Estado que responde por ela. Assim, o credor espera a ordem de pagamento do seu precatório", esclarece a advogada. (Fonte: Cleinaldo Simões Assessoria de Comunicação)

Brizola Neto fala no Bom Dia Ministro sobre registros sindicais e qualificação profissional
O programa Bom Dia Ministro desta quinta-feira (16) entrevista o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto. No programa, o ministro fala sobre a nova regra para a criação de sindicatos, a qualificação profissional, além das diretrizes do ProJovem Trabalhador destinado a jovens desempregados com idades entre 18 e 29 anos.A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, e transmitida ao vivo, via satélite, das 8h às 9h.O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) se prepara para lançar novas regras para a criação de sindicatos. Depois de ouvir representações de trabalhadores e empregadores, o Ministério definirá critérios claros e objetivos para concessão de registros sindicais.Somente os sindicatos com autorização do MTE podem receber os recursos provenientes da contribuição sindical.
Qualificação profissional
Na área de qualificação, o ministério quer vincular as ações de formação com a modernização de todo o sistema de intermediação de mão de obra com o objetivo de aumentar a especialização do trabalho. Ainda neste ano, o MTE vai realizar parcerias para qualificar 22,5 mil trabalhadores em postos de trabalho a serem promovidos pelo mercado em razão da Copa do Mundo e Olimpíadas, nas ocupações como: motorista de ônibus urbano, camareiro de hotel, empreendedor individual e gerente de serviços culturais.Além da Copa do Mundo, o ministério, ainda em 2012, firmará parcerias para qualificar 10 mil trabalhadores no setor de telecomunicações, para diversas ocupações, como cabista e instalador reparador de fibra ótica.Há também a qualificação do trabalhador via Pronatec, que está sendo implantada pelo MTE em parceria com Ministério da Educação.  Este novo programa governamental veio aprimorar o atendimento ao beneficiário do Programa Seguro Desemprego, que agora possui, além do pagamento do benefício, uma qualificação profissional que certamente o ajudará a retornar ao mercado de trabalho com maior rapidez, podendo inclusive, retornar em um emprego melhor, pois estará mais bem capacitado.A capacitação profissional facilita o retorno do trabalhador ao mercado de trabalho e cumpre a Lei do Seguro Desemprego (Lei 7.998/1990), que prevê a articulação entre o seguro desemprego e a intermediação da mão de obra. O programa também provê assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, ao trabalhador doméstico, ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo e ao pescador artesanal.
ProJovem Trabalhador
Os jovens também estão inseridos nas ações de capacitação do Ministério do Trabalho e Emprego por meio do ProJovem Trabalhador, que prepara  eles para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda.O programa é destinado a jovens desempregados com idades entre 18 e 29 anos, e que sejam membros de famílias com renda per capta de até meio salário mínimo.  No ano passado, mais de 235 mil jovens de baixa renda de várias regiões do país foram atendidos pelo programa. (Fonte: Ascom do MTE)

Governo aprova programa para proteger empregos apresentado pelas centrais
O governo federal avaliou como positiva a proposta de criação do Programa Nacional de Estabilização e Manutenção do Emprego no Setor Privado (PNEME), apresentada na última segunda-feira (6) pelos representantes das centrais – CUT, CTB, UGT, Nova Central e Força Sindical.O presidente da CUT, Vagner Freitas explicou ao ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, que o objetivo do PNEME é proteger os empregos durante as crises econômicas e que sua implementação não implica a criação de nenhum novo imposto."Basta manter a multa de 10% do FGTS e repassar os recursos para um fundo que deve ser administrado pelo governo, pelos trabalhadores e pelos empresários".O dirigente lembrou, ainda, que os recursos não podem ser utilizados por empresas mal geridas, mal administradas. "Os recursos do fundo só serão liberados para proteger empregos nas empresas que precisarem de ajuda para contornar os efeitos de uma crise econômica".Segundo o dirigente, esses 10% estão sendo depositados na conta geral do FGTS desde 2001, quando o governo decidiu aumentar o percentual da multa que as empresas pagam em casos de demissão sem justa causa, de 40% para 50%, para recompor as perdas do FGTS com os planos Verão e Collor. Este prejuízo já foi coberto.
Proposta positiva
O ministro Gilberto Carvalho considerou a proposta positiva. "O governo vai analisar". Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff está com os olhos voltados para a questão e já disse que é preciso fazer o que for possível para proteger os empregos na iniciativa privada.O ministro pediu aos dirigentes para aprofundarem a proposta o mais rápido possível. Depois disso, ele vai marcar uma reunião com representantes dos Ministérios da Fazenda, Casa Civil e Trabalho e Emprego.
O PNEM
E foi inspirado em um modelo que existe na Alemanha há 40 anos e só é utilizado em épocas de crise econômica. Pela proposta, o fundo financia 50% dos salários dos trabalhadores e as empresas os outros 50%.Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a criação do fundo voltado à manutenção dos empregos ajudará o Brasil a crescer. "A falta de estabilidade no emprego prejudica o crescimento do País porque leva o trabalhador a ter medo do futuro, e trabalhador que não sabe se tem emprego amanhã não compra, não consome".Sérgio, que também é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, disse, ainda que, "o fundo estabilizará o mercado de trabalho, permitirá ao trabalhador ter confiança para projetar seu futuro por um tempo maior, consumir, fazendo a roda da economia girar. Essa é uma das grandes vantagens da proposta", avalia. (Fonte:CUT, publicada no portal do Observatório Social)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Ago 14
Printi anuncia plataforma de impressão on demand via internet no Brasil  
A Printi, empresa que oferece serviços gráficos virtuais, anunciou recentemente seu ingresso no mercado brasileiro, através de um novo conceito de Web2Print. O objetivo é redefinir os modelos de gráficas tradicionais, promovendo a comunicação com os clientes de forma menos burocrática. Entre as exclusividades gratuitas oferecidas estão funcionalidades de checagem técnica do arquivo, simulação do produto na tela, cotações dinâmicas, gabaritos e templates, além da centralização de todas as informações do processo estarem centralizadas em um único lugar, para que o cliente não tenha que lidar com diferentes departamentos. A empresa informou também que inicia suas atividades com aportes de grupo de investidores norte-americanos do Vale do Silício: Greenoaks Capital; investidores-anjo como Kai Schoppen, da Brandsclub; do empresário e fundador do Groupon Brasil, Florian Otto; do investidor e fundador da OLX, Fabrice Grinda; do fundador da Palantir Technologies e um dos primeiros colaboradores do PayPal, Joe Lonsdale; e do diretor de mobile & social do Google para América Latina, Peter Fernandez. No total, a Printi oferece cinco produtos principais: cartões de visita, papel timbrado, cartazes, catálogos e flyers, que podem ter múltiplas variações como cartões de fidelidade, receituários, cardápios, brochuras, panfletos entre outros. Ao todo, são mais de 6 mil permutas de produtos, com um dos maiores catálogos de impressão via internet no Brasil. Em médio prazo, a meta da empresa é oferecer todos os produtos de impressão existentes no mercado off-line na vitrine on-line, variando desde impressos simples, como revistas e livros, até impressões complexas, como as holográficas e em 3D. Outro foco é suprir as demandas gráficas de pequenas e médias empresas, facilitando o cotidiano desses clientes.Professional Publish 

Revisão dos auxílios pode aumentar a aposentadoria
O segurado que recebeu um auxílio-doença entre 1999 e 2007 e voltou a contribuir para o INSS antes de se aposentar pode ter um aumento em seu benefício com a revisão dos auxílios, que começa a ser paga em 2013.Esses segurados não têm mais direito a atrasados, que são as diferenças que o INSS deixou de pagar, mas poderão conseguir um reajuste no benefício atual.Quem ainda não se aposentou, mas recebeu um auxílio com erro, também pode pedir para o INSS corrigir as contribuições para aumentar a média salarial que será usada no cálculo de sua aposentadoria.A correção é vantajosa para quem ficou um longo período recebendo auxílio-doença e teve um período de contribuições pelo salário mínimo (hoje, R$ 622), seguido por outros sobre o teto, que hoje é de R$ 3.916,20. Agora SP

Veja como garantir acúmulo de auxílio e aposentadoria
O segurado que começou a receber auxílio-acidente até 9 de dezembro de 1997 e teve o valor do benefício cortado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após se aposentar pode entrar na Justiça para pedir o direito do restabelecimento do benefício e os atrasados.A vantagem do acúmulo é que o segurado pode ganhar mais que o teto do INSS, que hoje é de R$ 3.916,20.Quando o benefício não é acumulado, ele entra no cálculo da aposentadoria.No entanto, o valor do pagamento é limitado ao teto.Quem quiser o acúmulo vai ter que entrar na Justiça.Em março deste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) disse que só era possível acumular os benefícios para aposentarias até 1997.A discussão, porém, não está encerrada e, para a advogada Vivian Melissa Mendes, ainda vale a pena entrar com uma ação na Justiça. Agora SP

Procuradoria defende troca de benefício sem devolução
A Procuradoria-Geral da República defendeu, em um processo no STJ (Superior Tribunal de Justiça), a concessão da troca de aposentadoria do INSS sem a devolução da grana recebida pelo segurado no primeiro benefício.O parecer favorece o aposentado que voltou a trabalhar e tem esperanças de conseguir um novo benefício, em que sejam somadas as novas contribuições e a idade maior.Um segurado do Rio Grande do Norte, aposentado em 1997, tentou, no Juizado Especial Federal, ter uma aposentadoria com menos descontos.Ele perdeu em todas as instâncias e o processo chegou ao tribunal superior.Chamada a opinar, a Procuradoria defendeu a troca sem a devolução da grana e afirmou que o STJ já firmou o entendimento de que não há essa necessidade. Agora SP

Em nota, centrais sindicais criticam "autoritarismo" do governo com funcionalismo
Numa declaração de repúdio ao que classificam de "autoritarismo" do governo, as centrais sindicais oficializaram, domingo (12), apoio à greve dos funcionários públicos federais. Em nota, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT afirmam que a decisão do governo de cortar o ponto dos grevistas e de substituí-los por outros trabalhadores serve "apenas para acirrar os ânimos"."Repudiamos todas as formas de autoritarismo no trato com reivindicações legítimas dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público. Solidárias com os grevistas, as centrais sindicais reconhecem que a saída para a paralisação está na disposição das partes sentarem à mesa e negociarem até a exaustão, tendo como perspectiva a solução rápida do conflito, reduzindo, assim, os prejuízos causados aos próprios servidores e à população", destaca o documento.As paralisações, que atingem dezenas de categorias e já mobilizam cerca de 350 mil servidores, têm por objetivo a obtenção de reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. Elas atingem o atendimento à população, as operações nos portos, as aulas nas universidades federais, entre outros setores."Entendemos que a solução para a greve está na negociação. Não há saída pela repressão. Nem na ditadura se conseguiu acabar com greve por meio do autoritarismo", diz João Carlos Gonçalves, da Força Sindical.Na quarta-feira, representantes das cinco centrais sindicais se encontrarão, em Brasília, com o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, para discutir assuntos não relacionados à greve dos servidores federais. Na ocasião, entretanto, de acordo com presidente da CTB, Wagner Gomes, haverá uma tentativa de se incluir o tema na pauta da reunião. "Esperamos poder discutir essa questão com a presidente Dilma", ressaltou Gomes."Nosso objetivo é tentar retomar o diálogo. O governo tem se mostrado inflexível, ao afirmar que não tem como negociar porque não há recursos disponíveis. A principal preocupação está sendo o superávit primário. Essa é uma opção política", acrescentou. (Fonte: Valor Econômico)
Nota das centrais sindicais sobre a greve dos servidores
As centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT) apoiam a greve do funcionalismo público federal que reúne dezenas de categorias, por reajuste salarial, benefícios sociais e econômicos. No entender do movimento sindical, é legítimo os trabalhadores paralisarem as atividades para reivindicar melhores condições de vida e de trabalho.O movimento sindical apoia também o pleito dos grevistas relativo à regulamentação em lei da Convenção 151 da OIT - Organização Internacional do Trabalho, que trata das relações de trabalho na administração pública, notadamente o direito de organização e negociação coletiva para a solução de conflitos e para o exercício dos direitos civis e políticos.É justamente a falta de negociação entre as partes — postura adotada pelos governos passados — que gerou o descontentamento generalizado dos servidores, há décadas submetidos à uma política de desvalorização da carreira de servidor e de arrocho salarial.Entendemos, porém, que cortar o ponto e substituir grevistas por outros trabalhadores servem apenas para acirrar os ânimos e por lenha na fogueira do descontentamento do funcionalismo público federal.Repudiamos todas as formas de autoritarismo no trato com reivindicações legítimas dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público.Solidárias com os grevistas, as centrais sindicais reconhecem que a saída para a paralisação está na disposição das partes sentarem à mesa e negociarem até a exaustão, tendo como perspectiva a solução rápida do conflito, reduzindo, assim, os prejuízos causados aos próprios servidores e à população.
Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil)
Vagner Freitas, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
José Calixto Ramos, presidente da NCST (Nova Central)
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

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